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{"id":1656,"date":"2016-03-31T13:47:42","date_gmt":"2016-03-31T16:47:42","guid":{"rendered":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/?p=1656"},"modified":"2016-03-31T13:55:06","modified_gmt":"2016-03-31T16:55:06","slug":"na-onda-das-pin-ups","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/na-onda-das-pin-ups\/","title":{"rendered":"NA ONDA DAS PIN-UPS"},"content":{"rendered":"

Conhe\u00e7a as formas de arte e express\u00e3o que surgiram com o ressurgimento das pin-ups: neo-burlesco, hot rod girls, suicidal girls e garotas pin-ups<\/em><\/strong><\/p>\n

Texto: Victor Rodder
\nFotos: Divulga\u00e7\u00e3o<\/em><\/p>\n

A origem do termo deriva justamente do ato de pendurar as ilustra\u00e7\u00f5es em algum lugar, e foi cunhado numa \u00e9poca em que mulheres recatadas se escondiam sob o \u201cNew Look\u201d criado por Christian Dior, com saias amplas abaixo dos joelhos. A imagem das pin-ups foi respons\u00e1vel por colocar em evid\u00eancia a sensualidade feminina de forma mais expl\u00edcita e, mais tarde, se tornou s\u00edmbolo da cultura pop e passou a ser cultuada por amantes do cinema, da moda e das ilustra\u00e7\u00f5es. Dentre as mais famosas estavam Bettie Page, Betty Gable e Marilyn Monroe. Nesta edi\u00e7\u00e3o, o foco s\u00e3o formas de arte e express\u00e3o que surgiram paralelamente ao ressurgimento da onda pin-up, em meados dos anos noventa: o burlesco, ou melhor, o neo-burlesco; as hot rod girls; as suicidal girls e as garotas pinups, que criaram um estilo de vida trazendo para as ruas e o dia-a-dia o que at\u00e9 ent\u00e3o estava nas fotos, nos calend\u00e1rios e nas ilustra\u00e7\u00f5es de Vargas e Evelgren.<\/p>\n

Neo-burlesco Originalmente, o burlesco \u00e9 um g\u00eanero teatral que remonta \u00e0 Idade M\u00e9dia e ganhou notoriedade nos Estados Unidos entre 1860 e 1960, quando tornou-se a principal forma de entretenimento adulto da \u00e9poca, mesclando com\u00e9dia, sedu\u00e7\u00e3o e show business. \u00c9 do teatro burlesco que se originaram os espet\u00e1culos de striptease e o humor pastel\u00e3o. Ap\u00f3s os anos 60, com a pornografia ganhando cada vez mais espa\u00e7o, o burlesco foi sendo esquecido.<\/p>\n

At\u00e9 que, em meados de 1990, com o revival vintage, dan\u00e7arinas como Dita Von Teese e Catherine D\u2019Lish trouxeram esse tipo de espet\u00e1culo mais uma vez para os palcos, fazendo com que surgisse um movimento de neo-burlesco. Mais atrevido, intelectualizado e pol\u00edtico do que o original, o neo-burlesco foge da pornografia e do expl\u00edcito, sendo muito mais c\u00f4mico e sedutor.<\/p>\n

E acaba se confundindo, em alguns momentos, com a onda pin-up justamente pela origem vintage, pela sexualidade envolvida e, principalmente, pelo fato de que muitas das artistas burlescas tamb\u00e9m se aventuram pelo universo pin-up. No Brasil, alguns nomes v\u00eam se especializando no estilo neo-burlesco, fazendo com que hoje o tema j\u00e1 tenha se incorporado \u00e0 nossa cultura. Bem diferente de 2009, quando assisti ao primeiro show de Dita Von Teese no Brasil e ouvi coment\u00e1rios do g\u00eanero: \u201cQue \u00e9 isso? J\u00e1 acabou? Ela n\u00e3o vai tirar a roupa?\u201d<\/p>\n

Suicide girls <\/strong><\/p>\n

Em 2001, em Portland, Oregon, Suhl Sean (\u201cSean\u201d) e Mooney Selena (\u201cMissy Suicide\u201d) fundaram um site chamado Suicide Girls. O conte\u00fado do site eram garotas jovens, da cena g\u00f3tica, metal, punk, indie e, claro, pin-ups ao bom estilo 40\u2019s e 50\u2019s, em fotos mais ousadas. Pornografia leve. Com as fotos, os perfis das garotas e informa\u00e7\u00f5es sobre o que faziam, do que gostavam, o que ouviam.\u00a0 Rapidamente o site cresceu muito, mudou sua base de opera\u00e7\u00f5es para Los Angeles e transformou-se em um portal, reunindo comunidades on line, blogs de membros, f\u00f3runs e salas de conversa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

As garotas que posavam para o site passaram a ser conhecidas como os \u201csuicide girls\u201d e, encurtando uma longa hist\u00f3ria de sucesso que hoje envolve revistas, shows, filmes, camisetas e tudo o que possa gerar renda, o nome do site acabou se tornando sin\u00f4nimo deste novo tipo de pin-ups: mais radicais e muito menos t\u00edmidas do que suas predecessoras das d\u00e9cadas passadas. De acordo com Missy, a \u201cmenina suic\u00eddio\u201d, termo que deu nome ao site e hoje se tornou uma subcategoria de pin-ups, vem de uma passagem do romance Survivor\u00a0 (1999) de Chuck Palahniuk, mesmo autor de Clube da Luta, que escreveu: \u201c\u00c9 a mesma coisa com essas meninas suicidas me chamando\u201d.<\/p>\n

HoT rod girls Essa \u00e9 f\u00e1cil, mas n\u00e3o posso deixar de comentar. Ap\u00f3s o lan\u00e7amento do filme Hot Rod Girl, em 1956, mais e mais a imagem das pin-ups foi sendo aproximada dos hot rods e, aos poucos, as revistas especializadas em carros passaram a investir e publicar fotos de modelos e fot\u00f3grafos que transmitissem algo mais ligado aos carros e nem tanto \u00e0s cl\u00e1ssicas pin-ups, chegando hoje ao que ficou conhecido como hot rod girl. As hot rods girls normalmente t\u00eam \u201cmais a oferecer\u201d. Est\u00e3o para as pin-ups como os hots est\u00e3o para os originais: v\u00eam da mesma f\u00e1brica, t\u00eam basicamente o mesmo design, mas t\u00eam muito mais pot\u00eancia e atrativos. S\u00e3o mulheres com mais atitude, muitas vezes tatuadas e em poses muito sugestivas. N\u00e3o chegam a ser suicidal girls, mas est\u00e3o quase l\u00e1!<\/p>\n

Pin-up girls <\/strong><\/p>\n

Hoje, as pin-up girls, garotas que fazem das pin-ups cl\u00e1ssicas das d\u00e9cadas de 40 e 50 refer\u00eancia para um estilo de ser e vestir, n\u00e3o necessariamente est\u00e3o ligadas a nenhum movimento musical ou cultural. Mas quando come\u00e7aram a surgir, no in\u00edcio da d\u00e9cada de 90, vinham principalmente da cena rockabilly norte-americana, que se inspira nos anos 50, e da cena psychobilly (g\u00eanero musical que mistura o punk do final dos anos 70 e come\u00e7o dos 80).<\/p>\n

Essas garotas passaram a usar na atitude e nas roupas elementos que vinham diretamente de algum arm\u00e1rio de marinheiro da Segunda Guerra. Cal\u00e7as e saias de cintura alta, saltos, blusas xadrez e vestido de bolinha, tudo somado a tatuagens, piercings e muitos outros acess\u00f3rios. Em pouco tempo a ind\u00fastria da moda percebeu o potencial dessa tend\u00eancia e investiu forte na ideia de pin-ups, fazendo com que hoje o termo pin-up tenha se popularizado e vulgarizado a ponto de grandes redes de varejo, como C&A e Renner, tenham linhas de roupas para pin-ups.<\/p>\n

Pin-up makers <\/strong><\/p>\n

Atualmente existem fot\u00f3grafos especializados em oferecer \u201cum dia de pin-up\u201d em seu est\u00fadio, como o brit\u00e2nico Tony Nylons, a norte-americana Charise Isis e as brasileiras Fernanda Preto<\/a> e Mel Gabardo<\/a>. Fernanda tem seu est\u00fadio em S\u00e3o Paulo e Mel Gabardo \u2013 que desde janeiro vem colaborando com Hot rods – tem suas atividades baseadas em Curitiba, fotografa em v\u00e1rias cidades do pa\u00eds (e \u00e0s vezes fora) e em seu est\u00fadio especializou-se nos ensaios sensuais.<\/p>\n

Apreciar a beleza e a forma \u00e9 algo natural e, para isso, n\u00e3o precisamos saber se elas s\u00e3o pin-ups, burlescas, suicidal, hot rod girls ou, simplesmente, garotas que ca\u00edram de paraquedas no universo vintage. Olhamos e sabemos que \u00e9 bonito. Mas tenho certeza que agora, diferenciando alguns aspectos entre as vertentes cl\u00e1ssicas e modernas do universo das pin-ups, o assunto tenha se tornado um pouco mais interessante!<\/p>\n