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{"id":500,"date":"2017-12-24T11:00:31","date_gmt":"2017-12-24T14:00:31","guid":{"rendered":"http:\/\/winterstudios.com.br\/hotrods\/?p=500"},"modified":"2017-12-18T15:50:08","modified_gmt":"2017-12-18T18:50:08","slug":"picape-chevy-1954-rato-da-roca","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/picape-chevy-1954-rato-da-roca\/","title":{"rendered":"Picape Chevy 1954: Rato da ro\u00e7a"},"content":{"rendered":"

Empres\u00e1rio do interior do Paran\u00e1 compra picape Chevy 1954 que j\u00e1 foi de novela da Globo e cria \u201cRato Caipira\u201d<\/strong><\/h2>\n

Texto: Fl\u00e1vio Faria
\nFotos: Ricardo Kruppa<\/p>\n

Chevy 1954<\/strong><\/h3>\n

Quantos por a\u00ed podem se gabar de ter um carro que j\u00e1 foi apreciado por milh\u00f5es de pessoas no Brasil inteiro e at\u00e9 em outros pa\u00edses? O empres\u00e1rio de Guarapuava, interior do Paran\u00e1, Sieghardt Johann Kleinfelder, de 35 anos, pode. O empres\u00e1rio \u00e9 propriet\u00e1rio de uma picape Chevrolet modelo 3100, ano 1954 (conhecida como \u201cboca de bagre\u201d), mas n\u00e3o uma qualquer. Embora hoje tenha uma vida tranquila no interior, esta caminhonete j\u00e1 carregou na sua cabine nomes de peso da dramaturgia, como Regina Duarte. Sim, a pr\u00f3pria \u201cnamoradinha do Brasil\u201d j\u00e1 deu suas voltinhas nesta Chevy<\/a>, mas anos atr\u00e1s, quando o carro fazia parte do acervo da TV Globo, no Rio de Janeiro, participando das grava\u00e7\u00f5es da novela \u201cRainha da Sucata\u201d. \u201cA picape que a personagem Maria do Carmo dirigia era essa\u201d, conta o empres\u00e1rio.<\/p>\n

Mas n\u00e3o foi o apego pelas telenovelas que fez o empres\u00e1rio levar a picape para casa. \u201cNa verdade eu estava procurando uma F-100<\/a>, com para-lamas e estribos salientes, mas n\u00e3o encontrei. Ent\u00e3o um conhecido me falou deste carro, que estava perto de casa. Fui ver e me apaixonei na hora. Levei minha esposa para dar uma olhada e ela aprovou a compra, gostou mais desse modelo do que da pr\u00f3pria F-100\u201d, comenta.<\/p>\n

\"\"<\/a><\/p>\n

Pro xilindr\u00f3, malandro!<\/strong><\/p>\n

O que inicialmente era apenas uma restaura\u00e7\u00e3o normal, por influ\u00eancia de Hot Rods se tornou um projeto diferenciado. \u201cSempre desejei um projeto street rod, com o visual clean, pintura brilhante e rodas modernas, mas a revista me ajudou a mudar de planos. Na edi\u00e7\u00e3o 46 li uma mat\u00e9ria sobre uma Chevy Rat. Levei a revista ao Valmir [respons\u00e1vel pela funilaria e pintura] e, paraminha surpresa, ele disse \u201cvamos fazer melhor\u201d. E assim fez\u201d, conta Sieghardt, que teve a ideia de criar um \u201crat caipira\u201d, com influ\u00eancias dos \u201crednecks\u201d dos EUA. No entanto, nem todas as ideias que ele teve para o carro foram, digamos, bem aceitas pelas autoridades competentes. \u201cFui atr\u00e1s de uma espingarda antiga para pendurar no vigia traseiro, mas n\u00e3o demorou muito e fui parado pelos \u201chomens da lei\u201d. Acho que pensaram que a arma fazia de mim algu\u00e9m de alta periculosidade. E olha que ela nem atirava mais\u201d, brinca o empres\u00e1rio. A arma foi para a per\u00edcia, passar por testes de bal\u00edstica. O empres\u00e1rio, para a cadeia. \u201cAcho que n\u00e3o sou o primeiro rodder a ter problemas com a lei. O jeito foi tirar a arma e fazer uma homenagem a eles\u201d, conta. A homenagem, no caso, \u00e9 a frase \u201cA inveja \u00e9 a arma dos fracassados\u201d. Acho que n\u00e3o precisa de explica\u00e7\u00f5es, n\u00e9?<\/p>\n

VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0Picape rat rod 1936: \u00f3xido\u2026nitroso!<\/a><\/p>\n

Mais ferrugem<\/strong><\/p>\n

Noves fora os problemas \u201carmament\u00edsticos\u201d,a restaura\u00e7\u00e3o da picape traz tudo que h\u00e1 de melhor no estilo rat. A carroceria est\u00e1 na cor original e conserva muitos dos \u201cpodres\u201d originais, al\u00e9m de alguns produzidos especialmente para o carro. \u201cO carro j\u00e1 era azul, mas para fazer a personaliza\u00e7\u00e3o n\u00f3s usamos alguns produtos \u201calternativos\u201d, como conversores de ferrugem, verniz fosco e at\u00e9 soda c\u00e1ustica\u201d, comenta Sieghardt. Mas n\u00e3o s\u00f3 na parte de pintura foram feitas modifica\u00e7\u00f5es. Os para-lamas traseiros foram alargados, masa ca\u00e7amba foi encolhida, para que n\u00e3o se perdesse o alinhamento com os para-lamas dianteiros. O friso do cap\u00f4 foi refeito, soldado sobre a pe\u00e7a. Nem o para-choque traseiro foi poupado e recebeu uma reestiliza\u00e7\u00e3o. A madeira da ca\u00e7amba \u00e9 de demoli\u00e7\u00e3o. Para tirar a cara de \u201ccargueiro\u201d do carro, o assoalho foi erguido em cerca de 15cm, o que deu um visual \u201cengra\u00e7adinho\u201d, segundo defini\u00e7\u00e3o do propriet\u00e1rio. Os far\u00f3is dianteiros s\u00e3o do tipo \u201csealed beam\u201d e os traseiros, em LED. Moderno, n\u00e3o? As rodas, de 16\u201d, foram herdadas de uma Chevrolet C-10 ealargadas. Os cubos das rodas s\u00e3o do Opala e, para fazer as rodas caberem, foi necess\u00e1rio retrabalhar os seus centros no torno. Elas est\u00e3o montadas em pneus Bridgestone, de medidas n\u00e3o informadas pelo propriet\u00e1rio. Alguns detalhes que fazem a diferen\u00e7a s\u00e3o a caixa de ferramentas feita de placas, que fica dentro do carro, e o ba\u00fa sobre a ca\u00e7amba. Segundo Sieghardt, os acess\u00f3rios chamam muita aten\u00e7\u00e3o nos eventos.<\/p>\n

\"\"<\/a><\/p>\n

Decis\u00e3o da patroa<\/strong><\/p>\n

Por dentro, quem cuidou da decora\u00e7\u00e3o foi a esposa de Sieghardt, Melina. Os bancos t\u00eam a estrutura da picape Willys e foram revestidos em couro. Foram adicionados nesta parte tamb\u00e9m pinstripings<\/a>, carpetes vermelhos e acabamentos cromados. Os instrumentos n\u00e3o s\u00e3o originais, mas adaptados de outros modelos da Chevrolet. O volante de dois raios tem cara de esportivo, mas o propriet\u00e1rio n\u00e3o soube dizer a marca ou a origem.<\/p>\n

VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0Aerowillys 1941: Belo.<\/a><\/p>\n

Tudo em casa<\/strong><\/p>\n

Por baixo do cap\u00f4 est\u00e1 instalado um propulsor Chevrolet de seis cilindros em linha e 4.100 cilindradas. O famoso \u201cseisz\u00e3o\u201d do Opala. A escolha, segundo o propriet\u00e1rio, foi natural. \u201cComo este Chevy originalmente j\u00e1 vinha de f\u00e1brica com um motor de seis cilindros, o 261, acabei escolhendo o do Opala. \u00c9 um motor moderno, f\u00e1cil de achar pe\u00e7as e com boa pot\u00eancia. Por essas e outras, a escolha valeu a pena\u201d, conta. O cofre do motor recebeu aten\u00e7\u00e3o especial e teve toda a fia\u00e7\u00e3o escondida.<\/p>\n

\u201cTem gente que pergunta nos eventos se anda de verdade, porque parece de brinquedo\u201d, brinca o empres\u00e1rio. Com 150 cv originais, o \u201cseis canecos\u201d vai bem com o c\u00e2mbio mec\u00e2nico de quatro marchas, o \u201cfour on the floor\u201d. A suspens\u00e3o dianteira traz o conjunto inteiro do Opala. Na traseira, foi mantido o sistema original. Foi feita apenas uma recalibra\u00e7\u00e3o para diminuir a altura em rela\u00e7\u00e3o ao solo. \u201cTenho medo de altura\u201d, brinca o dono. Agregam-se \u00e0 parte de dirigibilidade a dire\u00e7\u00e3o hidr\u00e1ulica e os freios a disco, que mais do que itens de conforto, trazem mais seguran\u00e7a \u00e0 condu\u00e7\u00e3o. Sobre o desafio de se criar um rat, Sieghardt aponta a quest\u00e3o do \u201cinvestimento\u201d. \u201cGastar um monte para restaurar um carro antigo \u00e9 sempre sin\u00f4nimo de \u201cmeia insanidade\u201d.Mas em um rat, que voc\u00ea gasta para deixar com cara de destru\u00eddo, \u00e9 um caso de interna\u00e7\u00e3o\u201d.<\/p>\n

VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0Rat rod norte-americano: grandalh\u00e3o e est\u00fapido.<\/a><\/p>\n