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{"id":1750,"date":"2017-07-08T12:00:24","date_gmt":"2017-07-08T15:00:24","guid":{"rendered":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/?p=1750"},"modified":"2017-07-07T13:20:37","modified_gmt":"2017-07-07T16:20:37","slug":"picape-dodge-1951-quebra-cabeca","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/picape-dodge-1951-quebra-cabeca\/","title":{"rendered":"Picape Dodge 1951: Quebra-cabe\u00e7a"},"content":{"rendered":"

Empres\u00e1rio de Atibaia compra picape Dodge 1951 totalmente desmontada e encara o desafio de faz\u00ea-la rodar novamente<\/strong><\/h2>\n

Texto: Fl\u00e1vio Faria
\nFotos: Ricardo Kruppa<\/p>\n

Picape Dodge 1951<\/strong><\/h3>\n

Montar um carro antigo pode, muitas vezes, ser comparado a armar um quebra-cabe\u00e7a. E montar um hot rod \u00e9 ainda mais complicado, pois as pe\u00e7as a ser encaixadas, normalmente, n\u00e3o foram produzidas para o carro em quest\u00e3o. E conseguir adaptar e fazer tudo funcionar a contento \u00e9 sempre um grande desafio. Acostumado a desafios, o empres\u00e1rio Armando Mantovani Filho, de 61 anos, tem uma verdadeira cole\u00e7\u00e3o de hots na sua casa em Atibaia, interior de S\u00e3o Paulo. Sua primeira paix\u00e3o foi um Jeep Willys<\/a> 1964, que recebeu uma mec\u00e2nica V8.<\/p>\n

Ali\u00e1s, o empres\u00e1rio \u00e9 um verdadeiro aficionado por \u201coito canecos\u201d.\u00a0 \u201cPara mim, hot rods tem de ter motoriza\u00e7\u00e3o V8, essa \u00e9 uma caracter\u00edstica comum a todos os meus carros\u201d, conta. A hist\u00f3ria desta picape Dodge<\/a> 1951 \u00e9 muito especial. O antigo dono j\u00e1 tinha feito toda a parte de funilaria e pintura, mas deixou a carroceria totalmente desmontada, envolvida em pl\u00e1stico bolha.<\/p>\n

Depois que ele sofreu um acidente, a picape acabou ficando guardada, desmontada, por oito anos na oficina. Quando soube da exist\u00eancia da caminhonete, Armando decidiu comprar este enorme quebra-cabe\u00e7a e faz\u00ea-lo voltar \u00e0 vida novamente. \u201cConfesso que fiquei em d\u00favida se conseguir\u00edamos montar. Fiquei apavorado com a quantidade de pe\u00e7as. Chassi, paralamas, portas, tudo desmontado. N\u00e3o dava nem para saber se faltava alguma parte\u201d, comenta o propriet\u00e1rio. Para ter um \u201cnorte\u201d na montagem, o empres\u00e1rio descobriu uma picape do mesmo ano e modelo da sua, pr\u00f3xima da sua casa. A partir de ent\u00e3o come\u00e7ou a fazer visitas frequentes \u00e0 garagem do vizinho para ver como proceder a montagem da sua. \u201cConforme o trabalho foi sendo feito, descobrimos que faltavam muitas pe\u00e7as, principalmente da parte mec\u00e2nica.<\/p>\n

\"Picape<\/a>
Picape Dodge 1951<\/figcaption><\/figure>\n

Outras, como o c\u00e2mbio e o diferencial, vieram junto com o carro, mas a gente n\u00e3o sabia em que estado elas estavam\u201d, conta. Apesar de ter sido um trabalho complexo, a restaura\u00e7\u00e3o e a adapta\u00e7\u00e3o foram realizadas com relativa rapidez. Em um ano e meio a picape j\u00e1 estava rodando, como est\u00e1 nas fotos exibidas nesta reportagem.<\/p>\n

Esportiva e cl\u00e1ssica das picapes da d\u00e9cada de 1950, a Dodge \u00e9 a que tem o visual mais \u201cconservador\u201d e \u00e9 tamb\u00e9m um dos modelos mais raros nas ruas brasileiras. Apesar de n\u00e3o estar em mau estado, sua pintura foi refeita. As rodas s\u00e3o de 15\u201d, cromadas, e serviram para dar um ar mais esportivo \u00e0 picape, montadas em pneus Hankook nas medidas 225\/60 na dianteira e 275\/60 na traseira.<\/p>\n

A ca\u00e7amba recebeu revestimento em ip\u00ea, com frisos cromados entre as t\u00e1buas. Os para-lamas traseiros precisaram ser alargados para que coubessem as novas rodas. O trabalho foi feito diretamente na chapa, diferentemente de alguns rodders, que preferem trocar a pe\u00e7a inteira por outra mais larga em fibra. Com para-lamas mais largos, foi necess\u00e1rio tamb\u00e9m fazer estribos mais largos na traseira. A frente tamb\u00e9m foi modificada, mas o quadro inteiro foi aumentado, para n\u00e3o precisar mexer somente nos para-lamas. Como manda a cartilha dos hot rods, Armando teve de ser criativo quando n\u00e3o conseguiu encontrar a grade dianteira. \u201cCriamos uma pe\u00e7a diferente da original e mandamos cromar\u201d. O resultado, como se v\u00ea, ficou excelente.<\/p>\n

\"Picape<\/a>
Picape Dodge 1951<\/figcaption><\/figure>\n

Mais conforto <\/strong><\/p>\n

Por dentro, a picape recebeu tudo do bom e do melhor em itens de conforto. Os bancos originais deram lugar a modelos novos, da picape S10, e foram revestidos em couro. O assoalho recebeu novos carpetes. Os instrumentos originais puderam ser restaurados, mas tiveram de ser retrabalhados para funcionar com a nova parte el\u00e9trica do carro, que antes era 6V e passou para as modernas baterias de 12V. O volante \u00e9 da Lenker, modelo j\u00e1 conhecido dos apaixonados por picapes hot.<\/p>\n

V8, claro! <\/strong><\/p>\n

Por baixo do cap\u00f4 da Dodge est\u00e1 um motor Ford<\/a>. Mas a \u201cheresia\u201d, sob o ponto de vista dos dodgeiros mais puristas, \u00e9 justificada por se tratar de um 302 V8, um dos propulsores mais tradicionais do mundo dos hots. O conjunto mec\u00e2nico veio junto com as pe\u00e7as adquiridas por Armando. Mas, segundo ele, muita coisa estava faltando. \u201cEstava tudo desmontado.<\/p>\n

Depois que montamos o motor, ficaram faltando muitos componentes, como alternador, motor de arranque e carburador. N\u00e3o tinha nada\u201d, ri o propriet\u00e1rio. Que tamb\u00e9m teve que restaurar o c\u00e2mbio, diferencial, caixa de dire\u00e7\u00e3o e bomba hidr\u00e1ulica. Enfim, o trabalho nesta parte foi \u00e1rduo, mas o resultado compensou. A alimenta\u00e7\u00e3o do motor \u00e9 feita por um carburador quadrijet da Holley, com filtro de ar da mesma marca. Na parte est\u00e9tica, o propulsor recebeu tampas de v\u00e1lvula da Summit Racing. Na parte el\u00e9trica, o empres\u00e1rio instalou um distribuidor Mallory.<\/p>\n

\"Picape<\/a>
Picape Dodge 1951<\/figcaption><\/figure>\n

O radiador original, que era muito grande, deu lugar a um modelo original do Mustang<\/a>, que coube como uma luva no cofre ligeiramente apertado da picape. O tanque de combust\u00edvel, que originalmente ficava sob o painel da cabine, teve de ser feito especialmente para o projeto, em inox, e alocado sob a ca\u00e7amba. O c\u00e2mbio \u00e9 autom\u00e1tico, modelo C4. Ele veio originalmente com a picape, mas foi aberto e revisado.<\/p>\n

A suspens\u00e3o dianteira \u00e9 do Ford Galaxie. Na traseira ela foi embutida, com molas helicoidais. Segundo Armando, este conjunto garante uma boa estabilidade, algo necess\u00e1rio com um motor de grande torque como o 302, que rende cerca de 220cv de pot\u00eancia. Depois de tanto trabalho, Armando agora trata a sua Dodge com um carinho especial. O carro sai de casa apenas nos fins de semana e com tempo bom. \u201cUso mais para ir a eventos e exposi\u00e7\u00f5es e fico sempre do lado para ningu\u00e9m ficar colocando a m\u00e3o\u201d, conta o zeloso propriet\u00e1rio. Agora apaixonado por picapes, o empres\u00e1rio j\u00e1 tem em vista qual ser\u00e1 o pr\u00f3ximo projeto: \u201cuma Ford F-1 1951\u201d, conta.<\/p>\n

VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0Picape Dodge 1927: Rat\u00e3o americano!<\/a><\/p>\n