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{"id":350,"date":"2016-01-21T15:02:24","date_gmt":"2016-01-21T18:02:24","guid":{"rendered":"http:\/\/winterstudios.com.br\/hotrods\/?p=350"},"modified":"2016-01-21T15:02:24","modified_gmt":"2016-01-21T18:02:24","slug":"pica-pau-do-bem","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/pica-pau-do-bem\/","title":{"rendered":"Pica-pau do bem"},"content":{"rendered":"

Conhecido tanto pelo talento nas pistas quanto pela generosidade e humildade, Clay Smith morreu fazendo o que gostava: correr<\/em><\/strong><\/p>\n

Texto: Victor Rodder<\/em>
\nFotos: Arquivo pessoal<\/em><\/p>\n

Neste nota<\/a>, voc\u00ea conheceu um pouco da hist\u00f3ria desse \u00edcone da Hot Rod Culture, Clay Smith, e seu \u201cMr. Horsepower\u201d. Dando continuidade \u00e0 saga deste californiano de cabelos avermelhados e apreciador de charutos, vamos direto aos anos 50: a d\u00e9cada em que Smith e sua empresa ganharam reconhecimento nacional e internacional. Em 1950, Clay Smith e sua equipe participam da primeira \u201cCarrera Panamericana\u201d, preparando o Lincoln de Johnny Mantz em uma parceria de sucesso que durou at\u00e9 1954.<\/p>\n

A \u201cCarrera Panamericana\u201dera uma prova de quase duas mil milhas pelo rec\u00e9m-pavimentado sistema de rodovias do M\u00e9xico e que tinha a inten\u00e7\u00e3o de promover o novo sistema vi\u00e1rio daquele pa\u00eds. Ocorre que, em muitos trechos, era dif\u00edcil diferenciar o que era estrada pavimentada do que era estrada de terra, e do que seriam simplesmente terrenos rurais. Sem mencionar os sinuosos trechos pelas montanhas, cheios de curvas fechadas e sem qualquer grade ou prote\u00e7\u00e3o. J\u00e1 no ano seguinte, Smith resolve retornar como co-piloto de Troy Ruttman, que liderou durante boa parte da corrida. Mas foi em 1952 que Smith vence as 500 Milhas de Indian\u00e1polis alcan\u00e7ando, ao lado de seu companheiro de equipe, Ruttman, um dos pontos mais altos de sua carreira como piloto.<\/p>\n

Com a vit\u00f3ria em Indian\u00e1polis, a equipe cresce em entusiasmo e, \u00e0s v\u00e9speras da 3\u00aa edi\u00e7\u00e3o da Carreira Panamericana (1952), Smith e Stroppe s\u00e3o convidados por Benson Ford a criarem o \u201cLincoln Racing Team\u201d. Os dois ent\u00e3o dirigem o Lincoln at\u00e9 o deserto de Bonneville e l\u00e1 passam a noite toda acordados, reconstruindo o motor do carro para, nas primeiras horas da manh\u00e3, cruzarem a 200 km\/h os poucos quil\u00f4metros que os separavam do in\u00edcio da prova. Dali para frente, a equipe formada para a competi\u00e7\u00e3o mexicana se tornou um modelo de sucesso para a Ford Racing.<\/p>\n

Mesmo competindo com Mercedes, Ferrari e Lancia – carros com not\u00f3ria superioridade no campo das corridas – a equipe Lincoln garantiu primeiro lugar em 52 e quarto lugar em 53, com Stevenson pilotando e Smith como seu co-piloto. E, no ano seguinte, a fa\u00e7anha se repetiu com a equipe emplacando uma dobradinha com Ray Crawford em 1\u00ba e Walt Faulkner em 2\u00ba, ambos do \u201cLincoln Racing Team\u201d. Por\u00e9m, 1954 marcaria o fim n\u00e3o s\u00f3 da \u201cCarrera Panamericana\u201d, que ano a ano vinha se tornando cada vez mais tr\u00e1gica e perigosa, dado o grande n\u00famero de curiosos e expectadores que acabavam envolvidos em acidentes, como tamb\u00e9m para o pr\u00f3prio Clay Smith.<\/p>\n

Trag\u00e9dia<\/strong><\/p>\n

Em setembro de 1954, Smith acompanhava um de seus grandes amigos, o piloto Roger Ward. Roger era um dos pilotos mais talentosos da \u00e9poca, e Smith seu chefe de equipe. Ward literalmente voava pelo aut\u00f3dromo de Du Quoin, Illinois, quando perdeu o controle do carro na reta em frente aos boxes, bateu contra a mureta de prote\u00e7\u00e3o e arremessou<\/p>\n

partes da carenagem do carro sobre os boxes. O acidente matou seu pr\u00f3prio chefe de equipe, o talentoso mec\u00e2nico e amigo Clay Smith. Smith morreu fazendo o que gostava e numa carreira em plena ascens\u00e3o. Seus motores e pe\u00e7as de performance eram conhecidos por todos os Estados Unidos e fora dele. Smith j\u00e1 havia vencido em praticamente todas as competi\u00e7\u00f5es que envolviam velocidade e mesmo assim sua humildade e generosidade eram mais not\u00f3rias do que seus trof\u00e9us.<\/p>\n

Em sua autobiografia, \u201cBest Damn Garage in Town\u201d, Smokey Yunick, ao falar sobre Clay Smith resume bem essa caracter\u00edstica do Mr. Horsepower: \u201cEra sempre um prazer assisti-lo e aprender com ele como um trabalho deveria ser bem feito! T\u00e3o perfeitamente e com uma execu\u00e7\u00e3o t\u00e3o aparentemente f\u00e1cil! Clay Smith era um g\u00eanio, provavelmente o maior mec\u00e2nico de corridas do mundo em sua \u00e9poca! Por\u00e9m nenhuma de suas habilidades impressionava tanto quanto sua disposi\u00e7\u00e3o a ajudar aos demais competidores com conselhos e dicas, e muitas vezes, com ferramentas e pe\u00e7as.\u201d<\/p>\n

Clay Smith era assim o tempo todo. N\u00e3o importava o qu\u00e3o cansado estava, sempre havia tempo para ajudar algu\u00e9m que o procurasse. Fez isso por toda sua vida e foi campe\u00e3o com carros e barcos de corrida de diversas categorias. E \u00e9 imposs\u00edvel n\u00e3o pensar o que teria acontecido se Clay tivesse vivido mais algumas d\u00e9cadas. O que teria feito em parceria com a Ford na \u00e9poca dos muscle cars.<\/p>\n

Continuidade<\/strong><\/p>\n

Mas, para nossa sorte, pelo menos o que Smith criou at\u00e9 o dia de sua morte permaneceu. Ap\u00f3s a trag\u00e9dia, a vi\u00fava manteve os neg\u00f3cios com a ajuda de empregados comprometidos com o trabalho e amigos de Smith. Casou-se novamente com outro engenheiro e aficionado por corridas, Guy \u201cRed\u201d Wilson, que tamb\u00e9m faleceu em um acidente automobil\u00edstico em 1964.<\/p>\n

Duplamente vi\u00fava, Ruthelyn acabou vendendo a companhia em 1969 para George \u201cHonker\u201d Striegel, um not\u00f3rio e respeitado engenheiro mec\u00e2nico, que assim como Smith havia feito nas d\u00e9cadas passadas, vinha conquistando trof\u00e9us com seus motores em diversos campos e classes. Em 2010 a companhia completou 80 anos e George Striegel continua ainda hoje \u00e0 frente dos neg\u00f3cios, ao lado de seus filhos, filhas e netos.<\/p>\n