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{"id":2104,"date":"2016-05-09T13:47:20","date_gmt":"2016-05-09T16:47:20","guid":{"rendered":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/?p=2104"},"modified":"2016-05-09T13:48:30","modified_gmt":"2016-05-09T16:48:30","slug":"willys-o-ultimo-filho","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/willys-o-ultimo-filho\/","title":{"rendered":"WILLYS: O \u00daLTIMO FILHO"},"content":{"rendered":"

A linha Americar, da Willys, teve seu fim no auge da Segunda Guerra Mundial e, tamb\u00e9m por causa dela, foi uma das primeiras a ter modelos transformados em hot rods<\/em><\/strong><\/p>\n

Texto: Fl\u00e1vio Faria
\nFotos: Ricardo Kruppa<\/em><\/p>\n

Em tempos de guerra tudo vira uma bagun\u00e7a e os esfor\u00e7os dos pa\u00edses se voltam para o campo de combate. A Segunda Guerra Mundial foi o exemplo perfeito disso. Com milh\u00f5es em batalha na Europa, os Estados Unidos tiveram de fazer um grande esfor\u00e7o para produzir armas e ve\u00edculos que pudessem abastecer suas tropas na ofensiva contra os nazistas. Todas as empresas da \u00e9poca entraram no chamado \u201cesfor\u00e7o de guerra\u201d e com a Willys n\u00e3o foi diferente. At\u00e9 meados de 1940, ainda in\u00edcio do conflito, a companhia, \u00e0 \u00e9poca batizada Willys-Overland Motors, era uma concorrente direta de outras grandes montadoras norte-americanas, como Ford, Chevrolet e Chrysler.<\/p>\n

Os modelos criados no in\u00edcio daquela d\u00e9cada, chamados Americar, vinham em diversas carrocerias, entre elas sed\u00e3, coup\u00e9, station wagon e picape. Por\u00e9m, com a entrada dos americanos na guerra, no final de 1941, ap\u00f3s o ataque \u00e0 base de Pearl Harbor, a Willys ficou incumbida da produ\u00e7\u00e3o de jipes militares e, mesmo ap\u00f3s a vit\u00f3ria dos Aliados, em 1945, a empresa, se dedicou basicamente apenas \u00e0 constru\u00e7\u00e3o de jipes, os conhecidos CJ, deixando de lado a produ\u00e7\u00e3o de carros at\u00e9 1952, com a chegada do Aero Willys, que tamb\u00e9m teve vida curta e encerrou a hist\u00f3ria da companhia com carros de passeio. Para muitos, ali\u00e1s, os modelos da d\u00e9cada de 40 s\u00e3o os \u00faltimos \u201cverdadeiros Willys\u201d, mas esta \u00e9 outra discuss\u00e3o.<\/p>\n

Na fibra <\/strong><\/p>\n

Hoje, encontrar um Willys da d\u00e9cada de 1940, original, em lata, \u00e9 uma tarefa quase imposs\u00edvel, pois poucas unidades foram comercializadas na \u00e9poca e, por uma quest\u00e3o at\u00e9 de necessidade, quase todas hoje em dia s\u00e3o hot rods. A explica\u00e7\u00e3o para isso \u00e9 que a mec\u00e2nica quatro cilindros original daqueles modelos n\u00e3o era muito robusta, e como a Willys estava envolvida com as for\u00e7as armadas, parou de produzir pe\u00e7as de reposi\u00e7\u00e3o, for\u00e7ando os propriet\u00e1rios a criarem adapta\u00e7\u00f5es, algumas muito mais potentes do que as originais e exclusivas, que mais \u00e0 frente seriam chamadas de hot rods.<\/p>\n

Mas, e quem sonha em ter um modelo como este? Por obra de algu\u00e9m muito esperto, foram criados os modelos de carroceria em fibra, que hoje em dia n\u00e3o devem em nada aos modelos em lata. Este, clicado por Hot Rods em Curitiba (PR), \u00e9 de propriedade de Durair do Ros\u00e1rio Filho, de 59 anos, propriet\u00e1rio da revenda de carros Cl\u00e1ssicos e Antigos, cujo nome j\u00e1 indica o ramo de atua\u00e7\u00e3o. Adquirido pronto pelo empres\u00e1rio, este Willys 1940 foi produzido pela SS Fiberglass e conta com todos os elementos que tornam o modelo um dos preferidos pelos rodders.<\/p>\n

A pintura \u00e9 cl\u00e1ssica, em vermelho, com flames na dianteira, imortalizada pelos hots dos anos 50 e que at\u00e9 hoje faz sucesso. Os pigmentos s\u00e3o da PPG e foram usadas tr\u00eas camadas de tinta. Grade e far\u00f3is s\u00e3o originais do modelo, que nas suas vers\u00f5es hot rod nunca trazem para-choques ou frisos. Este modelo ainda teve as ma\u00e7anetas das portas e do porta-malas retiradas, para dar um aspecto liso \u00e0 carroceria. Os espelhos s\u00e3o importados. As rodas s\u00e3o da Weld Racing, de 15\u201d, modelos Pro Star, montadas em pneus 195\/55 na dianteira e 275\/65 na traseira.<\/p>\n

Elegante <\/strong><\/p>\n

Por dentro, os bancos individuais revestidos de couro bege, mesma tonalidade dos forros de porta, d\u00e3o um contraste bonito com a cor do painel, vermelho como o exterior, onde est\u00e3o instalados instrumentos da marca brasileira Cronomac. O volante \u00e9 cromado, estilo banjo. Sobre o carpete tamb\u00e9m bege est\u00e1 um detalhe a mais: tapetes com a inscri\u00e7\u00e3o \u201cWillys\u201d.<\/p>\n

\u00c9 do brasil! <\/strong><\/p>\n

Por baixo do cap\u00f4 do cl\u00e1ssico americano est\u00e1 uma pe\u00e7a de engenharia bem brasileira. O motor escolhido para o projeto \u00e9 um 6 cilindros em linha, 250-S, original do Opala. A carbura\u00e7\u00e3o \u00e9 feita por um modelo DFV de corpo duplo, sendo a \u00fanica adi\u00e7\u00e3o de f\u00f4lego para o propulsor, que originalmente rende aproximadamente 200cv de pot\u00eancia. Os cabos de vela de 8mm, da marca Accel, al\u00e9m de contribu\u00edrem com o visual, tamb\u00e9m promovem melhores fa\u00edscas dentro dos cilindros. A tampa de cabe\u00e7ote cromada com a inscri\u00e7\u00e3o da Chevrolet d\u00e1 um toque especial ao conjunto.<\/p>\n

O escape conta com coletor dimensionado, para dar conta do grande volume de gases queimados pela unidade e gerar um ronco bonito de se ouvir nas duas sa\u00eddas. Para transmitir a for\u00e7a para as rodas foi escolhido um c\u00e2mbio Clark, mec\u00e2nico, em conjunto com diferencial Dana. Com suspens\u00e3o independente, o modelo tem uma din\u00e2mica boa em curvas, mas nunca \u00e9 bom abusar demais da cavalaria com tra\u00e7\u00e3o traseira. Gostou? Hoje parte do acervo da Cl\u00e1ssicos e Antigos, este Willys pode ser seu. \u00c9 s\u00f3 convencer o Durair!<\/p>\n