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{"id":6949,"date":"2019-02-09T20:55:45","date_gmt":"2019-02-09T23:55:45","guid":{"rendered":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/?p=6949"},"modified":"2019-02-07T18:02:41","modified_gmt":"2019-02-07T21:02:41","slug":"original-classic-chevrolet-1955-56-57","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/original-classic-chevrolet-1955-56-57\/","title":{"rendered":"Original: Classic Chevrolet: 1955-56-57"},"content":{"rendered":"

Para um Chevrolet ser apelidado de \u201ccl\u00e1ssico\u201d significa que modelo \u00e9 sensacional! Essa honraria \u00e9 reservada aos carros da gravatinha azul de 1955, 1956 e 1957<\/strong><\/h2>\n

Texto: Aur\u00e9lio Backo
\nImagens: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n

Classic Chevrolet: 1955-56-57<\/strong><\/h3>\n

Por defini\u00e7\u00e3o, um autom\u00f3vel antigo \u201ccl\u00e1ssico\u201d seria um modelo refinado e luxuoso produzido at\u00e9 1948 \u2013 um Cadillac V16, um Rolls-Royce, um Lincoln Continental<\/a>. Para um Chevrolet ser apelidado de \u201ccl\u00e1ssico\u201d significa que o modelo \u00e9 sensacional! Essa honraria \u00e9 reservada aos carros da gravatinha azul de 1955, 1956 e 1957.<\/p>\n

No come\u00e7o da d\u00e9cada de 50, Chevrolet e Ford vendiam bem e havia uma disputa acirrada entre essas montadoras rivais pela prefer\u00eancia dos motoristas. Entre os motoristas jovens o Ford levava vantagem: equipado com motor V8 desde 1932, o Ford tinha fama de carro veloz, esportivo \u2013 era o carro dos jovens. J\u00e1 um Chevy, com seu motor de seis cilindros, tinha a fama de confi\u00e1vel, de f\u00e1cil manuten\u00e7\u00e3o e facilidade na revenda \u2013 era o\u00a0 carro do vov\u00f4…<\/p>\n

Na Chevrolet, para 1955 havia planos para apagar esta imagem de carro de \u201csenhor\u201d, com um modelo completamente novo e um motor V8<\/a>!<\/p>\n

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Um novo Chevrolet \u2013 \u201cBaby Cadillac\u201d\u00a0\u00a0<\/strong><\/p>\n

A nova carroceria desenvolvida pelo departamento de estilo da General Motors para 1955 lembrava o desenho do luxuoso Cadillac. Apesar de mais baixa, mais curta e mais estreita que a do Chevrolet 1954, apresentava um espa\u00e7o interno maior. V\u00e1rios elementos de estilo do Chevrolet 1955 comprovavam o parentesco com o primo rico Cadillac: na frente, as \u201cpestanas\u201d sobre os far\u00f3is e o belo para-brisa envolvente, que resultava em maior visibilidade (este j\u00e1 equipava o Cadillac a partir de 1954); na lateral da carroceria, um pequeno rebaixo na base do vidro traseiro, como que indicando o in\u00edcio do para-lama traseiro; na traseira, as lanternas ficavam nas pontas dos para-lamas, tal como no Cadillac. Na frente do carro havia tamb\u00e9m um toque europeu \u2013 uma grade inspirada nas Ferrari. Essa grade foi uma imposi\u00e7\u00e3o de Harley Earl, o poderoso e genial chefe de estilo da General Motors.<\/p>\n

Na hora de comprar seu novo Chevy, havia sete possibilidades de carroceria: convers\u00edvel, coupe, sedan de duas portas e quatro portas, perua de duas portas e quatro portas e a perua de duas portas sem moldura na porta, a famosa Nomad. Foram mantidas as mesmas s\u00e9ries de 1954: Bel Air<\/a>, a mais luxuosa, a Dois-Dez (2-10), intermedi\u00e1ria e a \u201cpelada\u201d, a Um-Cinquenta (1-50). Todas as s\u00e9ries poderiam ter a pintura em dois tons, uma marca registrada da d\u00e9cada de cinquenta. A mais bela era a combina\u00e7\u00e3o dos Bel Air, com a cor do teto descendo pelo porta-malas e parte dos para-lamas traseiros. O carro visto de tr\u00e1s parecia monocr\u00f3matico.<\/p>\n

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Desde 1929 o bom e confi\u00e1vel motor de seis cilindros em linha equipava os Chevy. A oferta de um motor em \u201cV\u201d de 8 cilindros \u201cfisgaria\u201d mais compradores. O desenvolvimento desse motor foi efetuado por uma equipe chefiada pelo engenheiro Edward Cole. Com sua experi\u00eancia pr\u00e9via no desenvolvimento do motor V8 da Cadillac 1949, sua equipe gastou apenas 15 semanas no projeto do novo motor. A certeza de Cole na qualidade desse projeto era t\u00e3o grande que o motor foi posto para ser produzido diretamente do desenho da prancheta.<\/p>\n

Com 265 polegadas c\u00fabicas (4,3 litros), essa m\u00e1quina fornecia 162 hp. Opcionalmente equipado com um carburador Quadrijet e coletores de escapamento duplos, a pot\u00eancia subia para 180 hp. Prova da excel\u00eancia desse projeto era ser 18 quilos mais leve do que o motor de seis cilindros. Isso era decorr\u00eancia de diversas inova\u00e7\u00f5es para a \u00e9poca como:<\/p>\n

– Balanceiros estampados para\u00a0 acionamento das v\u00e1lvulas, que permitiam atingir rota\u00e7\u00f5es maiores, pois substitu\u00edram os pesados balanceiros maci\u00e7os e o seu respectivo eixo de montagem.<\/p>\n

– Varetas de acionamento das v\u00e1lvulas com um orif\u00edcio central que conduziam \u00f3leo para o cabe\u00e7ote.<\/p>\n

– Coletor de admiss\u00e3o em uma s\u00f3 pe\u00e7a e com m\u00faltiplas fun\u00e7\u00f5es: fixa\u00e7\u00e3o do distribuidor, sa\u00edda de \u00e1gua para o radiador, aquecedor da base do carburador e cobertura do vale central do bloco.<\/p>\n

Para n\u00e3o afugentar a freguesia habitual, o motor de seis cilindros em linha continuou a ser ofertado. Foi completamente revisado mantendo os 3,8 litros, mas agora fornecendo 123 HP (esse era o motor que viria a ser fabricado no Brasil a partir de 1957 para equipar as picapes e os caminh\u00f5es Chevrolet Brasil). Nos modelos com caixa autom\u00e1tica Powerglide, a pot\u00eancia era maior: 136 hp.<\/p>\n

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Carroceria e motores novos exigiram um novo chassi. A equipe de engenharia desenvolveu um novo chassi \u00e0 altura do novo carro: era 18% mais leve e 50% mais resistente que o 1954. Uma nova suspens\u00e3o dianteira tamb\u00e9m foi adotada, com bandejas estampadas e terminais esf\u00e9ricos. Essa nova suspens\u00e3o adotava uma geometria nas bandejas que minimizava a inclina\u00e7\u00e3o do carro nas frenagens fortes. At\u00e9 1954, ao frear forte um Chevrolet, a frente afundava bastante. Outro detalhe bem-vindo foi a ado\u00e7\u00e3o do sistema de 12 V. Outra modernidade eram pedais suspensos (antes sa\u00edam do assoalho), o que facilitava muito a manuten\u00e7\u00e3o do sistema de freios.<\/p>\n

Na estrada, a bordo de um Chevy 55<\/strong><\/p>\n

Lan\u00e7ado em outubro de 1954, o novo Chevrolet foi o sucesso que a General Motors esperava.<\/p>\n

Na revista Mec\u00e2nica Popular de maio de 1955, um Chevrolet 1955 equipado com o motor V8 de 162 HP e caixa autom\u00e1tica foi testado por Floyd Clymer. Floyd ficou surpreso com o desempenho do carro: velocidade m\u00e1xima de 162 km\/h e acelera\u00e7\u00e3o para um quarto de milha (400 metros) de 19,2 segundos.<\/p>\n

O consumo foi de 8,2 km\/litro a uma velocidade constante de 80 km\/h. Donos do Chevrolet 1955 foram indagados quais as caracter\u00edsticas do carro que mais lhes agradavam: pot\u00eancia do motor, desenho do carro, facilidade de condu\u00e7\u00e3o, conforto e visibilidade. Um excelente carro!<\/p>\n

A produ\u00e7\u00e3o do Chevy 1955<\/a> fechou com um recorde de 1.704.667 unidades (230.000 a mais do que a Ford produziu do seu modelo 1955). Em novembro de 1955, o novo Chevy 1956 foi apresentado nas concession\u00e1rias.<\/p>\n

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Chevy 1956<\/strong><\/p>\n

O que fazer para melhorar algo que j\u00e1 era t\u00e3o bom?<\/p>\n

O modelo 1955 era deliberadamente limpo e menos \u201cenfeitado\u201d, para deixar uma margem de trabalho para o modelo 1956.<\/p>\n

A General Motors gastou 40 milh\u00f5es de d\u00f3lares na cria\u00e7\u00e3o do modelo 1956. Uma fortuna para a \u00e9poca!<\/p>\n

A mudan\u00e7a mais evidente era a nova grade. Essa grade era a que os estilistas queriam usar j\u00e1 no 55, mas o chefe\u00a0 Harley Earl s\u00f3 a liberou para 1956. A nova grade tomava toda a frente do carro! Muitos d\u00f3lares foram gastos para estampar o novo cap\u00f4 dianteiro e os novos para-lamas dianteiros e traseiros. Na lateral foram aplicados novos frisos que, nos Bel Air, levavam a cor do teto at\u00e9 os para-lamas dianteiros. Na traseira do 56, mais um detalhe de Cadillac: a lanterna esquerda era articulada, expondo o bocal do tanque de gasolina.<\/p>\n

Em 1956 ficou ainda mais dif\u00edcil escolher qual modelo de Chevrolet comprar, pois uma nova carroceria surgiu: a quatro portas sem coluna central. Essa vers\u00e3o apresentava a \u201cjovialidade\u201d de um convers\u00edvel, com a conveni\u00eancia das quatro portas.<\/p>\n

O \u201cdesign\u201d sempre foi um dos melhores vendedores de autom\u00f3veis. Dentro das concession\u00e1rias, os modelos convers\u00edveis com apenas duas portas sempre eram admirados, mas na hora da compra, pela praticidade, os modelos fechados e em geral de quatro portas eram os mais escolhidos. Para atrair mais compradores, os modelos \u201chard top\u201d (teto duro) foram criados: o teto, apesar de ser de metal e fixo, imitava o desenho do convers\u00edvel sem a coluna central e sem molduras nas janelas. A Chevrolet passou a oferecer este modelo com duas portas em 1950, com excelentes vendas. Em 1955, os estilistas da Buick<\/a> e da Oldsmobile foram al\u00e9m e criaram um modelo de quatro portas com estilo de convers\u00edvel. Esse foi o novo modelo de Chevrolet adotado para 1956. Novidade que vendeu mais de 140.000 unidades (um desses est\u00e1 na minha garagem!).<\/p>\n

Os motores oferecidos continuaram os mesmos de 1955, mas opcionalmente o V8 poderia fornecer agora 225 HP!<\/p>\n

Em outubro de 1956, o novo Chevy 1957 foi apresentado nas concession\u00e1rias. A produ\u00e7\u00e3o do Chevy de 1956 fechou com um recorde de 1.574.740 unidades (cerca de 200.000 unidades a mais do que a Ford produziu do seu modelo 1956).<\/p>\n

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Chevy 1957<\/strong><\/p>\n

A receita usada para fazer o 1957 foi a mesma usada para o 1956: mudou-se grade dianteira, cap\u00f4 dianteiro, para-lamas dianteiros, para-lamas traseiros, frisos, lanternas, para-choques, ou seja, basicamente s\u00f3 o habit\u00e1culo do carro ficou sem ser mexido…Nesse ano, o painel tamb\u00e9m foi mudado, usando mostradores circulares, em vez dos mostradores em \u201cV\u201d dos anos anteriores. Se um autom\u00f3vel parecesse ser maior, a vendas aumentariam. Os projetistas usaram v\u00e1rias t\u00e9cnicas para \u201caumentar\u201d o Chevrolet 1957. O cap\u00f4 dianteiro foi deixado mais baixo, na altura dos para-lamas. O para-choque dianteiro tinha duas grandes ponteiras nas extremidades, fazendo a frente parecer mais larga. Um carro mais baixo pareceria ser maior, e pela primeira vez num Chevrolet foram usados aros de 14 polegadas. E na parte traseira, o departamento de estilo\u00a0 aplicou os t\u00e3o populares \u201crabos de peixe\u201d (no Bel Air, os apliques laterais em alum\u00ednio pareciam as escamas do peixe!). Os \u201crabos de peixe\u201d se projetavam em \u00e2ngulo, dando a impress\u00e3o de que o carro era visualmente mais longo e que, mesmo parado, parecia estar em movimento…<\/p>\n

O grande \u201cfrisson\u201d para 1957 estava embaixo do cap\u00f4: inje\u00e7\u00e3o de combust\u00edvel. Para a \u00e9poca, um carro sem carburador era uma grande novidade. Nesse ano, al\u00e9m do motor V8 de 265 polegadas c\u00fabicas, a Chevrolet ofertou uma vers\u00e3o maior de 283 polegadas c\u00fabicas (4,7 litros). Esse motor V8 283 e equipado com inje\u00e7\u00e3o de combust\u00edvel fornecia 283 HP!<\/p>\n

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S\u00edmbolo dos Anos Cinquenta<\/strong><\/p>\n

Na \u00e9poca, a General Motors n\u00e3o sabia, mas com o Chevrolet 1957 ela estava lan\u00e7ando o carro que viria ser o \u00edcone da d\u00e9cada de 50. Curiosamente, o modelo 1957 vendeu menos que os modelos 1955 e 1956: 1.515.177 unidades. Mais interessante ainda: o Ford 1957 ultrapassou a produ\u00e7\u00e3o do Cheyy em cerca de 170.000 unidades! O Ford 1957 era um modelo totalmente novo e a Chevrolet vinha pelo terceiro ano consecutivo com o mesmo modelo b\u00e1sico.<\/p>\n

Por que o Bel Air 1957 se transformou num s\u00edmbolo dos anos 50? Foi o herdeiro das grandes conquistas dos irm\u00e3os mais velhos 55 e 56; dos tr\u00eas, era o mais potente e mais veloz; era o que parecia maior e por fim… Tinha \u201crabos de peixe\u201d!<\/p>\n

Em 1958, a Chevrolet lan\u00e7ou um modelo totalmente novo, que herdou dos 55-56-57 apenas os motores e caixas. O Chevrolet 58 vendeu muito bem, mas era um carro maior e mais pesado, assim como os demais modelos de Chevrolet que o sucederam. E o objetivo da General Motors foi atingido: o Chevy passou a ser comprado pelos mais jovens, sem perder a prefer\u00eancia dos \u201cvov\u00f4s\u201d e das \u201cvov\u00f3s\u201d…<\/p>\n

VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0Original: Buick 1950.<\/a><\/p>\n\n