Texto: Manoel G. M. Bandeira
\nFotos: Ricardo Kruppa<\/p>\n
Pintando seu hot rod<\/strong><\/h3>\nPintar um carro inteiro \u00e9 algo no m\u00ednimo assustador para quem n\u00e3o tem pr\u00e1tica. Por\u00e9m, com os materiais hoje dispon\u00edveis no mercado, n\u00e3o \u00e9 tarefa t\u00e3o dif\u00edcil assim.<\/p>\n
Para descrevermos em detalhes como um rodder pode pintar seu hot, vamos considerar duas possibilidades. A primeira seria um carro de chapas de a\u00e7o, fabricado pelas grandes montadoras h\u00e1 muito tempo. A segunda seriam as r\u00e9plicas feitas em fibra de vidro, que reproduzem carros de \u00e9poca. Nesta edi\u00e7\u00e3o falaremos sobre os carros de a\u00e7o. Na edi\u00e7\u00e3o do m\u00eas que vem ser\u00e1 a vez da fibra de vidro.<\/p>\n
O primeiro passo \u00e9, sempre, o de remover completamente a pintura velha. Para isso temos algumas alternativas. A mais utilizada at\u00e9 alguns anos atr\u00e1s era o jato de areia, ou micro esferas de vidro. Apesar de ser considerada uma alternativa bastante eficiente, pois retira totalmente a tinta velha, esse processo acaba agredindo muito a chapa de a\u00e7o, retirando, al\u00e9m da tinta, qualquer prote\u00e7\u00e3o por tratamento qu\u00edmico que tenha sido feita pelo fabricante do ve\u00edculo.<\/p>\n
O jateamento tamb\u00e9m tem o inconveniente de que deve ser feito em ambiente fechado e somente por pessoa especializada. O transporte do ve\u00edculo at\u00e9 o local do jateamento pode ser um problema, pois o ideal \u00e9 que a limpeza da chapa se d\u00ea com o carro totalmente desmontado. Ficar passeando com uma carca\u00e7a em cima de um caminh\u00e3o n\u00e3o \u00e9 barato e nem agrad\u00e1vel. Por isso esse meio de remo\u00e7\u00e3o de pintura vem caindo em desuso nos \u00faltimos tempos.<\/p>\n![\"Pintura](\"http:\/\/revistahotrods.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/07\/IMG_7932-1024x682.jpg\")
<\/a>Pintura Hot Rods<\/figcaption><\/figure>\nRemovedor qu\u00edmico<\/strong><\/p>\nA remo\u00e7\u00e3o da tinta por processo qu\u00edmico tamb\u00e9m \u00e9 uma alternativa. Utilizando-se removedor l\u00edquido ou pastoso, o removedor l\u00edquido \u00e9 utilizado para remo\u00e7\u00f5es f\u00e1ceis, com camadas finas de tinta. Portanto, esse decididamente n\u00e3o \u00e9 o nosso caso. Carros antigos geralmente t\u00eam v\u00e1rias pinturas sobrepostas. E ainda, na maioria das vezes, al\u00e9m da tinta, temos de remover tamb\u00e9m muita massa r\u00e1pida e massa pl\u00e1stica, para as quais o removedor l\u00edquido n\u00e3o funciona.<\/p>\n
Ent\u00e3o, se voc\u00ea optar pela remo\u00e7\u00e3o qu\u00edmica, v\u00e1 direto para o removedor pastoso. Tome muito cuidado, use sempre material de seguran\u00e7a individual, como luvas e m\u00e1scaras. O removedor pastoso \u00e9 altamente t\u00f3xico. Ele \u00e9 feito com solventes muito poderosos e soda c\u00e1ustica, dissolvidos em uma solu\u00e7\u00e3o de parafina. Voc\u00ea deve espalhar o removedor em camadas generosas sobre a tinta, esperar alguns minutos e depois remover o material com uma esp\u00e1tula met\u00e1lica.<\/p>\n
Para obter melhor aproveitamento do removedor \u00e9 aconselh\u00e1vel colocar uma folha de jornal sobre o removedor, impedindo assim que o solvente evapore. Ap\u00f3s alguns minutos retire o jornal e remova a tinta. No caso de utilizar o removedor pastoso \u00e9 muito importante limpar totalmente a pe\u00e7a com thinner de boa qualidade ap\u00f3s a remo\u00e7\u00e3o da tinta, tomando especial cuidado com os cantos e frestas. Caso fique algum resqu\u00edcio de removedor este certamente afetar\u00e1 a pintura nova mais tarde.<\/p>\n
A terceira op\u00e7\u00e3o \u00e9 a utiliza\u00e7\u00e3o de um disco \u201cstrip way\u201d em uma lixadeira ou politriz, que \u00e9 um disco de fibras impregnadas com gr\u00e3os abrasivos. Esse disco, al\u00e9m de retirar tintas e massas, deixa a chapa polida, sendo, em minha opini\u00e3o, a melhor op\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
\u00c9 claro que voc\u00ea tamb\u00e9m tem a possibilidade de raspar tudo na m\u00e3o, com uma faquinha bem afiada, sem removedor… Est\u00e1 rindo agora? Pois saiba que eu j\u00e1 fiz muito isso. Um dos carros que raspei inteiramente na faquinha foi um Ford 1937<\/a> sedan… Inteirinho mesmo. Melhor voc\u00ea n\u00e3o pensar nisso ou vai querer me matar.<\/p>\nUma vez a chapa isenta de resqu\u00edcios de tinta velha, \u00e9 melhor voc\u00ea aplicar em seguida um produto que a proteja contra a oxida\u00e7\u00e3o. Primeiramente trate de limpar bem a superf\u00edcie com solu\u00e7\u00e3o desengraxante, Depois aplique uma camada fina de wash primer. Este produto \u00e9 um primer fosfatizante, em geral na colora\u00e7\u00e3o amarelo transparente, que vai evitar que a chapa enferruje durante o processo de constru\u00e7\u00e3o do carro at\u00e9 que ele esteja pronto para receber a pintura.<\/p>\n
Quando toda parte mec\u00e2nica estiver pronta e testada, quando a parte de lanternagem estiver completa, desmonte tudo tomando cuidado para marcar bem as pe\u00e7as (eu neste ponto sou muito chato, gosto de marcar at\u00e9 o lugar de cada parafuso, pois aprendi, no tempo em que preparava motores, que a rosca do parafuso se acomoda \u00e0 rosca da porca e quando trocamos um parafuso ou porca de lugar esse assentamento pode n\u00e3o ficar t\u00e3o bom). Na chapea\u00e7\u00e3o, voc\u00ea deve sempre remover o wash primer no peda\u00e7o da chapa que estiver trabalhando.<\/p>\n![\"Pintura](\"http:\/\/revistahotrods.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/07\/IMG_1560-1024x682.jpg\")
<\/a>Pintura Hot Rods<\/figcaption><\/figure>\nIn\u00edcio da pintura<\/strong><\/p>\nFinalmente chegou a hora de come\u00e7ar o processo de pintura propriamente dito. Para corrigir defeitos de chapea\u00e7\u00e3o, utilize cola pl\u00e1stica ou massa pl\u00e1stica, remova o wash primer no local em que a massa ser\u00e1 aplicada, cuide para catalisar corretamente. Todo produto que seca por rea\u00e7\u00e3o qu\u00edmica deve ser catalisado corretamente, pois qualquer excesso ou falta de catalisador pode alterar suas caracter\u00edsticas.<\/p>\n
Depois de lixar a cola pl\u00e1stica com lixas que v\u00e3o desde o gr\u00e3o 36 (primeiro desbaste) at\u00e9 o gr\u00e3o 220, dependendo da quantidade de material que ser\u00e1 removida, aplique primer pu. Novamente tome especial cuidado com a cat\u00e1lise. Se voc\u00ea catalisar em excesso, o primer pode ficar quebradi\u00e7o e muito duro para lixar. Se usar pouco catalisador ele ficar\u00e1 mole e pode empastar a lixa, em ambos os casos isso ir\u00e1 refletir diretamente no acabamento final. Para corre\u00e7\u00f5es mais finas utilize massa poli\u00e9ster.<\/p>\n
Detalhe importante: a massa pl\u00e1stica (cola pl\u00e1stica) \u00e9 utilizada para dar forma, preencher defeitos m\u00e9dios e grandes. A massa poli\u00e9ster \u00e9 uma massa mais fina, utilizada para pequenos defeitos, riscos de lixa etc.<\/p>\n
Lixe a massa poli\u00e9ster com lixas mais finas, de prefer\u00eancia chegando at\u00e9 o gr\u00e3o 220. Para um lixamento eficiente voc\u00ea deve come\u00e7ar com uma lixa mais grossa e seguir utilizando lixas cada vez mais finas, sempre \u201cpulando\u201d um gr\u00e3o. Por exemplo, se o primeiro lixamento se der com o gr\u00e3o 60, o segundo lixamento deve pular o gr\u00e3o 80 e lixar com 100, depois pula o 120 e lixa com o gr\u00e3o 150 e finaliza com o gr\u00e3o 220.<\/p>\n
Depois disso aplique o primer pu, tomando cuidado para que ele encha bem os riscos de lixa, novamente lixe o primer pu iniciando com lixa 220, depois 280 e finalize com 360 ou 400. Se quiser um acabamento ainda melhor, sugiro que utilize ainda a lixa 600.<\/p>\n
Para iniciar a aplica\u00e7\u00e3o de tinta o ideal \u00e9 que o carro esteja completamente perfeito no que se refere ao primer. Antigamente, quando a pintura era feita com laca nitrocelulose (Duco), os pintores aplicavam uma dem\u00e3o de tinta e ent\u00e3o eliminavam os pequenos defeitos com massa r\u00e1pida. Com os materiais de hoje, isso n\u00e3o \u00e9 necess\u00e1rio, \u00e9 bem mais f\u00e1cil e mais r\u00e1pido eliminar todos os defeitos no primer e depois com a pe\u00e7a perfeita iniciar a aplica\u00e7\u00e3o da tinta.<\/p>\n
Duas a tr\u00eas dem\u00e3os de tinta pu s\u00e3o suficientes para uma pintura de alta qualidade. Procure acertar bem a regulagem da pistola. A press\u00e3o de ar deve estar entre 30 a 40 libras. Seu desafio ser\u00e1 o de aplicar uma camada molhada de tinta sem que a mesma escorra, por isso as partes horizontais, como cap\u00f4s e tetos, s\u00e3o mais f\u00e1ceis de pintar. Como essas partes s\u00e3o as que mais sofrem a a\u00e7\u00e3o do tempo, \u00e9 nelas que devemos acumular uma camada mais generosa de tinta.<\/p>\n
Uma boa pintura depende muito do cuidado e do capricho do pintor, por isso mesmo voc\u00ea \u00e9 um s\u00e9rio candidato a fazer uma boa pintura no seu carro. Vamos l\u00e1, m\u00e3os \u00e0 obra.<\/p>\n
VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0Rat rod: No paint, no chrome, no problems!<\/a><\/p>\n\n
![\"Pintura](\"http:\/\/revistahotrods.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/07\/IMG_7932.jpg\")
<\/a>Removedor qu\u00edmico<\/strong><\/p>\n A remo\u00e7\u00e3o da tinta por processo qu\u00edmico tamb\u00e9m \u00e9 uma alternativa. Utilizando-se removedor l\u00edquido ou pastoso, o removedor l\u00edquido \u00e9 utilizado para remo\u00e7\u00f5es f\u00e1ceis, com camadas finas de tinta. Portanto, esse decididamente n\u00e3o \u00e9 o nosso caso. Carros antigos geralmente t\u00eam v\u00e1rias pinturas sobrepostas. E ainda, na maioria das vezes, al\u00e9m da tinta, temos de remover tamb\u00e9m muita massa r\u00e1pida e massa pl\u00e1stica, para as quais o removedor l\u00edquido n\u00e3o funciona.<\/p>\n Ent\u00e3o, se voc\u00ea optar pela remo\u00e7\u00e3o qu\u00edmica, v\u00e1 direto para o removedor pastoso. Tome muito cuidado, use sempre material de seguran\u00e7a individual, como luvas e m\u00e1scaras. O removedor pastoso \u00e9 altamente t\u00f3xico. Ele \u00e9 feito com solventes muito poderosos e soda c\u00e1ustica, dissolvidos em uma solu\u00e7\u00e3o de parafina. Voc\u00ea deve espalhar o removedor em camadas generosas sobre a tinta, esperar alguns minutos e depois remover o material com uma esp\u00e1tula met\u00e1lica.<\/p>\n Para obter melhor aproveitamento do removedor \u00e9 aconselh\u00e1vel colocar uma folha de jornal sobre o removedor, impedindo assim que o solvente evapore. Ap\u00f3s alguns minutos retire o jornal e remova a tinta. No caso de utilizar o removedor pastoso \u00e9 muito importante limpar totalmente a pe\u00e7a com thinner de boa qualidade ap\u00f3s a remo\u00e7\u00e3o da tinta, tomando especial cuidado com os cantos e frestas. Caso fique algum resqu\u00edcio de removedor este certamente afetar\u00e1 a pintura nova mais tarde.<\/p>\n A terceira op\u00e7\u00e3o \u00e9 a utiliza\u00e7\u00e3o de um disco \u201cstrip way\u201d em uma lixadeira ou politriz, que \u00e9 um disco de fibras impregnadas com gr\u00e3os abrasivos. Esse disco, al\u00e9m de retirar tintas e massas, deixa a chapa polida, sendo, em minha opini\u00e3o, a melhor op\u00e7\u00e3o.<\/p>\n \u00c9 claro que voc\u00ea tamb\u00e9m tem a possibilidade de raspar tudo na m\u00e3o, com uma faquinha bem afiada, sem removedor… Est\u00e1 rindo agora? Pois saiba que eu j\u00e1 fiz muito isso. Um dos carros que raspei inteiramente na faquinha foi um Ford 1937<\/a> sedan… Inteirinho mesmo. Melhor voc\u00ea n\u00e3o pensar nisso ou vai querer me matar.<\/p>\n Uma vez a chapa isenta de resqu\u00edcios de tinta velha, \u00e9 melhor voc\u00ea aplicar em seguida um produto que a proteja contra a oxida\u00e7\u00e3o. Primeiramente trate de limpar bem a superf\u00edcie com solu\u00e7\u00e3o desengraxante, Depois aplique uma camada fina de wash primer. Este produto \u00e9 um primer fosfatizante, em geral na colora\u00e7\u00e3o amarelo transparente, que vai evitar que a chapa enferruje durante o processo de constru\u00e7\u00e3o do carro at\u00e9 que ele esteja pronto para receber a pintura.<\/p>\n Quando toda parte mec\u00e2nica estiver pronta e testada, quando a parte de lanternagem estiver completa, desmonte tudo tomando cuidado para marcar bem as pe\u00e7as (eu neste ponto sou muito chato, gosto de marcar at\u00e9 o lugar de cada parafuso, pois aprendi, no tempo em que preparava motores, que a rosca do parafuso se acomoda \u00e0 rosca da porca e quando trocamos um parafuso ou porca de lugar esse assentamento pode n\u00e3o ficar t\u00e3o bom). Na chapea\u00e7\u00e3o, voc\u00ea deve sempre remover o wash primer no peda\u00e7o da chapa que estiver trabalhando.<\/p>\n In\u00edcio da pintura<\/strong><\/p>\n Finalmente chegou a hora de come\u00e7ar o processo de pintura propriamente dito. Para corrigir defeitos de chapea\u00e7\u00e3o, utilize cola pl\u00e1stica ou massa pl\u00e1stica, remova o wash primer no local em que a massa ser\u00e1 aplicada, cuide para catalisar corretamente. Todo produto que seca por rea\u00e7\u00e3o qu\u00edmica deve ser catalisado corretamente, pois qualquer excesso ou falta de catalisador pode alterar suas caracter\u00edsticas.<\/p>\n Depois de lixar a cola pl\u00e1stica com lixas que v\u00e3o desde o gr\u00e3o 36 (primeiro desbaste) at\u00e9 o gr\u00e3o 220, dependendo da quantidade de material que ser\u00e1 removida, aplique primer pu. Novamente tome especial cuidado com a cat\u00e1lise. Se voc\u00ea catalisar em excesso, o primer pode ficar quebradi\u00e7o e muito duro para lixar. Se usar pouco catalisador ele ficar\u00e1 mole e pode empastar a lixa, em ambos os casos isso ir\u00e1 refletir diretamente no acabamento final. Para corre\u00e7\u00f5es mais finas utilize massa poli\u00e9ster.<\/p>\n Detalhe importante: a massa pl\u00e1stica (cola pl\u00e1stica) \u00e9 utilizada para dar forma, preencher defeitos m\u00e9dios e grandes. A massa poli\u00e9ster \u00e9 uma massa mais fina, utilizada para pequenos defeitos, riscos de lixa etc.<\/p>\n Lixe a massa poli\u00e9ster com lixas mais finas, de prefer\u00eancia chegando at\u00e9 o gr\u00e3o 220. Para um lixamento eficiente voc\u00ea deve come\u00e7ar com uma lixa mais grossa e seguir utilizando lixas cada vez mais finas, sempre \u201cpulando\u201d um gr\u00e3o. Por exemplo, se o primeiro lixamento se der com o gr\u00e3o 60, o segundo lixamento deve pular o gr\u00e3o 80 e lixar com 100, depois pula o 120 e lixa com o gr\u00e3o 150 e finaliza com o gr\u00e3o 220.<\/p>\n Depois disso aplique o primer pu, tomando cuidado para que ele encha bem os riscos de lixa, novamente lixe o primer pu iniciando com lixa 220, depois 280 e finalize com 360 ou 400. Se quiser um acabamento ainda melhor, sugiro que utilize ainda a lixa 600.<\/p>\n Para iniciar a aplica\u00e7\u00e3o de tinta o ideal \u00e9 que o carro esteja completamente perfeito no que se refere ao primer. Antigamente, quando a pintura era feita com laca nitrocelulose (Duco), os pintores aplicavam uma dem\u00e3o de tinta e ent\u00e3o eliminavam os pequenos defeitos com massa r\u00e1pida. Com os materiais de hoje, isso n\u00e3o \u00e9 necess\u00e1rio, \u00e9 bem mais f\u00e1cil e mais r\u00e1pido eliminar todos os defeitos no primer e depois com a pe\u00e7a perfeita iniciar a aplica\u00e7\u00e3o da tinta.<\/p>\n Duas a tr\u00eas dem\u00e3os de tinta pu s\u00e3o suficientes para uma pintura de alta qualidade. Procure acertar bem a regulagem da pistola. A press\u00e3o de ar deve estar entre 30 a 40 libras. Seu desafio ser\u00e1 o de aplicar uma camada molhada de tinta sem que a mesma escorra, por isso as partes horizontais, como cap\u00f4s e tetos, s\u00e3o mais f\u00e1ceis de pintar. Como essas partes s\u00e3o as que mais sofrem a a\u00e7\u00e3o do tempo, \u00e9 nelas que devemos acumular uma camada mais generosa de tinta.<\/p>\n Uma boa pintura depende muito do cuidado e do capricho do pintor, por isso mesmo voc\u00ea \u00e9 um s\u00e9rio candidato a fazer uma boa pintura no seu carro. Vamos l\u00e1, m\u00e3os \u00e0 obra.<\/p>\n VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0Rat rod: No paint, no chrome, no problems!<\/a><\/p>\n\n <\/a>