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{"id":668,"date":"2017-06-30T15:30:26","date_gmt":"2017-06-30T18:30:26","guid":{"rendered":"http:\/\/winterstudios.com.br\/hotrods\/?p=668"},"modified":"2017-06-30T14:52:03","modified_gmt":"2017-06-30T17:52:03","slug":"ford-closed-cab-1930-projeto-milica","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/ford-closed-cab-1930-projeto-milica\/","title":{"rendered":"Ford Closed Cab 1930: Projeto Milica"},"content":{"rendered":"

Junte v\u00e1rias \u201csobras\u201d, uma carroceria Lakester e um estagi\u00e1rio louco para trabalhar em uma das melhores oficinas de hots do Brasil e surpreenda-se com o resultado<\/strong><\/h2>\n

Texto: Fl\u00e1vio Faria
\nFotos: Ricardo Kruppa<\/p>\n

Ford Closed Cab 1930<\/strong><\/h3>\n

Reconhecido em todo o Brasil pela qualidade na constru\u00e7\u00e3o dos seus hots, S\u00e9rgio Liebel, rodder e piloto comercial de Curitiba, n\u00e3o \u00e9 do tipo que gosta de deixar a oficina parada. Junto ao seu \u201ccopiloto\u201d Sidney Lindbeck, Liebel \u00e9 respons\u00e1vel por alguns dos maiores projetos do Brasil, que sempre s\u00e3o figuras carimbadas nas p\u00e1ginas de Hot Rods<\/a>. Desta vez n\u00e3o foi diferente, ainda mais com um projeto que reuniu tantos elementos inusitados. \u201cInicialmente este n\u00e3o era um projeto que t\u00ednhamos em mente, at\u00e9 que um dia bateu na minha porta um rapaz de nome Marcos Besko, oferecendo-se para trabalhar como estagi\u00e1rio, para aprender a construir o seu pr\u00f3prio hot. Ele conhecia muito sobre todos os projetos da cidade, entre outros do Brasil e internacionais e j\u00e1 havia batido em v\u00e1rias outras oficinas com a mesma proposta e ningu\u00e9m o aceitou.<\/p>\n

Simpatizei com a ideia e o coloquei para dentro da oficina. Com o direcionamento do meu bra\u00e7o direito na oficina, Sidney Lindbeck, meu pintor Jo\u00e3o Duarte e eu, Besko botou a m\u00e3o na massa durante pouco mais de um ano para que a Milica estivesse nas ruas\u201d, conta Liebel. Milica \u00e9 o nome desta picape Ford<\/a> Closed Cab 1930, com carroceria de fibra produzida pelo renomado construtor curitibano Aur\u00e9lio Backo. O nome, dado por Liebel, \u00e9 uma \u201cpequena homenagem\u201d aos pracinhas que participaram da Segunda Guerra Mundial, conforme explicou o rodder. A ideia da homenagem veio tamb\u00e9m por conta do novo estagi\u00e1rio, isso porque o av\u00f4 dele foi um dos combatentes da \u00e9poca.<\/p>\n

At\u00e9 ent\u00e3o, este projeto era para um rat<\/a>. \u201cEste era um projeto de rat com pintura fosca, mas eu tenho fama de n\u00e3o conseguir me direcionar para este estilo, sempre acaba saindo um \u2018rato de gravata\u2019\u201d, brinca o rodder, que na verdade\u00a0utilizou na sua constru\u00e7\u00e3o apenas pe\u00e7as sobressalentes de outros carros. \u201cFoi um aproveitamento de pe\u00e7as de outros projetos, juntamos a uma carroceria Lakester que t\u00ednhamos, montamos de forma caprichada e assim ela nasceu\u201d, resume o construtor. Na ca\u00e7amba, um ba\u00fa, presente de amigos de Liebel, d\u00e1 o toque final no visual.<\/p>\n

\"\"<\/a><\/p>\n

Senhorinha<\/strong><\/p>\n

Por fora, o visual da Milica \u00e9 bastante s\u00f3brio, voltado para o original, com os para-lamas e muitos cromados. O verde oliva da pintura \u00e9 o mesmo tom utilizado em carros militares e o s\u00edmbolo da porta \u00e9 uma clara homenagem aos pra\u00e7as. \u201cO logotipo utilizado na lateral externa e nas laterais das portas foi desenhado por Walt Disney e dado como presente aos nossos pracinhas. \u00c9 inspirado no logo da \u2018cobra vai fumar\u2019, mas com caracter\u00edsticas pr\u00f3prias\u201d, explica Liebel. O teto foi rebaixado em duas polegadas, para dar um ar mais invocado.<\/p>\n

A ca\u00e7amba foi reestruturada e, na parte interna, foi criado um revestimento em chapa no mesmo molde das originais. Grande parte dos acess\u00f3rios externos \u00e9 original de \u00e9poca, como a grade dianteira, frisos dos para-choques, far\u00f3is e \u201ccowlights\u201d. Outros foram importados, como espelhos, sobrearos e calotas. Mas, segundo Liebel, n\u00e3o foram dif\u00edceis de conseguir. \u201cPe\u00e7as de Ford de \u00e9poca n\u00e3o s\u00e3o dif\u00edceis de encontrar. O \u00fanico problema fica por conta dos altos custos de importa\u00e7\u00e3o\u201d, pontua o construtor.\u00a0As rodas s\u00e3o aro 16, originais da F100<\/a>, mas com fura\u00e7\u00e3o de Opala. Elas est\u00e3o montadas em pneus 5-60 na dianteira e 5-65 na traseira.<\/p>\n

VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0Ford Mercury 1949: Excel\u00eancia em quatro portas.<\/a><\/p>\n

R\u00fastico<\/strong><\/p>\n

Assim como o exterior, a parte interna tamb\u00e9m acompanha as homenagens \u00e0s tropas brasileiras. \u201cTodo o interior foi constru\u00eddo por meu artista e customizador chamado Paulo, com sua esposa Gilmara. As laterais de porta, teto e bancos foram constru\u00eddos artesanalmente sob medida para a cabine e cobertos com lona de caminh\u00e3o para ter o efeito r\u00fastico\u201d, explica Liebel. Os instrumentos s\u00e3o originais de \u00e9poca, restaurados para funcionarem sem problemas com a nova mec\u00e2nica. O volante tamb\u00e9m \u00e9 da d\u00e9cada de 30. Um detalhe curioso \u00e9 que a granada que foi utilizada na alavanca de c\u00e2mbio \u00e9 aut\u00eantica da Segunda Guerra Mundial e a medalha que est\u00e1 pendurada no espelho \u00e9 uma das que foram dadas aos pracinhas que participaram da batalha.<\/p>\n

\"\"<\/a><\/p>\n

Tamanho adequado<\/strong><\/p>\n

Experiente em projetos de picapes, Liebel j\u00e1 tinha em mente o motor ideal para compor seu projeto. \u201cDecidimos instalar um motor de quatro cilindros da Chevrolet, original do Opala. Ele tem f\u00e1cil manuten\u00e7\u00e3o e tamanho adequado para o cofre da picape\u201d, explica. Com 2.3L de cilindrada, o propulsor rende cerca de 90cv de pot\u00eancia, que, aliada ao baixo peso da carroceria em fibra, torna os passeios bastante divertidos. A \u00fanica modifica\u00e7\u00e3o foi na parte de alimenta\u00e7\u00e3o, com a ado\u00e7\u00e3o de um carburador com maior admiss\u00e3o de ar e combust\u00edvel, o que rendeu alguns cavalinhos a mais.\u00a0O c\u00e2mbio \u00e9 mec\u00e2nico, de quatro velocidades, tamb\u00e9m original do Opala.<\/p>\n

O sistema de suspens\u00e3o, originalmente a feixe de molas, agora trabalha independente, gra\u00e7as ao sistema herdado do Opala, que garante mais estabilidade, principalmente em velocidades mais altas. \u201cEla ficou muito boa de dirigir, divertida e macia\u201d, avalia o construtor. Seguran\u00e7a tamb\u00e9m \u00e9 fundamental. Por isso, a Milica hoje conta com freios a disco na dianteira. Segundo Liebel, o carro faz bastante sucesso por onde passa. \u201cAgrada muito o p\u00fablico em geral, mas principalmente as crian\u00e7as\u201d, comenta, mostrando que foi um sucesso a primeira empreitada do estagi\u00e1rio. Falando nele, ser\u00e1 que Marcos j\u00e1 est\u00e1 envolvido em algum novo projeto? \u201cEle agora est\u00e1 trabalhando no seu pr\u00f3prio hot, uma picape roadster 1929, com carroceria de lata\u201d, conta o \u201cprofessor\u201d. Estamos ansiosos para ver o resultado!<\/p>\n

VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0Ford Model B Roadster 1932: Imagem e semelhan\u00e7a.<\/a><\/p>\n