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Hot Rods http://revistahotrods.com.br/ Único site do Brasil a falar sobre hot rods Thu, 16 Jan 2020 14:41:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.2.5 Ford Tudor 1931 para rodar muito http://revistahotrods.com.br/ford-tudor-1931-para-rodar-muito/ http://revistahotrods.com.br/ford-tudor-1931-para-rodar-muito/#respond Wed, 17 Jun 2020 15:00:52 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=3197 Editor de Hot Rods cria projeto de Ford Tudor 1931 com montagem rápida e mecânica inusitada, indicada para uso diário Texto: Flávio Faria     Fotos: Ricardo Kruppa Entre os rodders, há os que preferem ter um carro mais para exposição, com tudo original, mas só rodar nos fins-de-semana, e outros, que curtem a cultura como um […]

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Editor de Hot Rods cria projeto de Ford Tudor 1931 com montagem rápida e mecânica inusitada, indicada para uso diário

Texto: Flávio Faria     Fotos: Ricardo Kruppa

Entre os rodders, há os que preferem ter um carro mais para exposição, com tudo original, mas só rodar nos fins-de-semana, e outros, que curtem a cultura como um estilo de vida e rodam diariamente com seus projetos, normalmente com muitas adaptações para suportarem as intempéries do dia-a-dia. Editor e fotógrafo da revista Hot Rods, Ricardo Kruppa é um rodder do segundo tipo. Mesmo com muitas idas e vindas pelas estradas para acompanhar eventos e fotografar carros para a revista, a paixão pela cultura hot sempre fala mais alto e essas “andanças” pelo Brasil muitas vezes acabam acontecendo dentro de um hot rod. Carro de uso do editor, este Fordinho Tudor 1931 foi pensado para ser usado sem dó. Todo o projeto foi executado na Garage Old School, em São Paulo.

Que lata?

Apesar dos mais puristas, por vezes, torcerem o nariz, neste projeto específico a carroceria de fibra foi a melhor opção encontrada por Kruppa. “Eu estava atrás de um projeto rápido, por isso decidi fazer em fibra. A única personalização feita por mim foi no capô, que foi alongado. Esta é a única peça em lata no carro”, conta. A carroceria foi adquirida em Curitiba, das mãos do construtor Aurélio Backo, e está como veio ao mundo. “Gosto desse visual, bem nostálgico. Além disso, como não preciso me preocupar com riscos na pintura, posso curtir o carro à vontade”, explica. A única personalização foi a colocação do logo da oficina. Afinal, propaganda é a alma do negócio. Quer vitrine melhor?

Acessórios externos, como faróis, lanternas e retrovisores, foram todos trazidos nas viagens de Kruppa aos Estados Unidos, para cobertura dos eventos do Good Guys para a Hot Rods. Pouco esperto, né? As rodas foram herdadas da Veraneio, com 16” de diâmetro, e montadas em pneus 205/70. O perfil alto permite que o Fordinho enfrente as ruas esburacadas de São Paulo sem reclamar.

Por dentro, o visual é simples e funcional. Os instrumentos são originais do Fordinho e os bancos foram adaptados de um Corcel. O volante também é importado, da marca americana Grant.

Japonês

Na contramão de tudo que se costuma ver em projetos de hot rods, este Fordinho roda com mecânica japonesa. Chassi, suspensão, freios e motor são derivados de uma picape Isuzu 1991. Achou estranho? Pois saiba que a escolha não foi de propósito. Além da confiabilidade dos motores japoneses, utilizar este propulsor também teve um motivo “econômico”. “Quando pensei em montar este carro eu já tinha toda essa mecânica parada, então valeu a pena usar”, explica Kruppa.

Com 2.3L, o motor de quatro cilindros (oito válvulas) rende por volta de 100cv de potência, dependendo da configuração de alimentação. No caso do Fordinho, ela é feita por meio de carburador. Por utilizar carroceria em fibra, mais leve do que uma similar em lata, a relação peso x potência fica bastante interessante, até porque este Fordinho não foi feito para correr, mas para rodar macio, e bastante. O câmbio é mecânico, com alavanca no assoalho, de cinco velocidades. A suspensão também é original do conjunto e, por ser originário de uma picape, absorve muito bem as irregularidades do piso e transmite bastante conforto para a carroceria. O moderno sistema de freio é a disco na dianteira e a tambor na traseira. A única substituição foi da caixa de direção, original de um Mercedes Classe A.

“Já rodei mais de 20 mil quilômetros com este carro, tanto em estradas quanto no trânsito. Nunca fiquei na mão. Nesses 18 anos já tive muitos hots, mas com certeza é o meu melhor carro”, diz Kruppa. Palavra de quem entende!

Quem fez:

Garage Old School. Tel. (11) 7870-2334. Aerografia: Studio A. Te. (19) 9230-5043.

Ficha Técnica – Tudor 1931

Parte externa

Carroceria em fibra

Acessórios importados

Rodas de Veraneio 16”

Pneus 205/70

Parte interna

Bancos adaptados do Corcel

Volante Grant

Instrumentação original

Mecânica

Chassi Isuzu

Motor 4 cilindros em linha

2.3L de cilindrada

100 cv de potência aproximada

Câmbio manual de cinco velocidades

Suspensão original

Freios originais (disco na dianteira e

tambor na traseira)

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DODGE DART “77: AMOR À DISTÂNCIA http://revistahotrods.com.br/dodge-dart-77-amor-a-distancia/ http://revistahotrods.com.br/dodge-dart-77-amor-a-distancia/#respond Wed, 10 Jun 2020 15:00:39 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=2922 Empresário de Salvador está há um ano e meio restaurando Dodge Dart 1977 comprado em Curitiba e agora aguarda ansioso pela sua chegada Texto: Flávio Faria  Fotos: Ricardo Kruppa Quem disse que amores à distância não dão certo não conhece a história de Adson Queiroz, empresário soteropolitano de 36 anos, que há mais de um […]

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Empresário de Salvador está há um ano e meio restaurando Dodge Dart 1977 comprado em Curitiba e agora aguarda ansioso pela sua chegada

Texto: Flávio Faria 

Fotos: Ricardo Kruppa

Quem disse que amores à distância não dão certo não conhece a história de Adson Queiroz, empresário soteropolitano de 36 anos, que há mais de um ano e meio é dono de um Dodge Dart De Luxo 1977. A questão é que, até hoje, o proprietário deu algumas poucas voltas com o carro, isso porque o modelo foi adquirido em Curitiba.  “Sempre gostei de carros antigos e já tinha dois Opalas, um Comodoro e outro SS. Costumo olhar anúncios na internet e um dia encontrei este Dodge em um site de vendas. Para minha surpresa, quem estava anunciando o carro era a Powertech, de Curitiba, do meu amigo Rubens Florentino. Peguei o telefone e conversamos bastante sobre o carro, tirei todas as dúvidas e enviei uma proposta por e-mail. Horas depois ele me respondeu avisando que o dono do carro tinha aceitado. Já comecei a pensar no que iria fazer”, conta.

Segundo Adson, o carro estava relativamente em bom estado. A pintura estava um pouco maltratada, alguns emblemas estavam quebrados, mas a condição geral estava muito boa. O primeiro contato “real” com o carro aconteceu um mês depois. “Eu só o tinha visto por fotos e, realmente, o Rubens não tinha mentido em nada, o carro tinha algumas coisas para fazer, mas estava muito bom. Só precisava mesmo de um dono”, comenta. Em vez de carregar o carro para casa e fazer a restauração em Salvador, o empresário decidiu que faria tudo em Curitiba e já o levaria pronto para casa, só para curtir, até porque a cidade paranaense é conhecida por ter excelentes oficinas de restauração e preparação.

Clássico

O responsável por revitalizar o “Dojão”, como Adson o chama, foi o reconhecido restaurador Ricardo Moreira. Ao elaborar o projeto, ambos decidiram por um visual clássico, mantendo a cor original branco Valência. O carro foi inteiramente lixado e toda tinta e massa plástica que escondiam algumas imperfeições foram removidas. Portas e carroceria foram alinhadas e uma nova pintura foi feita, para que tudo ficasse perfeito. Emblemas e detalhes externos, como grade e frisos, foram refeitos pelo restaurador Paulo Kuelo. Para dar um ar esportivo ao muscle brasileiro, as rodas escolhidas foram as famosas Magnum 500, aro 15”, montadas em pneus BF Goodrich, nas medidas 215/60 na dianteira e 235/60 na traseira.

Por dentro, tudo agora também tem cheiro de novo. A antiga forração, já ressecada devido ao tempo, foi totalmente refeita em couro. O volante original foi trocado por um modelo Orion, da marca Lenker, com aro em madeira. O objetivo foi dar um toque de charme ao sedã.  A instrumentação permanece original, mas foi totalmente revisada para funcionar perfeitamente.

310 cv para passear

Apesar de dizer que não pensava em uma preparação muito forte para o Dodge, Adson acabou com um propulsor de respeito debaixo do grande capô do seu Dart. “A ideia é ter um carro para passear e curtir encontros, levando em consideração que estará sempre com o ar-condicionado ligado, por conta do calor de Salvador”, ressaltou. A pimenta no V8 de 318” foi colocada pelo preparador Alan Fabio, também de Curitiba, que, sem muito esforço, tirou 310cv de potência. Para alcançar este resultado, os cabeçotes foram retrabalhados para permitir melhor passagem do ar. O comando é mais “bravo”, da Edelbrock. Balanceiros são da Crane e varetas da CompCams. A parte de alimentação conta com coletor de admissão da Edelbrock, que trabalha em conjunto com um carburador Holley, com 650cfm de vazão. As tampas de válvulas e o filtro de ar também são da marca americana Edelbrock e dão um visual agressivo ao propulsor. A parte elétrica recebeu um upgrade, com bobina e módulo de ignição da MSD e cabos de vela Mallory, tudo para otimizar o máximo possível a queima de combustível. O sistema de escape foi feito com componentes da Hedman, para melhorar o fluxo dos gases.

O câmbio é mecânico, de quatro velocidades, que garante um excelente aproveitamento do torque disponível e com uma boa relação, tanto para uso urbano quanto em estradas. Suspensão e freios também são originais do modelo, apenas receberam manutenção para funcionarem como novos. Apesar de utilizar tambor nas quatro rodas, o Dodge não tem problemas para parar a cavalaria.

Agora totalmente pronto, só falta mesmo o carro chegar às mãos do seu proprietário. “Está marcado para vir na primeira quinzena de dezembro, mal posso esperar para passear com ele pelas ruas de Salvador. Nossa história está apenas começando”, diz o ansioso proprietário.

Quem fez:

Restauração: Ricardo Moreira. Tel. (41) 9159-7608 e Paulo Kuelo. Tel. (41) 9123-0480.

Preparação: Alan Fábio. Tel. (41) 8726-3528.

Estofamento: Polaco Estofamentos. Tel. (41) 9155-0996.

Ficha Técnica

Dodge Dart De Luxo 1977

Parte externa

Funilaria

Pintura na cor branco Valência

Acessórios externos restaurados

Rodas Magnum 500

Pneus BF Goodrich215/60 na dianteira e 235/60 na traseira

Parte interna

Forração em couro

Volante Lenker

Instrumentos originais

Motor

V8 318”

Cabeçote  retrabalhado

Comando de válvulas Edelbrock 282 hidráulico

Balanceiros Crane Gold

Coletor de admissão Edelbrock

Carburador Holley 650 cfm

Escapamento Hedman

Kit de tampas e filtro de ar Edelbrock Elite

Varetas CompCams

Cabos de velas Mallory

Bobina MSD

Módulo de ignição MSD

Kit de polias Art Billits

Compressão 9,5:1

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O ÚLTIMO FILHO WILLYS http://revistahotrods.com.br/o-ultimo-filho-willys/ http://revistahotrods.com.br/o-ultimo-filho-willys/#respond Wed, 03 Jun 2020 15:00:18 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=2914 A linha Americar, da Willys, teve seu fim no auge da Segunda Guerra Mundial e, também por causa dela, foi uma das primeiras a ter modelos transformados em hot rods Texto: Flávio Faria::Fotos: Ricardo Kruppa Em tempos de guerra tudo vira uma bagunça e os esforços dos países se voltam para o campo de combate. […]

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A linha Americar, da Willys, teve seu fim no auge da Segunda Guerra Mundial e, também por causa dela, foi uma das primeiras a ter modelos transformados em hot rods

Texto: Flávio Faria::Fotos: Ricardo Kruppa

Em tempos de guerra tudo vira uma bagunça e os esforços dos países se voltam para o campo de combate. A Segunda Guerra Mundial foi o exemplo perfeito disso. Com milhões em batalha na Europa, os Estados Unidos tiveram de fazer um grande esforço para produzir armas e veículos que pudessem abastecer suas tropas na ofensiva contra os nazistas. Todas as empresas da época entraram no chamado “esforço de guerra” e com a Willys não foi diferente. Até meados de 1940, ainda início do conflito, a companhia, à época batizada Willys-Overland Motors, era uma concorrente direta de outras grandes montadoras norte-americanas, como Ford, Chevrolet e Chrysler.

Os modelos criados no início daquela década, chamados Americar, vinham em diversas carrocerias, entre elas sedã, coupé, station wagon e picape. Porém, com a entrada dos americanos na guerra, no final de 1941, após o ataque à base de Pearl Harbor, a Willys ficou incumbida da produção de jipes militares e, mesmo após a vitória dos Aliados, em 1945, a empresa, se dedicou basicamente apenas à construção de jipes, os conhecidos CJ, deixando de lado a produção de carros até 1952, com a chegada do Aero Willys, que também teve vida curta e encerrou a história da companhia com carros de passeio. Para muitos, aliás, os modelos da década de 40 são os últimos “verdadeiros Willys”, mas esta é outra discussão.

NA FIBRA

Hoje, encontrar um Willys da década de 1940, original, em lata, é uma tarefa quase impossível, pois poucas unidades foram comercializadas na época e, por uma questão até de necessidade, quase todas hoje em dia são hot rods. A explicação para isso é que a mecânica quatro cilindros original daqueles modelos não era muito robusta, e como a Willys estava envolvida com as forças armadas, parou de produzir peças de reposição, forçando os proprietários a criarem adaptações, algumas muito mais potentes do que as originais e exclusivas, que mais à frente seriam chamadas de hot rods.

Mas, e quem sonha em ter um modelo como este? Por obra de alguém muito esperto, foram criados os modelos de carroceria em fibra, que hoje em dia não devem em nada aos modelos em lata. Este, clicado por Hot Rods em Curitiba (PR), é de propriedade de Durair do Rosário Filho, de 59 anos, proprietário da revenda de carros Clássicos e Antigos, cujo nome já indica o ramo de atuação. Adquirido pronto pelo empresário, este Willys 1940 foi produzido pela SS Fiberglass e conta com todos os elementos que tornam o modelo um dos preferidos pelos rodders.

A pintura é clássica, em vermelho, com flames na dianteira, imortalizada pelos hots dos anos 50 e que até hoje faz sucesso. Os pigmentos são da PPG e foram usadas três camadas de tinta. Grade e faróis são originais do modelo, que nas suas versões hot rod nunca trazem para-choques ou frisos. Este modelo ainda teve as maçanetas das portas e do porta-malas retiradas, para dar um aspecto liso à carroceria. Os espelhos são importados. As rodas são da Weld Racing, de 15”, modelos Pro Star, montadas em pneus 195/55 na dianteira e 275/65 na traseira.

ELEGANTE

Por dentro, os bancos individuais revestidos de couro bege, mesma tonalidade dos forros de porta, dão um contraste bonito com a cor do painel, vermelho como o exterior, onde estão instalados instrumentos da marca brasileira Cronomac. O volante é cromado, estilo banjo. Sobre o carpete também bege está um detalhe a mais: tapetes com a inscrição “Willys”.

É DO BRASIL!

Por baixo do capô do clássico americano está uma peça de engenharia bem brasileira. O motor escolhido para o projeto é um 6 cilindros em linha, 250-S, original do Opala. A carburação é feita por um modelo DFV de corpo duplo, sendo a única adição de fôlego para o propulsor, que originalmente rende aproximadamente 200cv de potência. Os cabos de vela de 8mm, da marca Accel, além de contribuírem com o visual, também promovem melhores faíscas dentro dos cilindros. A tampa de cabeçote cromada com a inscrição da Chevrolet dá um toque especial ao conjunto. O escape conta com coletor dimensionado, para dar conta do grande volume de gases queimados pela unidade e gerar um ronco bonito de se ouvir nas duas saídas. Para transmitir a força para as rodas foi escolhido um câmbio Clark, mecânico, em conjunto com diferencial Dana. Com suspensão independente, o modelo tem uma dinâmica boa em curvas, mas nunca é bom abusar demais da cavalaria com tração traseira.

Gostou? É só convencer o Durair!

Proprietário:

www.classicoseantigos.com

FICHA TÉCNICA WILLYS 1940

Parte externa

Carroceria em fibra

Pintura PPG em três camadas com flames

Rodas Weld Racing, Pro Star, de 15”

Pneus 195/55 e 175/65

Estilo liso, sem para-choques, maçanetas e frisos

Grade e faróis originais do modelo

Parte interna

Bancos de couro

Forrações internas em couro

Instrumentos Cronomac

Volante estilo banjo

Tapetes personalizados

Mecânica

Motor Chevrolet 250-S 6cil

4.1L de cilindrada

200 cv de potência

Câmbio Clarck mecânico

Carburador DFV de corpo duplo

Cabos de vela Accel 8mm

Tampa do cabeçote cromada

Suspensão independente

Freios a disco

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DENTISTAS GOSTAM DE MOTORZÃO http://revistahotrods.com.br/dentistas-gostam-de-motorzao/ http://revistahotrods.com.br/dentistas-gostam-de-motorzao/#respond Wed, 27 May 2020 15:00:11 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=2883 Entusiasta transforma Dodge Dart em um Charger R/T para acalmar o coração e continuar ouvindo o bom e velho som do bloco V8 Texto: Bruno Bocchini   Fotos: Ricardo Kruppa “Nem todo dentista gosta de motorzinho”. Essa é a ideia que Ronei Lopes Campos, 46 anos, cirurgião dentista de São Paulo, projeta diante de seu modelo […]

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Entusiasta transforma Dodge Dart em um Charger R/T para acalmar o coração e continuar ouvindo o bom e velho som do bloco V8

Texto: Bruno Bocchini   Fotos: Ricardo Kruppa

“Nem todo dentista gosta de motorzinho”. Essa é a ideia que Ronei Lopes Campos, 46 anos, cirurgião dentista de São Paulo, projeta diante de seu modelo Dodge Charger R/T. O sonho de ter um autêntico motor V8 já era formulado ainda na infância e, claro, a memória se fez presente. “Lembro-me, quando criança, jogando bola na rua de terra do Parque São Domingos, em São Paulo, ver um grande carro, com teto de vinil e dois escapamentos. Eu nunca me esqueci daquele Charger dourado, ele ainda visita meus sonhos”, relembra.

A trajetória de Ronei até encontrar o Dodge foi, no mínimo, inusitada. Este modelo estava em uma oficina na cidade de Mairiporã (SP) e havia sido entregue a um funileiro como parte de pagamento da restauração de um Cadillac. Mas, mesmo diante de toda empolgação, problemas iriam incomodar o entusiasta. “Para ser bem sincero, eu não escolhi o Dodge, eu fui escolhido por ele. Esse funileiro precisava de grana e então eu realizei o sonho de ter um autêntico V8. Após um ano de trabalho diante do Dodge percebi que ele estava com uma cor feia, sem as linhas e frisos demarcados, que são características do carro. Fiquei decepcionado”, conta.

O modelo original era um Dodge Dart 1975 cupê. Como o carro já estava em uma oficina de restauração, Ronei optou por realizar os serviços ali mesmo. Sem a empolgação ao ver o clássico pronto, o cirurgião dentista decidiu “convocar” um amigo para refazer o trabalho. “Foi nesse ponto que o grande amigo e de extrema competência Rogério Seawright me disse: ficou bom, mas, se você quiser, eu refaço tudo. Aceitei imediatamente. Naquela época, Rogério chamou Cosme Santos, especialista em Dodge e em todo tipo de restauração, para nos ajudar com novas ideias”, explica.

Durante a fase de pesquisa e discussão do novo projeto, Ronei conta que Cosme percebeu a falta de empolgação dele com o modelo Dart. “Logo de cara, na primeira conversa, Cosme perguntou se eu não gostaria de transformar o modelo em um Charger R/T. Aceitei na hora e foi ele quem me fez entrar de corpo e alma nesse projeto”, garante.

Transformação com T maiúsculo

Para Ronei, um projeto como este nunca acaba, sempre há algo para acrescentar. “Se você está pensando em embarcar na restauração de um clássico, saiba que a ferrugem entra nas artérias e nunca mais sai. Você olha para ele e vê alguma coisa que ainda pode ser melhorada”, diz.

O Dodge teve de ser reconstruído e, para isso, a equipe da Garage Oldschool, de São Paulo, liderada por Cosme Santos, refez as linhas e características que não existiam no modelo. “Reconstruímos tudo. Deu muito trabalho e ainda continua dando, mas o mais importante é ter pessoas competentes e que entendem do trabalho, eu sempre pensei envolvido pela emoção, mas os profissionais me orientaram e mostraram o melhor caminho para solucionar cada problema”, pontua Ronei.

Na parte mecânica, José Luis Gabanella e Cosme Santos atuaram tanto na recuperação do motor como da suspensão. O projeto de funilaria foi definido pelo Rogério Seawright, Cosme e também por Sérgio Antonio Baliviera, que arrematou e cuidou dos acertos finais. “Optamos pelo bloco original 318, mas com um quadrijet na carburação, além do câmbio de três marchas na coluna, que foi apenas adaptado no assoalho. Por fora o estilo foi garantido com as rodas Magnum de 15” e pneus Cooper Cobra 225/70/15 na traseira, que dão o charme”.

Toda parte elétrica e instalação do ar-condicionado ficaram por conta do profissional Jorge Kocis. “Quando faltava algum tempero, o pessoal da Garage Oldschool terminava tudo com o máximo de requinte e competência. Outras pessoas também trabalharam nesse projeto, meus amigos Marquinhos, Gibi e Matheus, todos fundamentais para a realização do meu sonho”, reforça Ronei.

Desde a compra do Dart até a finalização do Charger R/T foram cinco anos. Por outro lado, durante o longo tempo Ronei teve o apoio da família. “Ana Paula, minha esposa, ajudou na escolha da cor, nos bancos e até na película dos vidros. Mariana, minha filha, escolheu o nome do carro, “Vermelhão”, e o Felipinho, meu outro filho, tomou o carro para si. Ele já diz que o Charger é dele”.

Da vestimenta branca, do consultório e da agenda cheia, Ronei parte para as ruas com o Charger RT relembrando a infância, mas desfrutando do presente, ao lado da família, revigorando cada momento. “Algumas pessoas vão dizer que eu tirei a originalidade do Dart e matei um grande clássico. E é verdade, assim como é verdade que meu sonho se completou no Charger R/T e isto é o que me interessa. Plante sua árvore, tenha um filho, escreva algumas linhas e restaure um clássico para ficar eternizado na história”, completa.

Do motorzinho para o motorzão. Uma troca justa e também mais “barulhenta”. Como todo bom “dogeiro” gosta.

FICHA TÉCNICA

DODGE CHARGER R/T

Mecânica

bloco original 318, quadrijet na carburação, câmbio de três marchas na coluna

Exterior

Rodas Magnum 15” e pneus Cooper Cobra 225/70/15 na traseira; cores vermelho e branco com frisos e demarcações do Charger original

Quem fez?

Rogério Seawright e Cosme Santos (Garage Oldschool) – facebook.com/garageoldschool

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COBRA NAS PISTAS http://revistahotrods.com.br/cobra-nas-pistas/ http://revistahotrods.com.br/cobra-nas-pistas/#respond Wed, 27 May 2020 15:00:05 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=2592 Rat Rod com motor Flathead V12 arranca elogios de customizadores gringos e passeia forte pela pista do Autódromo de Cascavel Texto: Da RedaçãoFotos: Divulgação That’s pretty badass, man”. Essa foi a expressão do pessoal da oficina Gas Monkey, de Dallas, nos Estados Unidos, quando viu as fotos do Rat Rod V12 fabricado na cidade de […]

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Rat Rod com motor Flathead V12 arranca elogios de customizadores gringos e passeia forte pela pista do Autódromo de Cascavel

Texto: Da Redação
Fotos: Divulgação

That’s pretty badass, man”. Essa foi a expressão do pessoal da oficina Gas Monkey, de Dallas, nos Estados Unidos, quando viu as fotos do Rat Rod V12 fabricado na cidade de Cascavel (PR). Também não é para menos, o carro é único em sua configuração. Já passava das 2 horas da madrugada quando Augusto Bittencourt, como sempre navegando pelo E-bay garimpando peças de motos e carros, viu uma oferta estranha: um motor tirado de um Lincoln, um Flathead V12, com mais quilos de ferrugem do que o Titanic no fundo do mar.

Mas não custava fazer uma oferta… Pronto, começava aí a “saga” para montagem de um dos rat rods mais incríveis, inclusive para os padrões norte-americanos. A carroceria original veio de um Ford 1929 Tudor (duas portas, que nada tem a ver com os Tudors da dinastia de Henrique VIII), que estava inteira, perfeita, inclusive com portas, para-lamas, chassi original e tudo o mais. Intervenção cirúrgica Dentro da oficina construída em sua própria casa, Augusto, que é advogado e mecânico por hobby, iniciou sozinho os trabalhos de retirada e limpeza da carroceria, deixando-a limpa e pronta para sofrer a primeira “cirurgia”, ou seja, rebaixar o teto em 6 polegadas.

“Precisa ter muita coragem para pegar um carro de 1929 original, perfeito, lindo, e cortar 6 polegadas. Mas no final o resultado estético valeu a pena”, conta o dublê de advogado e mecânico. O chassi também foi inteiramente construído em sua oficina, sem qualquer modelo específico, feito tão somente para agregar uma carroceria original e um motor gigante. E assim foi feito. Todos os componentes do chassi, bem como todas as peças necessárias, foram feitos sob medida. Não existe no carro um único componente que não tenha sido pensado, desenhado e cortado especialmente para ele. O motor é um V12 Flathead, difícil de encontrar até mesmo nos Estados Unidos, com um câmbio original de três velocidades e Overdrive (roda livre).

O câmbio possui a opção da roda livre acionada por uma alavanca junto com a alavanca da marcha. Só para se ter uma ideia, da hélice do motor ao final do câmbio são mais de 1,80 m! A alavanca de marcha, ou melhor, as alavancas de marcha, são um caso à parte. Na verdade são quatro alavancas “esculpidas” para o carro, com bolas de sinuca na ponta. Uma faz primeira e ré, outra faz segunda e terceira, outra faz o overdrive e outra ainda levanta e abaixa a suspensão traseira, que é com airbags.

Os aros são originais de 1932, raiados e de 16 polegadas, com pneus faixa branca e calotas Cragar, que dão ao carro um charme a mais. O cardã que passa sob o assoalho tem uma capa com o nome do carro cortado no aço: Ford Model A 1929. A direção continuou inglesa (no lado direito) sendo que o setor faz o eixo sair para fora e aciona as rodas através de uma biela, bem ao estilo americano. Outra coisa que chama muita atenção no carro é a forma de dar a partida. Ela é feita por meio de um pedal de partida de uma moto Harley-Davidson 1942, instalado na lateral da carroceria.

Acionado pelo pé, igual a uma moto, o pedal dá a partida no motor monstro. Os faróis são de um Chevy, em gota, e deram um ar mais “rápido” à frente do carro, que foi mantida original, mudando tão somente a posição das molas, que saíram de cima do eixo para irem para os braços laterais, permitindo rebaixar mais a dianteira. A grade da frente é de fabricação local, a mesma empresa que fez todas as outras peças cortadas e usinadas do carro, mas o “shell” é também de um Chevy , tampando todo o radiador. Sobre a grade do radiador está o “Deat Proof”, o Pato Louco que apareceu em vários filmes, e teve sua maior aparição no filme do mesmo nome (À Prova de Morte, em português) dirigido por Tarantino, cujo Pato Raivoso aparece sobre o capô de um Chevy Nova.

Escape cascavel

Os escapes, seis de cada lado, são de aço inox, soldados em argolas como uma cobra, em homenagem à cidade natal do carro, e também imitando os escapes de motos customizadas. Uma das coisas mais legais é o marcador de combustível, que é externo por gravidade, feito com um garrafa de Jack Honney, cujo combustível sobe por uma espiral de cobre, como em um alambique. O espelho retrovisor está acoplado a um pequeno caça-mulata, também de época. A opção por deixar o carro no estilo rat foi simples.

“A beleza tinha que aparecer da estética geral do carro, do motor, das rodas, da frente longa, e não de uma pintura nova, até porque tirar uma pintura que demorou quase 80 anos para ficar linda e colocar algo brilhante, não iria deixar o carro mais bonito”, explica Augusto. Nos testes feitos no Autódromo de Cascavel, o carro andou muito bem. “O motor é muito forte para os padrões da época, e realmente é uma sensação única andar em um rat rod inteiramente construído em minha oficina, ao estilo americano, mas com a vontade e a alegria nossa”, finaliza o proprietário.

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CHEVY 1951: ANOS DE ESTRADA http://revistahotrods.com.br/chevy-1951-anos-de-estrada/ http://revistahotrods.com.br/chevy-1951-anos-de-estrada/#respond Wed, 20 May 2020 15:00:36 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=2533 Entusiasta de 72 anos possui picape Chevy 1951 com motor ZZ430 de 430 cavalos Texto: Redação Fotos: Divulgação Bob Matranga, residente da Califórnia, Estados Unidos, é um entusiasta de 72 anos fanático por Hot Rods, sobretudo modelos da década de 1950. Seu primeiro carro, comprado aos 12 anos de idade, foi um Model A, mas […]

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Entusiasta de 72 anos possui picape Chevy 1951 com motor ZZ430 de 430 cavalos

Texto: Redação
Fotos: Divulgação

Bob Matranga, residente da Califórnia, Estados Unidos, é um entusiasta de 72 anos fanático por Hot Rods, sobretudo modelos da década de 1950. Seu primeiro carro, comprado aos 12 anos de idade, foi um Model A, mas Bob sempre quis ter uma camionete. Foi quando em 2003, o entusiasta achou essa Chevy 1951.

Com a Chevy nas mãos, Bob iniciou a modificação para dar algumas melhorias ao carro. Para começar, o modelo recebeu suspensão a ar da RideTech com molas QA1, pintura PPG em preto ‘smoking’ e rodas cromadas da Wheelsmith de aro 15’.

Sob o capô, o carro apresenta um motor ZZ430 de 430 cavalos de potência e 59.44 kgfm de torque. O bloco foi equipado com cabeçote Sanderson com carburador Holley 780 e foi acoplado a uma transmissão 4L60.

O interior foi trabalhado com couro preto e cinza e recebeu assentos Glide Engineering, ar condicionado Vintage Air e sistema de som com amplificadores Polk.

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CHEVY COUPE 1937: BEST ROD 2015 http://revistahotrods.com.br/chevy-coupe-1937-best-rod-2015/ http://revistahotrods.com.br/chevy-coupe-1937-best-rod-2015/#respond Wed, 13 May 2020 15:00:59 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=2518 Conheça o Chevy Coupe 1937 venceu o mais disputado premio do Grand National Roadster Show de 2015 Texto: Redação Fotos: Divulgação O Grand National Roadster Show é um evento onde diversos carros são premiados em diversas categorias. Um dos prêmios mais importante, talvez o mais disputado, é o Best Rod e o vencedor da edição […]

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Conheça o Chevy Coupe 1937 venceu o mais disputado premio do Grand National Roadster Show de 2015

Texto: Redação
Fotos: Divulgação

O Grand National Roadster Show é um evento onde diversos carros são premiados em diversas categorias. Um dos prêmios mais importante, talvez o mais disputado, é o Best Rod e o vencedor da edição do ano passado foi esse Chevy Coupe 1937.

O carro pertence ao casal Diane e Chuck Rowe e apesar do design impecável, o maior tesouro do Hot está sob o capô. O motor Chevy V8 495 ci foi equipado com radiador Steve Long, alternador Powermaster, válvulas Chevrolet/McLaren, blower e o sistema de injeção de combustível foi modernizado. Como resultado, o carro produz nada menos do que 927 cavalos de potência e 96.77 kgfm de torque. O bloco está acoplado a uma transmissão Mike Long G-Force de seis velocidades.

A modificação ainda inclui sistema de freios Wilwood, rodas Billet Specialties de aro 17’ na frente e 20’ atrás e o interior feito pela Pro Auto Interiors com inspiração no Corvette 1962.

Ansiosos para saber quem será o Best Rod de 2016? Então vamos ficar de olho.

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CHEVY 210: COMPLETÃO http://revistahotrods.com.br/chevy-210-completao/ http://revistahotrods.com.br/chevy-210-completao/#respond Wed, 06 May 2020 15:00:09 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=2480 RK Motors Charlotte apresenta Chevy 210 modernizado e com 560 cavalos de potência Texto: RedaçãoFotos: Divulgação/RK Motors Charlotte Para quem está procurando um Chevy customizado com estilo e potência, a RK Motors Charlotte está oferecendo um verdadeiro prato cheio. Um Chevrolet 210 de 1956. O Hot Rod apresenta um motor V8 383ci, equipado com um […]

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RK Motors Charlotte apresenta Chevy 210 modernizado e com 560 cavalos de potência

Texto: Redação
Fotos: Divulgação/RK Motors Charlotte

Para quem está procurando um Chevy customizado com estilo e potência, a RK Motors Charlotte está oferecendo um verdadeiro prato cheio. Um Chevrolet 210 de 1956.

O Hot Rod apresenta um motor V8 383ci, equipado com um blower Weiand 6-71, que empurra monstruosos 560 cavalos de potência e 69.68 kgfm de torque. O bloco foi acoplado a uma transmissão automática Turbo-Hydramatic 400 de três velocidades. O 210 também possui direção hidráulica e freios a disco.

Esteticamente, o Chevy recebeu um acabamento personalizado em PPG e o interior em couro Ultra. O carro foi modernizado com áudio personalizado e uma tela de LCD de 7 polegadas. Um jogo de rodas Twisted Vista II de aro 20’ também foi adicionado.

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APENAS DIFERENTE http://revistahotrods.com.br/apenas-diferente/ http://revistahotrods.com.br/apenas-diferente/#respond Wed, 29 Apr 2020 15:00:31 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=2465 Entusiasta vendeu seu Camaro 1968 e encontrou nesse Catalina 1963 o substituto perfeito Texto: RedaçãoFotos: Divulgação Você é apaixonado por carros e sabe que às vezes vender o seu veículo pode ser uma decisão bem difícil, principalmente se for um hot rod com muitos horas de trabalho e dedicação. John Mead passou por essa situação […]

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Entusiasta vendeu seu Camaro 1968 e encontrou nesse Catalina 1963 o substituto perfeito

Texto: Redação
Fotos: Divulgação

Você é apaixonado por carros e sabe que às vezes vender o seu veículo pode ser uma decisão bem difícil, principalmente se for um hot rod com muitos horas de trabalho e dedicação. John Mead passou por essa situação com seu Camaro 1968. O entusiasta recebeu uma oferta irrecusável pelo carro e acabou vendendo. A solução para a dor da perda foi procurar um substituto, nem melhor e nem pior, apenas diferente.

O carro escolhido foi esse Pontiac Catalina 1963, que John encontrou a venda em um leilão. O bólido já possuía algumas modificações e o entusiasta teve pouco trabalho de restauração. Na verdade, John precisou “apenas” dar a sua cara para o carro, o que não significa pouca coisa, pois é um entusiasta fanático por hot rods.

A modificação começa com uma pintura em PPG em um belo tom de vermelho. O interior foi mantido completamente original, porém o motor, que havia sido modificado, precisou de um novo cuidado da Action Auto Works. O bloco Chevy 427 ci recebeu novos pistões TRW e teve seu cabeçote personalizado. A modificação ainda incluiu um jogo de rodas de aço e pneus slick M&H Racemaster Vintage.

Não conhecemos o antigo Camaro de John Mead, mas o seu Pontiac é bem estiloso, não?

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CRAVADO NA PELE http://revistahotrods.com.br/cravado-na-pele-2/ http://revistahotrods.com.br/cravado-na-pele-2/#respond Wed, 22 Apr 2020 15:00:02 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=2061 Com mecânica V8 de Mustang, Ford 46 ganha injeção eletrônica e 380 cv para “tatuar” história de entusiasta Texto: Bruno BocchiniFotos: Ricardo Kruppa Não há dúvida. Boa parte dos entusiastas revive memórias da infância e adolescência junto ao carro dos sonhos. Julio Luiz Baffini, 54 anos, empresário de São Paulo, carrega lirismo ao lembrar sobre […]

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Com mecânica V8 de Mustang, Ford 46 ganha injeção eletrônica e 380 cv para “tatuar” história de entusiasta

Texto: Bruno Bocchini
Fotos: Ricardo Kruppa

Não há dúvida. Boa parte dos entusiastas revive memórias da infância e adolescência junto ao carro dos sonhos. Julio Luiz Baffini, 54 anos, empresário de São Paulo, carrega lirismo ao lembrar sobre sua relação com o segmento automotivo e, claro, com o Ford Coupé 1946. Aos 13 anos, enquanto boa parte dos amigos ainda brincava nas ruas, Julio decidia integrar o trabalho em uma oficina mecânica e, durante oito anos, alimentou um ideal: conquistar um clássico com mecânica V8.

“Alguns têm a sorte de descobrir cedo o que gostam de fazer, aos 13 anos fui mecânico e nos primeiros três anos de trabalho só mexia com modelos Dodge Charger, Dart e alguns Ford Maverick. Nesse período a filosofia V8 cravou no meu sangue”, garante Julio. O trabalho precoce “enganou” o destino de Julio. Ele seguiu outros rumos profissionais e, 37 anos depois, surgia o presente de aniversário em comemoração aos 50 anos. “A vida me levou para outro caminho, mas com o tempo veio a estabilidade e consegui finalmente me dar de presente esse clássico. Achei que poderia ter o projeto pronto em dois anos, mas aí surgiram os problemas”, comenta.

Julio procurou o profissional Norberto Jensen, proprietário da conceituada oficina Hot & Customs, de São Paulo, para iniciar as discussões sobre um provável projeto a ser desenhado. “Pesquisei alguns modelos para restaurar com base em fotos de hots americanos. Consegui achar esse 46 em Campinas com a documentação em dia. Mas aí veio a grande besteira, uma vez que não optei pelo serviço do Norberto e levei o projeto para outra oficina, mais perto da minha casa. Nesse ponto começou meu martírio e a transformação de um sonho em pesadelo”, define Julio. Durante quatro anos o Ford Coupé 46 recebeu serviços que equivaliam a um ano de trabalho. O carro estava desmontado e, além do custo, mais gastos surgiram para dar continuidade ao processo de restauração. “Não tirei o carro dessa oficina antes porque ele estava desmontado. Assim que o arrependimento bateu e o carro foi remontado, não tive dúvida e levei para o Norberto”, conta.

Resgatando

O estímulO Julio confessa quase ter desistido de restaurar o Ford, mas assim que reforçou as conversas com Norberto o trabalho emplacou. A ideia, desde o início, era colocar mecânica V8 moderna para, segundo o proprietário, conseguir rodar no dia a dia com tranquilidade – sem surpresas ruins. “Busquei muitas referências em revistas especializadas, inclusive na hot rods, e também no programa de TV Overhaulin’.

Minha proposta era ter um clássico confiável, que não quebrasse”, pontua. Para Norberto o maior problema ao iniciar o trabalho cercava a “herança” de um mau trabalho executado anteriormente. “Esse projeto foi iniciado em outra oficina, o que praticamente dobrou nosso trabalho, pois não tivemos que apenas dar andamento, mas sim conferir e refazer muitos serviços para se adequar ao nosso padrão de qualidade”, explica. Julio já mantinha a imagem e os detalhes do projeto esboçados na memória – fato que colaborou diretamente para a condução do trabalho.

“O fato do Julio saber exatamente o que queria nos ajudou muito a ter uma linha de projeto realista. Tivemos carta branca para resolvermos qualquer dúvida ou problema encontrado, mas tínhamos o prazer de compartilhar com o Julio, pois ele acompanhou tudo de perto”, diz Norberto.

JUCA BALA SAINDO DA “RATOEIRA”

A proposta era consolidar mecânica V8 do modelo Mustang, o bloco 351 Boss, com sistema moderno de alimentação. Para isso, a Hot & Customs integrou na receita uma injeção eletrônica PRT e sistema de gerenciamento FuelTech 350. A “brincadeira” geraria 380 cavalos ao Ford Coupé, uma relação de agressividade e, ao mesmo tempo, fiel ao estilo que Julio queria.

“Nós optamos ainda por freio a disco nas quatro rodas, chassi e suspensão de Landau. O câmbio é original de Mustang, manual com quatro marchas, mas talvez seja a única coisa que não me agrada. Quanto à estética, está do jeito que eu planejava”, lembra Julio. A aquisição das rodas Foose Fishtail C-500 para o Ford Coupé teve um capítulo próprio. Ao assistir ao programa televisivo do Chip Foose, Julio viu que a empresa do designer também fabricava rodas e, sendo assim, decidiu optar por um jogo especial.

“Consegui o contato da empresa Foose pelo site e, após alguns e-mails, com meu inglês básico, fiz o pedido e paguei antecipadamente. O prazo para entrega era de seis semanas, mas, para minha surpresa, em quatro semanas as rodas do meu sonho estavam no aeroporto de São Paulo”, lembra. Para Norberto, o Ford incorporou a personalidade de Julio e, assim, se tornou mais um “desenho para gente nunca um é igual ao outro. Aí está o grande segredo dos hots, a personalização.

Você nunca encontra dois modelos idênticos do mesmo ano e marca em um evento. Cada hot é único e ele incorpora a personalidade do proprietário. Com o Ford também foi assim”, conclui. Apelidado de Juca Bala – em referência ao desenho “Motormouse and Autocat” e ao apelido que o irmão de Julio atribuiu a ele – o Ford Coupé 1946 ainda carrega tecnologia de ponta, com central multimídia, câmera de ré e navegador GPS. Um clássico, no mínimo, “enjoado”.

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