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{"id":1254,"date":"2017-12-29T11:00:10","date_gmt":"2017-12-29T14:00:10","guid":{"rendered":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/?p=1254"},"modified":"2017-12-18T16:01:05","modified_gmt":"2017-12-18T19:01:05","slug":"acessorio-curb-feelers","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/acessorio-curb-feelers\/","title":{"rendered":"Acess\u00f3rio: Curb feelers"},"content":{"rendered":"

Conhe\u00e7a este acess\u00f3rio, muito popular nos carros da d\u00e9cada de 50, item obrigat\u00f3rio para alguns projetos, mas praticamente in\u00e9dito no Brasil<\/strong><\/h2>\n

Texto: Victor Rodder
\nFotos: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n

Curb feelers<\/strong><\/h3>\n

Para garantir a audi\u00eancia e n\u00e3o torrar a paci\u00eancia de ningu\u00e9m, em vez de continuar escrevendo sobre os \u00edcones do universo Hot Rod, o que seria o mais l\u00f3gico e esperado, j\u00e1 que a s\u00e9rie vem fazendo sucesso entre os leitores (ali\u00e1s, obrigado a todos que t\u00eam mandado e-mails e coment\u00e1rios no meu Facebook), este m\u00eas o papo \u00e9 sobre um acess\u00f3rio muito popular nos carros da d\u00e9cada de 50 e que hoje \u00e9 item obrigat\u00f3rio para alguns projetos, segundo a opini\u00e3o de muitos rodders l\u00e1 de fora. N\u00e3o que falte assunto para a s\u00e9rie \u201c\u00cdcones\u201d.<\/p>\n

Pelo contr\u00e1rio, mas quero escrever com calma e propriedade, trazendo para voc\u00eas, leitores, o melhor material poss\u00edvel. E o que vem por a\u00ed \u00e9 realmente especial. N\u00e3o vou contar ainda do qu\u00ea ou de quem estou falando, mas posso dizer que \u00e9 um dos poucos nomes que ajudaram a formar o conceito de \u201cKustom Kulture\u201d e ainda est\u00e1 por a\u00ed. Mas, voltando ao assunto, nesta edi\u00e7\u00e3o escolhi falar de algo que \u00e9 relativamente comum nos Estados Unidos, essencial, segundo os mais puristas, mas que n\u00e3o me lembro de ter visto em nenhum projeto brasileiro at\u00e9 hoje. N\u00e3o \u00e9 novidade para ningu\u00e9m que, olhando atentamente para alguma coisa que nos agrada, percebemos que s\u00e3o os pequenos detalhes que, somados, fazem do conjunto algo bonito ou n\u00e3o. S\u00e3o eles, os detalhes, que fazem a diferen\u00e7a. E uma das coisas que, para muita gente l\u00e1 fora, \u00e9 essencial em alguns projetos de customiza\u00e7\u00e3o, e que \u00e9 pouco utilizado aqui, no Brasil, s\u00e3o os curb feelers.<\/p>\n

Como \u00e9? <\/strong><\/p>\n

Curb feelers, ou curb finders, s\u00e3o um tipo de mola ou arame instalado em um ve\u00edculo, que funcionam como uma esp\u00e9cie de \u201cbigode de gato\u201d para alertar o motorista da proximidade do meio-fio ou de outro obst\u00e1culo qualquer. Descrever um curb feeler \u00e9 uma tarefa ingl\u00f3ria, mas, para a sorte de todos n\u00f3s, esta \u00e9 uma revista ilustrada! Como \u00e9 poss\u00edvel ver nas fotos, este dispositivo \u00e9 instalado na parte de baixo do corpo do carro, perto das rodas, de modo que, \u00e0 medida em que o ve\u00edculo se aproxima do meio fio, o curb feeler produz um som dentro do carro, evitando que o motorista raspe as rodas, pneus ou at\u00e9 mesmo as calotas. Os feelers ou finders s\u00e3o fabricados de materiais flex\u00edveis, justamente para n\u00e3o quebrarem quando o meio-fio (curb) se aproximar demais.<\/p>\n

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Hoje em dia, curb feelers n\u00e3o s\u00e3o mais usados em carros convencionais. Com a inven\u00e7\u00e3o de sensores de estacionamento e espelhos retrovisores que podem ser ajustados pelo lado de dentro dos carros, eles perderam sua fun\u00e7\u00e3o. Isto sem comentar que, para muitos designers de autom\u00f3veis, eles eram horr\u00edveis. Mas, na d\u00e9cada de 50, eram muito, muito populares. Especialmente se voc\u00ea dirigia um carro que tinha o tamanho de um iate, pneus faixa branca e calotas cromadas.<\/p>\n

Instrumento de trabalho<\/strong><\/p>\n

Lembro quando vi pela primeira vez um curb feeler em um encontro de hot rods nos EUA, em 2008. Fiquei intrigado! Que diabos eram aquelas \u201canteninhas\u201d? Perguntei para algumas pessoas o que eram e qual sua utilidade. E a explica\u00e7\u00e3o veio de forma r\u00e1pida e de f\u00e1cil compreens\u00e3o. Eram para evitar que pneus faixa branca e calotas raspassem no meio fio. Mas, alguns anos depois, vi curb feelers em um filme de \u00e9poca em um carro da pol\u00edcia, que n\u00e3o tinha nem faixa branca nem calotas. Minha curiosidade me cutucou de novo, mas achei que era algum erro de produ\u00e7\u00e3o. Pensei que o carro, originalmente, deveria ter calotas e faixa branca e, por algum motivo, substitu\u00edram as rodas e esqueceram dos curb feelers. Mas quando vi \u201cCars\u201d, a anima\u00e7\u00e3o da Pixar, aquele filme voltou \u00e0 minha cabe\u00e7a e resolvi pesquisar.<\/p>\n

Descobri em um f\u00f3rum de hot rodders que, na d\u00e9cada de 50, alguns policiais usavam os curb feelers para outros prop\u00f3sitos, muito diferentes da prote\u00e7\u00e3o do patrim\u00f4nio p\u00fablico. Eles usavam para medir a dist\u00e2ncia que os carros estacionados se encontravam do meio-fio, para verificar se eles estavam corretamente estacionados. Estes policiais instalavam curb feelers mais longos do que o usual, e costumavam alinhar a viatura policial no come\u00e7o da quadra de lugares frequentados pelos jovens daquela \u00e9poca e vinham dirigindo devagar, quase raspando os carros que estavam estacionados. Se o feeler encontrasse algum carro \u201cdesalinhado\u201d, a multa j\u00e1 era dada. Muitas vezes sem que o policial sequer tivesse que descer do seu carro para coloc\u00e1-la no para-brisa, tamanha a proximidade com que rodavam. Pelo menos foi assim que eles disseram. Sorte a nossa que, nos dias de hoje, policiais e rodders se d\u00e3o bem!<\/p>\n

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Nas lojas<\/strong><\/p>\n

Mesmo sendo um acess\u00f3rio t\u00edpico dos anos 50, at\u00e9 hoje os curb feelers s\u00e3o fabricados e encontrados \u00e0 venda em lojas de autope\u00e7as para carros \u201cnormais\u201d, como a J C Whitney. Nessas lojas, o que encontramos s\u00e3o as vers\u00f5es cl\u00e1ssicas, sem muitos detalhes ou enfeites, no m\u00e1ximo cromadas. Quando estavam na moda, no auge de sua utiliza\u00e7\u00e3o, havia in\u00fameras formas, estilos, cores e maneiras de prender para os finders. Alguns fabricantes inovaram tanto que havia modelos at\u00e9 com luzes. Infelizmente, parece que esse tipo espec\u00edfico de curb feeler, com luz, n\u00e3o \u00e9 mais fabricado, sendo uma pe\u00e7a muito cobi\u00e7ada por colecionadores de carros. Mas ainda hoje \u00e9 poss\u00edvel encontrar algumas coisas curiosas. Quando procuramos um pouco melhor, descobrimos que a ind\u00fastria de pe\u00e7as e acess\u00f3rios para hot rods e carros antigos de hoje j\u00e1 tratou de criar novas pe\u00e7as. \u00c9 poss\u00edvel encontrar curb feelers com dados, bolas de sinuca e at\u00e9 cr\u00e2nios nas pontas.<\/p>\n

Como disse no come\u00e7o deste artigo, a diferen\u00e7a entre um bom projeto e um de mau gosto pode estar somente nos detalhes. \u00c0s vezes \u00e9 um acess\u00f3rio como o curb feeler que vai fazer do seu carro algo muito legal ou n\u00e3o. Saber usar um detalhe ou acess\u00f3rio \u00e9 muito importante. Se voc\u00ea gostou da ideia de usar um curb feeler, \u00e9 bom lembrar que eles eram feitos especialmente para proteger pneus faixa branca e calotas cromadas. Ent\u00e3o, se seu carro n\u00e3o tem nem um nem outro, ou voc\u00ea faz uma viatura policial e encarna aquele xerife californiano FDP da d\u00e9cada de 50, ou deixa a ideia dos feelers de lado.<\/p>\n

Por outro lado, se voc\u00ea quer fazer um projeto que realmente remeta aos carros customizados dos anos 40 e 50, voc\u00ea precisa de curb feelers. E quem est\u00e1 dizendo isso n\u00e3o sou eu. Segundo o The Hokey Ass Message Board \u2013 ou The H.A.M.B., como \u00e9 mais conhecido, um kustom que se preze e queira realmente estar contextualizado como projeto do final da d\u00e9cada de 40, meados da d\u00e9cada de 50, tem de ter curb feelers. Numa enquete promovida pelo f\u00f3rum, os membros foram convidados a descrever o que deveria ser feito e qual tipo de acess\u00f3rio era indispens\u00e1vel para um carro que quisesse trazer os elementos das customiza\u00e7\u00f5es cl\u00e1ssicas. E o resultado foi quase un\u00e2nime em alguns itens, dentre eles, curb feelers.<\/p>\n

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Curiosidades <\/strong><\/p>\n

Algumas vezes os curb feelers eram instalados somente no lado do passageiro, j\u00e1 que, nos Estados Unidos da d\u00e9cada de 50, era desse lado da via que os carros estacionavam. Tamb\u00e9m eram comuns curb feelers instalados somente pr\u00f3ximos \u00e0s rodas dianteiras, pois, uma vez alinhadas as rodas da frente, as traseiras dificilmente raspariam (pelo menos foi essa a explica\u00e7\u00e3o que eu encontrei).<\/p>\n

Alguns feelers tinham um \u00fanico arame ou mola, enquanto outros tinham dois, o que aumentava a \u00e1rea de prote\u00e7\u00e3o. Alguns nomes \u201ccomuns\u201d de marcas de curb feelers na d\u00e9cada de 50: Adjust-O-Matic e Drive-o-matic Parking Curb Finder.<\/p>\n

Curb feelers continuaram a ser usados at\u00e9 a d\u00e9cada de 1980 como um acess\u00f3rio comum. Depois disso passaram a se tornar, cada vez mais, um artigo nost\u00e1lgico. Seu auge foi na d\u00e9cada de 50, mas nos anos 60 tamb\u00e9m foram largamente utilizados, de modo que, em um low rider, n\u00e3o destoa. . Curb feelers foram t\u00e3o populares que acabaram enraizados na cultura norte-americana. Ainda hoje existem ditados, express\u00f5es idiom\u00e1ticas e g\u00edrias que fazem refer\u00eancia aos curb feelers. Um exemplo \u00e9 quando chamam um b\u00eabado de curb feeler. Aqui no Brasil dizemos que \u201co cara t\u00e1 lambendo a sarjeta\u201d. L\u00e1 dizem: \u201cMan that fucker is a curb feeler\u201d .<\/p>\n

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Apesar de ter lido sobre a exist\u00eancia de curb feelers em carros customizados e leads leads j\u00e1 no in\u00edcio dos anos 40, achar uma imagem deste acess\u00f3rio em um carro daquela \u00e9poca n\u00e3o foi t\u00e3o f\u00e1cil. Mas, gra\u00e7as \u00e0 ajuda de um colega, encontrei este belo exemplo, o Mercury \u201939 de Bill Spurgeon, que foi reestilizado pelos irm\u00e3os Barris, da Barris Kustoms, em 1946. Parte da customiza\u00e7\u00e3o foi feita na oficina onde George Barris trabalhava antes de abrir seu pr\u00f3prio neg\u00f3cio, na Jones\u2019s Body, Fender & Paint Shop.<\/p>\n

Como se v\u00ea, o carro foi muito bem \u201cshopado\u201d: teto rebaixado, para-lamas traseiros diminu\u00eddos e estreitados, estribos retirados e uma chapa de metal adicionada ao final da carroceria. O carro ainda foi \u201cnosed\u201d e \u201cdecked\u201d e os frisos laterais encurtados na altura do cap\u00f4. Saias nas rodas traseiras, calotas Flipper e curb feelers fecham o pacote de acess\u00f3rios. Agora vem a parte boa: sabe quanto custou? Lataria: $300! Pintura na cor \u201ccherry apple red\u201d: $175. Nesse mesmo ano um Mercury zero custava $2.000 e um Cadillac $3.500!<\/p>\n