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{"id":373,"date":"2017-06-20T16:00:52","date_gmt":"2017-06-20T19:00:52","guid":{"rendered":"http:\/\/winterstudios.com.br\/hotrods\/?p=373"},"modified":"2017-06-20T15:27:24","modified_gmt":"2017-06-20T18:27:24","slug":"merecido-reconhecimento","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/merecido-reconhecimento\/","title":{"rendered":"C-10 1972: Merecido reconhecimento"},"content":{"rendered":"

Conhe\u00e7a a hist\u00f3ria desta C-10 1972 revitalizada, que confirma a tend\u00eancia de valoriza\u00e7\u00e3o das picapes nacionais \u201cn\u00e3o t\u00e3o antigas\u201d<\/strong><\/h2>\n

Texto e fotos: Manoel G. M. Bandeira<\/p>\n

Chevrolet C-10 1972<\/strong><\/h3>\n

Em 1978 eu come\u00e7ava minha busca por um F-1 1951 furg\u00e3o. Naquela \u00e9poca ainda havia muitas picapes Ford F-1 rodando, mas era muito dif\u00edcil encontrar um furg\u00e3o. Lembro-me de sair uma tarde de moto para Campo Largo, em busca pelo meu sonho. Naquela tarde encontrei oito caminhonetes F-1<\/a>, das quais tr\u00eas ainda tinham a ca\u00e7amba original. Encontrei tamb\u00e9m uma GMC 1951 inteira, toda empoeirada, estacionada na garagem de uma f\u00e1brica de m\u00f3veis. A imagem dela ainda est\u00e1 na minha cabe\u00e7a, mas n\u00e3o adiantava: eu queria mesmo era um F-1 furg\u00e3o. Passados 34 anos, o que me fez lembrar daquela \u00e9poca foi uma caminhonete C-10 1972 que tive o prazer de conhecer em evento recente na cidade de S\u00e3o Bento do Sul (SC).<\/p>\n

At\u00e9 pouco tempo n\u00e3o consider\u00e1vamos as C10 como carros antigos. Mas quando fiz as contas, quase ca\u00ed de costas. Em 1978 as F-1 1951 que eu tanto procurava, e que na \u00e9poca j\u00e1 eram consideradas como carros antigos, tinham apenas 27 anos de uso. Hoje, uma C-10 1972, como esta da qual falaremos neste artigo, j\u00e1 completou seus 40 anos de estrada. Talvez o motivo pelo qual demoramos tanto a considerar as picapes C-10<\/a> e F-100<\/a> como carros antigos seja porque essas m\u00e1quinas foram produzidas durante muito mais tempo, em maior quantidade, e tamb\u00e9m pelo fato de terem mantido praticamente o mesmo desenho do projeto inicial.<\/p>\n

\"\"<\/a><\/p>\n

Reconhecimento<\/strong><\/p>\n

Finalmente acordamos e a tend\u00eancia \u00e9 que, daqui para frente, mais e mais picapes nacionais sejam reconhecidas como raridades e tenham o tratamento que merecem para voltar a brilhar e embelezar nossas ruas e estradas. Um dos carros que chamavam a aten\u00e7\u00e3o em S\u00e3o Bento do Sul era justamente esta picape Chevrolet C-10 1972 de propriedade do rodder Marcos Treml. O motor original dessas picapes \u00e9 um 6 cilindros 261 polegadas c\u00fabicas (4,280 litros). Em outros tempos a primeira ideia seria a de trocar o motor. Por\u00e9m, felizmente, uma aura de nostalgia pairou sobre o Brasil nos \u00faltimos tempos, e tudo que \u00e9 nost\u00e1lgico ou antigo nos agrada muito. O que poderia ser mais nost\u00e1lgico do que customizar o motor da C10? Voc\u00ea n\u00e3o leu errado n\u00e3o, customizar o motor, por que n\u00e3o?<\/p>\n

M\u00e3os \u00e0 obra<\/strong><\/p>\n

O velho 261 recebeu um belo coletor de admiss\u00e3o Offenhauser 2×1 e a carbura\u00e7\u00e3o foi substitu\u00edda por dois Carter Weber eletric choke. Desde ent\u00e3o a C-10 n\u00e3o tem mais afogador, pois este sistema mant\u00e9m a lenta alta enquanto o motor est\u00e1 frio. Esses carburadores s\u00e3o de corpo duplo com funcionamento em dois est\u00e1gios. Ou seja, quando se pressiona pouco o acelerador s\u00f3 se abre o primeiro est\u00e1gio. Mas quando se exige um pouco mais o segundo est\u00e1gio entra em a\u00e7\u00e3o mostrando toda a capacidade dos dois carburadores. Segundo<\/p>\n

Marcos, isso fez com que a C-10 ficasse mais econ\u00f4mica. O ve\u00edculo recebeu tamb\u00e9m um coletor de escapamento dimensionado em ferro fundido da marca William\u2019s. N\u00e3o adianta melhorar a quantidade e a qualidade da mistura se n\u00e3o tivermos um sistema de fa\u00edsca eficiente para queimar tudo isso. Foi instalado ent\u00e3o um distribuidor GM Mini HEI. Como a quantidade de mistura oferecida pelo sistema novo \u00e9 bem maior e mais eficiente do que a do motor original, \u00e9 necess\u00e1rio tamb\u00e9m aumentar a capacidade de engolir tudo isso. O velho 261 recebeu um comando de v\u00e1lvulas Bulldog 410\u201d 254\/264 e novos tuchos mec\u00e2nicos tamb\u00e9m americanos, mais leves do que os originais.<\/p>\n

Com a alma nova, por que n\u00e3o fazer um upgrade tamb\u00e9m na parte externa do motor? A tampa lateral da casa dos tuchos foi substitu\u00edda por uma nova em alum\u00ednio fundido da Offenhauser.<\/p>\n

VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0Picape F1 1948: A fam\u00edlia cresceu!<\/a><\/p>\n

\"\"<\/a><\/p>\n

Para combinar foi adicionado tamb\u00e9m um acabamento em inox aletado no cabe\u00e7ote, com abertura para as velas da \u201cSide Cover\u2019s\u201d. Com tudo isso vem a curiosidade: e como ficou a caminhonete para andar? Quais as diferen\u00e7as sentidas com as modifica\u00e7\u00f5es? Pedimos para o pr\u00f3prio Marcos Treml responder: \u201cA C-10 j\u00e1 tinha um bom desempenho, pois o motor j\u00e1 havia sido retificado e o carburador original tamb\u00e9m j\u00e1 tinha passado por uma revis\u00e3o geral. J\u00e1 era poss\u00edvel alcan\u00e7ar mais de 130 km no veloc\u00edmetro, mas depois das mudan\u00e7as j\u00e1 coloquei 150 km e parei por a\u00ed.<\/p>\n

Tinha mais motor ainda, que ningu\u00e9m nos ou\u00e7a. Hoje ela se comporta bem melhor. Posso, por exemplo, andar em terceira marcha a 40 km\/h e acelerar com o p\u00e9 em baixo que ela n\u00e3o falha, n\u00e3o d\u00e1 excesso de combust\u00edvel e o motor enche com for\u00e7a. Ficou com muito torque. Se eu pegar uma subida forte e longa, \u00e9 como se estivesse acelerando no plano, pois a for\u00e7a \u00e9 grande e o motor continua enchendo, o que me faz pensar em alongar um pouco o diferencial, pois sobra for\u00e7a no motor.<\/p>\n

Podemos dizer que \u00e9 boa de dirigir em baixa, pois o comando \u00e9 considerado leve, \u00e9 um leve veneno, compat\u00edvel com o motor, que originalmente gira em torno de 3.800 RPM, n\u00e3o tenho contagiro, mais \u201cimagino\u201d que hoje deva girar uns 4.500. N\u00e3o \u00e9 um carro que se possa sair queimando pneu no asfalto… mais ficou muito bom para andar\u201d, conta.<\/p>\n

Marcos diz que gastou em torno de R$ 8 mil na \u201cbrincadeira\u201d. Perguntamos tamb\u00e9m quanto vale a picape hoje. Ele sorriu de lado, demonstrando que o amor pelo carro \u00e9 maior do que o valor em reais. Mas isso n\u00e3o importa, se algu\u00e9m quiser se arriscar a fazer uma oferta, fique \u00e0 vontade. Este artigo tem uma import\u00e2ncia muito grande para mim, porque mostra que o movimento Hot Rod n\u00e3o vai morrer. Pelo contr\u00e1rio, tende a se fortalecer cada vez mais. As novas gera\u00e7\u00f5es disp\u00f5em de muita mat\u00e9ria-prima para trabalhar. A criatividade e a vontade de modificar e melhorar as coisas que habitavam o cora\u00e7\u00e3o dos rodders l\u00e1 no in\u00edcio do movimento ainda hoje enche os olhos de muita gente pelo Brasil e pelo mundo afora. Felizmente as coisas s\u00e3o assim, elas se renovam, e quando vemos aqueles meninos de mais de 70 anos brincando no deserto de sal nos EUA, como faziam na d\u00e9cada de 1950, compreendemos que tamb\u00e9m n\u00f3s fomos contagiados por algo incur\u00e1vel, por\u00e9m muito bom.<\/p>\n

VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0Picape hot rod com pintura rat look.<\/a><\/p>\n

Voc\u00ea deve estar se perguntando se eu encontrei o furg\u00e3o F-1 1951. Encontrei sim, primeiro um 1948, e depois tive mais dois do ano que eu queria, 1951. A F-1 1948 infelizmente se perdeu em um desmanche na d\u00e9cada de 1980 e deve ter virado ferro de constru\u00e7\u00e3o. Mas as duas 1951 ainda est\u00e3o entre n\u00f3s. Uma delas \u00e9 amarela e constantemente nos reencontramos em eventos e reuni\u00f5es. A outra esteve no evento de 2010 do Curitiba Roadsters, promovido pela Confraria do Hot. Estava toda na lata, completamente lisa e perfeita, o que me deixou muito feliz.<\/p>\n

Dedico este artigo a Marcos Treml e a todos aqueles que querem come\u00e7ar a construir seu primeiro hot rod, e termino dizendo que fa\u00e7am isso, esse meio \u00e9 muito legal, realmente vale a pena.<\/p>\n

VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0Picape Dodge 1927: Rat\u00e3o americano!<\/a><\/p>\n