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{"id":1427,"date":"2017-07-07T13:15:44","date_gmt":"2017-07-07T16:15:44","guid":{"rendered":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/?p=1427"},"modified":"2017-07-07T12:36:31","modified_gmt":"2017-07-07T15:36:31","slug":"f-100-1964-banho-de-ferrugem","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/f-100-1964-banho-de-ferrugem\/","title":{"rendered":"F-100 1964: Banho de ferrugem"},"content":{"rendered":"

Esta F-100 1964 chegou \u00e0s m\u00e3os de administrador paulistano com a pintura em \u00f3timo estado, por isso ele fez quest\u00e3o de mandar envelhec\u00ea-la um pouco<\/strong><\/h2>\n

Texto: Fl\u00e1vio Faria
\nFotos: Ricardo Kruppa<\/p>\n

F-100 1964<\/strong><\/h3>\n

No universo dos hot rods, as picapes t\u00eam lugar de honra. As possibilidades s\u00e3o muitas para quem busca este tipo de projeto, como deixar no estilo \u201cstreet\u201d<\/a>, com visual mais original; rat, com muita ferrugem; ou at\u00e9 um estilo mais envelhecido, evidenciando o car\u00e1ter mais \u201cbruto\u201d deste tipo de ve\u00edculo, mas n\u00e3o t\u00e3o agressivo quanto os \u201cratos\u201d. Esta \u00faltima op\u00e7\u00e3o foi o caminho seguido pelo administrador paulistano Jos\u00e9 Rosnei Piccoli, conhecido como Nei, de 50 anos, que encontrou esta F-100<\/a> 1964 um dia, por acaso, em um site de compra e venda na internet. Segundo ele, tudo indicava que o carro estava em bom estado. \u201cO pre\u00e7o estava bom, fiquei at\u00e9 desconfiado, pois a caminhonete parecia ser bonita.<\/p>\n

O ve\u00edculo estava no interior de S\u00e3o Paulo e, ap\u00f3s alguma negocia\u00e7\u00e3o, marquei de ver a picape no dia seguinte. Um amigo me acompanhou na viagem e fomos conhecer aquela F-100. Quando vimos o carro, meu amigo disse que, se eu n\u00e3o a comprasse, ela seria dele\u201d, comenta o propriet\u00e1rio, que tratou de verificar detalhadamente o estado do ve\u00edculo. \u201cEla n\u00e3o rodava havia anos, mas a pintura estava novinha, parecia que havia sido feita recentemente. Muitos detalhes estavam pintados de cinza, como para-choques, quebra-mato, grade dianteira e aros dos far\u00f3is. Faltava colocar vidros, ma\u00e7anetas, manivelas, bancos. Na cabine, um volante esportivo pequeno, de carro, e n\u00e3o havia forra\u00e7\u00e3o e tape\u00e7aria. O motor era de Opala, com c\u00e2mbio \u201cclek-clek\u201d antigo, hidrov\u00e1cuo adaptado, mas sem funcionar.<\/p>\n

Olhei por baixo, feixes de molas dianteiro e traseiro no lugar, card\u00e3 e diferencial no lugar. O chassi tamb\u00e9m parecia em ordem, sem emendas, trincos ou rachaduras. Olhando aquela F-100 montada parcialmente n\u00e3o tive d\u00favidas: o importante era ter a cabine e a ca\u00e7amba em ordem, o resto eu daria um jeito\u201d, explicou Nei, que na mesma hora fechou o neg\u00f3cio e chamou o guincho para levar a picape para casa.<\/p>\n

\"F-100<\/a>
F-100 1964<\/figcaption><\/figure>\n

Lixa nela! <\/strong><\/p>\n

O trabalho de restaura\u00e7\u00e3o da F-100<\/a> foi feito com muita calma. Foram trocados acess\u00f3rios externos, como lanternas, piscas e far\u00f3is. A pintura, que chegou como nova \u00e0s m\u00e3os do administrador, teve um contato imediato com a lixadeira e foi propositalmente deixada para enferrujar em pontos estrat\u00e9gicos. Em seguida, foi passada uma camada de verniz, para que a ferrugem n\u00e3o \u201ccomesse\u201d a carroceria. O objetivo de Nei foi dar um aspecto envelhecido \u00e0 carroceria. \u201cNos encontros e eventos sempre encontramos muitos carros originais ou hots restaurados da melhor forma poss\u00edvel.<\/p>\n

Notei que n\u00e3o tinha carros envelhecidos. Havia muitos rats, com muita ferrugem mesmo, mas nenhum modelo mais s\u00f3brio. Pesquisando mais na internet, descobri que os carros envelhecidos estavam agitando os eventos americanos h\u00e1 anos, mas aqui no Brasil esta onda ainda n\u00e3o estava em alta. Como eu queria ter um carro diferente e que provocasse uma sensa\u00e7\u00e3o boa de apar\u00eancia, al\u00e9m da tend\u00eancia atual para carros envelhecidos, n\u00e3o pensei duas vezes: \u201cVai entrar na lixa\u201d, decidi. No entanto, antes de fazer qualquer mudan\u00e7a eu pesquisei muito para n\u00e3o perder as caracter\u00edsticas da caminhonete\u201d, conta.<\/p>\n

Se voc\u00ea, leitor, ficou com d\u00f3 da Fordinha, n\u00e3o foi o \u00fanico. \u201cMinha esposa quase endoidou quando me viu lixando a caminhonete\u201d, brinca o propriet\u00e1rio. Ainda foram feitos pinstripings<\/a>, para deixar o visual ainda mais old school. As rodas s\u00e3o de 15\u201d, da Mangels, cromadas. O ar vintage \u00e9 garantido pelas calotas adaptadas do Ford 36. As redondas est\u00e3o montadas em pneus Zhone 235\/75 na dianteira e Pirelli Scorpion 255\/75 na traseira.<\/p>\n

\"F-100<\/a>
F-100 1964<\/figcaption><\/figure>\n

R\u00fastica <\/strong><\/p>\n

Por dentro foi mantido o m\u00e1ximo de originalidade. N\u00e3o foi feita forra\u00e7\u00e3o interna. Os bancos originais foram trocados por um inteiri\u00e7o, que combina melhor com a Fordinha. No painel, os instrumentos originais foram mantidos, ap\u00f3s restaura\u00e7\u00e3o. Para monitorar a sa\u00fade do motor ainda foram adicionados um term\u00f4metro de \u00e1gua e de \u00f3leo e um medidor de combust\u00edvel. O volante \u00e9 original, mas recebeu uma adapta\u00e7\u00e3o no cubo para ficar mais alto e dar uma posi\u00e7\u00e3o de dire\u00e7\u00e3o mais confort\u00e1vel. At\u00e9 o r\u00e1dio \u00e9 nost\u00e1lgico, original dos anos 60.<\/p>\n

\"\"<\/a>
F-100 1964<\/figcaption><\/figure>\n

Vai de seis <\/strong><\/p>\n

Na \u00e9poca da reforma, Nei tinha na garagem duas op\u00e7\u00f5es de motores: um GM 4.1 de seis cilindros e um Dodge<\/a> V8 318\u201d. Por uma quest\u00e3o de custo, ele acabou decidindo pelo primeiro, o que com certeza n\u00e3o foi m\u00e1 ideia. A unidade, moderna, tem igni\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica, tuchos hidr\u00e1ulicos e carburador Solex H-34, de corpo duplo. Al\u00e9m disso, o sistema conta com um jogo de cabos de vela Accel 8mm, encaixadas em velas da NGK. Atualmente, a picape roda a gasolina. O c\u00e2mbio \u00e9 manual, de quatro velocidades, com acionamento no assoalho. Os freios s\u00e3o a tambor nas quatro rodas, mas d\u00e3o conta tranquilamente de parar os 200cv de pot\u00eancia do seis cilindros. A suspens\u00e3o, embora original, teve o feixe de molas invertido, para rebaixar um pouco a carroceria. Segundo Nei, o carro \u00e9 perfeito para pegar a estrada. \u201cEst\u00e1 muito bom de dirigir, ainda mais para viajar, \u00e9 muito est\u00e1vel, com a caixa de dire\u00e7\u00e3o nova, pneus largos, mas precisa ter bra\u00e7o para segurar\u201d, conta o propriet\u00e1rio, que utiliza a picape todos os dias para trabalhar. \u201c\u00c9 meu carro de uso di\u00e1rio, confio muito nele. O engra\u00e7ado \u00e9 que encontro muitas pessoas na rua que n\u00e3o conhecem este tipo de personaliza\u00e7\u00e3o de carros antigos e v\u00eam me perguntar de que cor eu vou pintar\u201d, conta, divertido.<\/p>\n

VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0Picape F-100 V8: prazer intenso!<\/a><\/p>\n