Texto: Aur\u00e9lio Backo
\nFotos: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n
Hot Rods<\/strong><\/h3>\nCom certeza o primeiro hot rodder n\u00e3o precisou escolher a cor que iria pintar seu carro. Provavelmente o Ford Modelo T<\/a> desse rodder deveria estar em boas condi\u00e7\u00f5es e a pintura original deve ter sido mantida! Mas \u00e0 medida que os Ford T, Ford A e os Ford 32 iam ficando mais velhos, o hot rodding foi evoluindo e o estilo da pintura tamb\u00e9m acompanhou essa evolu\u00e7\u00e3o.<\/p>\nExistem muitos estilos de pinturas de hot rods e a seguir vamos fazer coment\u00e1rios sobre alguns desses estilos.<\/p>\n
Original<\/strong><\/p>\n![\"\"](\"http:\/\/revistahotrods.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/10\/imagem-01-300x225.jpg\")
<\/a>Ford 1932 Tr\u00eas Janelas pintado numa cor original<\/figcaption><\/figure>\nManter a pintura original sempre foi a solu\u00e7\u00e3o mais f\u00e1cil e barata. Mesmo em um autom\u00f3vel com a pintura em mau estado, muitas partes n\u00e3o necessitam de repintura, como o lado de dentro das portas, das colunas e do painel. Sendo assim, um hot rod com pintura original o colocaria numa linha do tempo como um modelo montado nas d\u00e9cadas de 1920, 30 ou 40.<\/p>\n
Na d\u00e9cada de 70, apareceram os \u201cresto rod\u201d. Nesse estilo, o carro tinha a mec\u00e2nica atualizada, mas externamente ele era mantido todo original, exceto pelas rodas esportivas. A pintura poderia seguir esse tema e ser escolhida dentre uma das cores do cat\u00e1logo original.<\/p>\n
Fosca<\/strong><\/p>\n![\"\"](\"http:\/\/revistahotrods.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/10\/imagem-02-300x225.jpg\")
<\/a>Ford 1936 pintado com cinza primer fosco; repare que a cor definitiva ser\u00e1 o verde<\/figcaption><\/figure>\nL\u00e1 pela d\u00e9cada de 40, os Fordinhos j\u00e1 eram carros velhos. E na montagem de um hot rod, a pintura em mau estado poderia ser toda \u201cfosqueada\u201d e coberta por uma camada de tinta base (primer). O \u201cfosqueamento\u201d consistia no lixamento superficial da pintura para criar uma superf\u00edcie mais aderente \u00e0 nova tinta. Mas o hot poderia ser finalizado e posto para rodar sem nunca ser repintado. E essa tinta base, em geral cinza, passava a ser a pintura definitiva. Um hot pintado de cinza fosco (ou vermelho \u00f3xido, outra tinta de base), o coloca numa linha de tempo nas d\u00e9cadas de 1940 e 50.<\/p>\n
Em anos recentes, muitos hots passaram a ser pintados em cores foscas, especialmente de preto. Essa tend\u00eancia procurava fazer modelos mais simples e mais ligados \u00e0s origens da cultura.<\/p>\n
Brilhante<\/strong><\/p>\n![\"\"](\"http:\/\/revistahotrods.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/10\/imagem-03-300x225.jpg\")
<\/a>Ford 1927 Roadster na cor padr\u00e3o dos hot rods: vermelho brilhante<\/figcaption><\/figure>\nAqueles hots que passavam da fase do \u201cprimer\u201d eram pintados, em geral, com cores chamativas. A cor que se tornou padr\u00e3o de um hot rod foi o vermelho. Preto brilhante tamb\u00e9m era uma op\u00e7\u00e3o bem cotada. A escolha tamb\u00e9m poderia ser de uma cor bonita escolhida de um carro novo da \u00e9poca. Norm Grabowski, o pai dos T-Bucket<\/a>, escolheu para repintar seu \u201cT\u201d a cor azul royal do Dodge 1956. Na \u00e9poca o Dodge 1956 era um carro do ano!<\/p>\nHoje, algu\u00e9m que queira fazer um carro com a ideia de deix\u00e1-lo com a marca de um ano em especial pode escolher a cor dentro do cat\u00e1logo de determinado ano. Como exemplo, escolher uma cor no cat\u00e1logo de 1959 da Cadillac<\/a>. Atualmente v\u00e1rias lojas de tintas automotivas t\u00eam acesso a uma enorme base de dados que inclui os cat\u00e1logos antigos. Em geral basta saber o nome e o c\u00f3digo original da cor desejada. E n\u00e3o tem mais desculpa para pintar um modelo tradicional com azul denim do Honda Civic…<\/p>\nFlames (chamas)<\/strong><\/p>\n![\"\"](\"http:\/\/revistahotrods.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/10\/imagem-04-300x225.jpg\")
<\/a>Ford 1932 Roadster com flames tradicionais<\/figcaption><\/figure>\nUm rodder era uma pessoa criativa que n\u00e3o se contentava com a mec\u00e2nica original do seu carro. Essa criatividade tamb\u00e9m passou a buscar maneiras de alterar a pintura do carro, n\u00e3o se contentando com uma pintura lisa. O desenho de chamas (flames) na dianteira do carro foi uma interven\u00e7\u00e3o que se tornou uma marca registrada dos hots. N\u00e3o se sabe quem fez a primeira, mas j\u00e1 eram muito populares desde os anos 50. Nas pinturas de chamas mais tradicionais, as l\u00ednguas de fogo s\u00e3o grandes e largas, com predomin\u00e2ncia da cor amarela, decorada com tons de vermelho e laranja. O desenho das chamas sugeria que a velocidade do carro era tanta que este entrava em combust\u00e3o! Ou que o motor dentro do cofre era realmente \u201cquente\u201d! As chamas podem ser desenhadas em dezenas de estilos e cores. Existem tamb\u00e9m as \u201creal flames\u201d, que s\u00e3o pintadas para parecerem com chamas de verdade! Essas s\u00e3o executadas com t\u00e9cnicas sofisticadas de pintura usando as pequenas pistolas de air brush.<\/p>\n
Scallops (recortes)<\/strong><\/p>\n![\"\"](\"http:\/\/revistahotrods.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/10\/imagem-05-300x225.jpg\")
<\/a>Ford 1932 Roadster com \u201cscallops\u201d<\/figcaption><\/figure>\nEste estilo lembra chamas simplificadas. Usam curvas suaves ou at\u00e9 mesmo linhas retas para fazer os desenhos com pontas. Apesar de simples, o efeito gerado na lateral do carro \u00e9 muito bom: uma sensa\u00e7\u00e3o de movimento. Esse estilo, assim como as chamas, era bem popular desde os anos cinquenta.<\/p>\n
Panel (painel)<\/strong><\/p>\n![\"\"](\"http:\/\/revistahotrods.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/10\/imagem-06-300x225.jpg\")
<\/a>Ford 1932 Roadster com pintura de pain\u00e9is<\/figcaption><\/figure>\nEsse estilo de pintura teria sido criado pelo norte-americano Larry Watson, no final da d\u00e9cada de 1950. Nas laterais, ou em todo o carro, s\u00e3o criados v\u00e1rios pain\u00e9is que lembram uma colcha de retalhos. O resultado \u00e9 muito chamativo, mas o desenho do pr\u00f3prio carro \u00e9 quase que totalmente perdido. Este estilo seria mais adequado a um custom, mas o desenho de pain\u00e9is fica muito bom em um hot com carroceria pequena, como num T-Bucket.<\/p>\n
Lace (renda)<\/strong><\/p>\n![\"\"](\"http:\/\/revistahotrods.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/10\/imagem-07-300x150.jpg\")
<\/a>Oldsmobile 1960 com pintura \u201clace\u201d<\/figcaption><\/figure>\nEm 1967, Larry Watson pintou todo um Pontiac 1963<\/a> com um motivo geom\u00e9trico repetido que lembrava uma renda. O resultado final n\u00e3o interagia muito ao estilo do carro, era apenas uma pintura diferente e chamativa. Esta t\u00e9cnica aplicada dentro de pain\u00e9is parece dar melhores resultados. O efeito \u00e9 muito bom quando aplicado a um painel apenas no teto do carro.<\/p>\nEnvelhecido\/p\u00e1tina<\/strong><\/p>\n![\"\"](\"http:\/\/revistahotrods.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/10\/imagem-08-300x225.jpg\")
<\/a>Ford 1930 com pintura \u201cgasta\u201d<\/figcaption><\/figure>\nH\u00e1 n\u00e3o muitos anos atr\u00e1s, v\u00e1rios hots adotaram um estilo de pintura que n\u00e3o tem um nome definido, mas que busca deixar o carro parecendo gasto e abandonado. A inspira\u00e7\u00e3o veio de hots que, com o passar dos anos, se desgastaram ou foram abandonados. Ap\u00f3s terem sido resgatados e colocados em funcionamento, os donos decidiam n\u00e3o repint\u00e1-los. Manter o desgaste do tempo \u00e9 uma preciosidade \u00fanica, uma m\u00e1quina de voltar no tempo. O objetivo hoje em dia de fazer um hot rod com uma pintura simulando um carro envelhecido \u00e9 o desejo de ter encontrar um carro abandonado por dezenas de anos num galp\u00e3o….<\/p>\n
Tem\u00e1tico<\/strong><\/p>\n![\"\"](\"http:\/\/revistahotrods.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/10\/imagem-09-300x199.jpg\")
<\/a>Ford 1930 Tudor com pintura estilo \u201cex\u00e9rcito americano\u201d<\/figcaption><\/figure>\nUm hot \u00e9 um brinquedo de gente grande. E o dono pode pint\u00e1-lo como se fosse mesmo um brinquedo. Nessa linha temos carros pintados como se fossem do ex\u00e9rcito, da pol\u00edcia ou at\u00e9 um carro da Coca-Cola. Essa pintura pode ser feita uma op\u00e7\u00e3o divertida para fazer sem muito compromisso enquanto o carro ainda est\u00e1 sendo constru\u00eddo. Depois que o carro estiver pronto esse seguiria para a pintura definitiva e \u201cnormal\u201d… Outra varia\u00e7\u00e3o desse estilo \u00e9 simplesmente criar nas portas o logotipo de uma oficina de hot rods. E o nome da oficina, l\u00f3gico, seria o do pr\u00f3prio dono do carro!<\/p>\n
VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0R\u00e9plica Ford Mustang Eleanor 1968: GTalentoso!<\/a><\/p>\n\n
Existem muitos estilos de pinturas de hot rods e a seguir vamos fazer coment\u00e1rios sobre alguns desses estilos.<\/p>\n
Original<\/strong><\/p>\n Manter a pintura original sempre foi a solu\u00e7\u00e3o mais f\u00e1cil e barata. Mesmo em um autom\u00f3vel com a pintura em mau estado, muitas partes n\u00e3o necessitam de repintura, como o lado de dentro das portas, das colunas e do painel. Sendo assim, um hot rod com pintura original o colocaria numa linha do tempo como um modelo montado nas d\u00e9cadas de 1920, 30 ou 40.<\/p>\n Na d\u00e9cada de 70, apareceram os \u201cresto rod\u201d. Nesse estilo, o carro tinha a mec\u00e2nica atualizada, mas externamente ele era mantido todo original, exceto pelas rodas esportivas. A pintura poderia seguir esse tema e ser escolhida dentre uma das cores do cat\u00e1logo original.<\/p>\n Fosca<\/strong><\/p>\n L\u00e1 pela d\u00e9cada de 40, os Fordinhos j\u00e1 eram carros velhos. E na montagem de um hot rod, a pintura em mau estado poderia ser toda \u201cfosqueada\u201d e coberta por uma camada de tinta base (primer). O \u201cfosqueamento\u201d consistia no lixamento superficial da pintura para criar uma superf\u00edcie mais aderente \u00e0 nova tinta. Mas o hot poderia ser finalizado e posto para rodar sem nunca ser repintado. E essa tinta base, em geral cinza, passava a ser a pintura definitiva. Um hot pintado de cinza fosco (ou vermelho \u00f3xido, outra tinta de base), o coloca numa linha de tempo nas d\u00e9cadas de 1940 e 50.<\/p>\n Em anos recentes, muitos hots passaram a ser pintados em cores foscas, especialmente de preto. Essa tend\u00eancia procurava fazer modelos mais simples e mais ligados \u00e0s origens da cultura.<\/p>\n Brilhante<\/strong><\/p>\n Aqueles hots que passavam da fase do \u201cprimer\u201d eram pintados, em geral, com cores chamativas. A cor que se tornou padr\u00e3o de um hot rod foi o vermelho. Preto brilhante tamb\u00e9m era uma op\u00e7\u00e3o bem cotada. A escolha tamb\u00e9m poderia ser de uma cor bonita escolhida de um carro novo da \u00e9poca. Norm Grabowski, o pai dos T-Bucket<\/a>, escolheu para repintar seu \u201cT\u201d a cor azul royal do Dodge 1956. Na \u00e9poca o Dodge 1956 era um carro do ano!<\/p>\n Hoje, algu\u00e9m que queira fazer um carro com a ideia de deix\u00e1-lo com a marca de um ano em especial pode escolher a cor dentro do cat\u00e1logo de determinado ano. Como exemplo, escolher uma cor no cat\u00e1logo de 1959 da Cadillac<\/a>. Atualmente v\u00e1rias lojas de tintas automotivas t\u00eam acesso a uma enorme base de dados que inclui os cat\u00e1logos antigos. Em geral basta saber o nome e o c\u00f3digo original da cor desejada. E n\u00e3o tem mais desculpa para pintar um modelo tradicional com azul denim do Honda Civic…<\/p>\n Flames (chamas)<\/strong><\/p>\n Um rodder era uma pessoa criativa que n\u00e3o se contentava com a mec\u00e2nica original do seu carro. Essa criatividade tamb\u00e9m passou a buscar maneiras de alterar a pintura do carro, n\u00e3o se contentando com uma pintura lisa. O desenho de chamas (flames) na dianteira do carro foi uma interven\u00e7\u00e3o que se tornou uma marca registrada dos hots. N\u00e3o se sabe quem fez a primeira, mas j\u00e1 eram muito populares desde os anos 50. Nas pinturas de chamas mais tradicionais, as l\u00ednguas de fogo s\u00e3o grandes e largas, com predomin\u00e2ncia da cor amarela, decorada com tons de vermelho e laranja. O desenho das chamas sugeria que a velocidade do carro era tanta que este entrava em combust\u00e3o! Ou que o motor dentro do cofre era realmente \u201cquente\u201d! As chamas podem ser desenhadas em dezenas de estilos e cores. Existem tamb\u00e9m as \u201creal flames\u201d, que s\u00e3o pintadas para parecerem com chamas de verdade! Essas s\u00e3o executadas com t\u00e9cnicas sofisticadas de pintura usando as pequenas pistolas de air brush.<\/p>\n Scallops (recortes)<\/strong><\/p>\n Este estilo lembra chamas simplificadas. Usam curvas suaves ou at\u00e9 mesmo linhas retas para fazer os desenhos com pontas. Apesar de simples, o efeito gerado na lateral do carro \u00e9 muito bom: uma sensa\u00e7\u00e3o de movimento. Esse estilo, assim como as chamas, era bem popular desde os anos cinquenta.<\/p>\n Panel (painel)<\/strong><\/p>\n Esse estilo de pintura teria sido criado pelo norte-americano Larry Watson, no final da d\u00e9cada de 1950. Nas laterais, ou em todo o carro, s\u00e3o criados v\u00e1rios pain\u00e9is que lembram uma colcha de retalhos. O resultado \u00e9 muito chamativo, mas o desenho do pr\u00f3prio carro \u00e9 quase que totalmente perdido. Este estilo seria mais adequado a um custom, mas o desenho de pain\u00e9is fica muito bom em um hot com carroceria pequena, como num T-Bucket.<\/p>\n Lace (renda)<\/strong><\/p>\n Em 1967, Larry Watson pintou todo um Pontiac 1963<\/a> com um motivo geom\u00e9trico repetido que lembrava uma renda. O resultado final n\u00e3o interagia muito ao estilo do carro, era apenas uma pintura diferente e chamativa. Esta t\u00e9cnica aplicada dentro de pain\u00e9is parece dar melhores resultados. O efeito \u00e9 muito bom quando aplicado a um painel apenas no teto do carro.<\/p>\n Envelhecido\/p\u00e1tina<\/strong><\/p>\n H\u00e1 n\u00e3o muitos anos atr\u00e1s, v\u00e1rios hots adotaram um estilo de pintura que n\u00e3o tem um nome definido, mas que busca deixar o carro parecendo gasto e abandonado. A inspira\u00e7\u00e3o veio de hots que, com o passar dos anos, se desgastaram ou foram abandonados. Ap\u00f3s terem sido resgatados e colocados em funcionamento, os donos decidiam n\u00e3o repint\u00e1-los. Manter o desgaste do tempo \u00e9 uma preciosidade \u00fanica, uma m\u00e1quina de voltar no tempo. O objetivo hoje em dia de fazer um hot rod com uma pintura simulando um carro envelhecido \u00e9 o desejo de ter encontrar um carro abandonado por dezenas de anos num galp\u00e3o….<\/p>\n Tem\u00e1tico<\/strong><\/p>\n Um hot \u00e9 um brinquedo de gente grande. E o dono pode pint\u00e1-lo como se fosse mesmo um brinquedo. Nessa linha temos carros pintados como se fossem do ex\u00e9rcito, da pol\u00edcia ou at\u00e9 um carro da Coca-Cola. Essa pintura pode ser feita uma op\u00e7\u00e3o divertida para fazer sem muito compromisso enquanto o carro ainda est\u00e1 sendo constru\u00eddo. Depois que o carro estiver pronto esse seguiria para a pintura definitiva e \u201cnormal\u201d… Outra varia\u00e7\u00e3o desse estilo \u00e9 simplesmente criar nas portas o logotipo de uma oficina de hot rods. E o nome da oficina, l\u00f3gico, seria o do pr\u00f3prio dono do carro!<\/p>\n VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0R\u00e9plica Ford Mustang Eleanor 1968: GTalentoso!<\/a><\/p>\n\n <\/a><\/a><\/a><\/a><\/a><\/a><\/a><\/a><\/a>