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{"id":7072,"date":"2017-12-11T13:40:19","date_gmt":"2017-12-11T16:40:19","guid":{"rendered":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/?p=7072"},"modified":"2017-12-11T13:40:19","modified_gmt":"2017-12-11T16:40:19","slug":"especial-mad-max-hot-soldiers","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/especial-mad-max-hot-soldiers\/","title":{"rendered":"Especial Mad Max: Hot soldiers"},"content":{"rendered":"

S\u00e9rie \u201cMad Max\u201d ressurgiu das cinzas com \u201cEstrada da F\u00faria\u201d; relembre os filmes e conhe\u00e7a os carr\u00f5es da nova gera\u00e7\u00e3o<\/strong><\/h2>\n

Texto: Eduardo Torelli e Bruno Bocchini
\nFotos: Mauricio Abraham\/Warner Bros\/Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n

Mad Max<\/strong><\/h3>\n

A s\u00e9rie \u201cMad Max\u201d \u00e9 um fen\u00f4meno indiscut\u00edvel. Basta constatar o sucesso do mais recente filme da franquia (\u201cMad Max \u2013 Estrada da F\u00faria\u201d), descrito pela \u201cclassuda\u201d revista Forbes<\/a> como \u201cuma obra-prima do cinema de a\u00e7\u00e3o\u201d. O que algumas pessoas n\u00e3o sabem \u00e9 que esta cria\u00e7\u00e3o do cineasta e produtor George Miller, que angariou f\u00e3s em todo o mundo e gerou v\u00e1rias imita\u00e7\u00f5es (\u201cCrep\u00fasculo de A\u00e7o\u201d, \u201cWaterworld \u2013 O Segredo das \u00c1guas\u201d e \u201cCherry 2000\u201d s\u00e3o apenas algumas delas), surgiu de forma bastante modesta.<\/p>\n

A obra que deu origem \u00e0 s\u00e9rie (\u201cMad Max\u201d, de 1979), dirigida por Miller e estrelada por um \u201ctal\u201d de Mel Gibson \u2013 na \u00e9poca, um ilustre desconhecido \u2013 era uma produ\u00e7\u00e3o de baixo or\u00e7amento, feita na ra\u00e7a com parcos US$ 400 mil (um investimento nanico para um filme de fic\u00e7\u00e3o cient\u00edfica, considerando que \u201cStar Wars \u2013 Uma Nova Esperan\u00e7a\u201d, lan\u00e7ado dois anos antes, custara US$ 11,5 milh\u00f5es). Mas \u201cMad Max\u201d tinha dois trunfos importantes a seu favor: a originalidade e a ousadia, que se tornaram os cart\u00f5es de visita da s\u00e9rie, junto com os carr\u00f5es e motos turbinadas que sempre roubam a cena nas aventuras do personagem.<\/p>\n

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Vingan\u00e7a<\/strong><\/p>\n

O primeiro \u201cMad Max\u201d tinha uma hist\u00f3ria simples para contar: em uma Austr\u00e1lia do futuro pr\u00f3ximo, a um passo do apocalipse e aterrorizada por gangues de motoqueiros punks, o policial Max Rockatansky (Gibson) faz o que pode para manter a lei e a ordem nas estradas, palco de atos de vandalismo, estupros e \u201crachas\u201d mortais.<\/p>\n

Max tem o apoio de alguns colegas da corpora\u00e7\u00e3o (como o boa pra\u00e7a Jim \u201cGoose\u201d, interpretado por Steve Bisley) para cumprir essa miss\u00e3o suicida, mas a verdade \u00e9 que o sistema legal est\u00e1 falido: ningu\u00e9m consegue manter o \u201clixo errante\u201d \u2013 punks como Toecutter (Hugh Keays-Byrne), Bubba Zanetti (Geoff Parry) e Johnny \u201cO Garoto\u201d Boyle (Tim Burns) \u2013 na cadeia, independentemente do n\u00famero de pris\u00f5es feitas. Arrumar encrenca com uma dessas gangues \u00e9 como assinar a pr\u00f3pria senten\u00e7a de morte \u2013 e basicamente, \u00e9 isto o que acontece com o her\u00f3i, quando ele e Goose prendem \u201cO Garoto\u201d e este \u00e9 inocentado das acusa\u00e7\u00f5es que lhe s\u00e3o imputadas, por falta de testemunhas.<\/p>\n

Em retalia\u00e7\u00e3o, a gangue de Toecutter vai atr\u00e1s de Goose (que acaba em estado vegetativo) e da fam\u00edlia de Max. A esposa e o filhinho do her\u00f3i s\u00e3o massacrados pelos motociclistas em uma cena famosa e, descrente da justi\u00e7a e do sistema, Max se \u201carma\u201d com um Ford Falcon XB preto e vai para a estrada fazer justi\u00e7a por conta pr\u00f3pria. O resto do filme \u00e9 pura catarse: um a um, os membros da quadrilha de Toecutter v\u00e3o se tornando comida para os vermes no outback australiano. E d\u00e1-lhe sequ\u00eancias superelaboradas de motos colidindo com caminh\u00f5es, despencando de pontes ou atropelando pessoas \u2013 todas elas feitas com dubl\u00eas, j\u00e1 que, na \u00e9poca n\u00e3o existiam os efeitos digitais da atualidade.<\/p>\n

\"\"<\/a><\/p>\n

Apocalipse, agora!<\/strong><\/p>\n

Apesar de baratinho, o filme se saiu bem nas bilheterias (durante um bom tempo, \u201cMad Max\u201d figurou no c\u00e9lebre \u201cGuiness Book\u201d, o \u201cLivro dos Recordes\u201d, como a produ\u00e7\u00e3o com melhor custo-benef\u00edcio da hist\u00f3ria). Com os bolsos cheios de grana, os produtores decidiram dar continuidade \u00e0 trama dois anos depois, realizando \u201cMad Max 2 \u2013 A Ca\u00e7ada Continua\u201d (um filme mais caro e bem-acabado que o anterior, mas que mantinha o esp\u00edrito do longa-metragem original). Gibson voltou ao papel do justiceiro Max \u2013 agora, sem qualquer v\u00ednculo com a pol\u00edcia<\/a> e transformado em um vingador errante. O forte da produ\u00e7\u00e3o ainda eram as sequ\u00eancias automobil\u00edsticas, planejadas e encenadas com uma precis\u00e3o assombrosa. Mas o pano de fundo de fic\u00e7\u00e3o cient\u00edfica foi ampliado em \u201cA Ca\u00e7ada Continua\u201d.<\/p>\n

Para come\u00e7ar, o novo filme dava a impress\u00e3o de que o apocalipse profetizado em \u201cMad Max\u201d tinha chegado de vez: a trama se passa em panoramas des\u00e9rticos, a gasolina se tornou mais valiosa que o dinheiro e as popula\u00e7\u00f5es humanas se reduziram a pequenos cl\u00e3s n\u00f4mades. Os tipos esquisitos que pilham e saqueiam as estradas tamb\u00e9m se tornaram mais selvagens \u2013 alguns s\u00e3o figuras t\u00e3o exc\u00eantricas que parecem sa\u00eddas do encarte de um disco de rock<\/a> \u2018pauleira\u2019. \u00c9 nesse cen\u00e1rio bizarro que Max se associa a um grupo de pessoas decentes (coisa rara nesse futuro pessimista) e as ajuda a transportar um carregamento de gasolina pelo deserto, enfrentando o ataque das hordas b\u00e1rbaras comandadas pelo \u2018pirad\u00e3o\u2019 Lorde Humungus (Kjell Nilsson).<\/p>\n

Alguns consideram A Ca\u00e7ada Continua o melhor filme da s\u00e9rie, superando at\u00e9 o longa-metragem original. Mas a verdade \u00e9 que \u00e9 dif\u00edcil comparar os dois primeiros \u201cMad Max\u201d. Eles n\u00e3o competem entre si \u2013 um \u00e9 a extens\u00e3o do outro e essa \u00e9 a melhor forma de assisti-los. Enquanto o primeiro filme se concentrava em contar uma simples hist\u00f3ria de vingan\u00e7a, o segundo oferece um plano mais geral e revelador do mundo onde vivem esses personagens. E o que \u00e9 mais importante: sem abrir m\u00e3o do estilo que consagrou a obra original. As coisas sairiam um pouco dos trilhos na segunda continua\u00e7\u00e3o do filme de 1978, coestrelada pela pop star Tina Turner.<\/p>\n

\"\"<\/a><\/p>\n

Morte e renascimento<\/strong><\/p>\n

Lan\u00e7ada em 1985, a terceira aventura de Max Rockatansky \u00e9 a menos apreciada pelos f\u00e3s. Com o subt\u00edtulo \u201cAl\u00e9m da C\u00fapula do Trov\u00e3o\u201d, o filme deixou de lado algumas conven\u00e7\u00f5es sagradas da s\u00e9rie (talvez por buscar um p\u00fablico mais amplo que os aficionados por carros e motos e os apreciadores do bom e velho \u201ccinema-pancadaria\u201d). Tina Turner interpreta a governante de uma cidadela no deserto onde a principal divers\u00e3o s\u00e3o as lutas que acontecem em uma arena com cara de \u201cglobo da morte\u201d. Max acaba indo parar nessa cidade e \u00e9 destacado para lutar na tal C\u00fapula do Trov\u00e3o \u2013 mas, por poupar a vida de um oponente, \u00e9 banido do local, sendo acolhido por um grupo de crian\u00e7as que vivem no deserto.<\/p>\n

Al\u00e9m do tom meio infantil e da viol\u00eancia dosada, o terceiro \u201cMad Max\u201d cometeu um erro grav\u00edssimo: quase n\u00e3o h\u00e1 sequ\u00eancias de persegui\u00e7\u00f5es automobil\u00edsticas no filme (exceto pelo final, onde h\u00e1 um corre-corre pelo deserto, que nem de longe oferece a trucul\u00eancia e o realismo dos longas anteriores). O produto ficou meio descaracterizado, embora a bilheteria tenha sido razo\u00e1vel e a m\u00fasica-tema (\u201cWe Don\u2019t Need Another Hero\u201d, cantada por Tina Turner) tenha frequentado as paradas de sucesso naquele ano. Infelizmente, o impacto de tantas \u201cinova\u00e7\u00f5es\u201d no DNA original da s\u00e9rie foi negativo: depois da \u201cC\u00fapula do Trov\u00e3o\u201d, a s\u00e9rie caiu no esquecimento, ficando dormente at\u00e9 este ano, quando o quarto \u201cMad Max\u201d (um projeto anunciado e cancelado in\u00fameras vezes durante os anos 1990) finalmente chegou \u00e0s telas.<\/p>\n

O que se pode esperar dos pr\u00f3ximos filmes sobre Max (que certamente ser\u00e3o realizados, j\u00e1 que a nova produ\u00e7\u00e3o foi um sucesso) ainda \u00e9 uma inc\u00f3gnita. Deu para notar que aquele universo truculento dos primeiros longas n\u00e3o resistiu inteiramente \u00e0 corre\u00e7\u00e3o pol\u00edtica, que se apoderou do cinema em anos recentes (o filme foi at\u00e9 acusado de ser \u201cfeminista\u201d, j\u00e1 que d\u00e1 muita relev\u00e2ncia \u00e0s personagens femininas!). Mas o cen\u00e1rio n\u00e3o \u00e9 t\u00e3o desolador, considerando que \u201cEstrada da F\u00faria\u201d \u00e9 mais fiel ao esp\u00edrito dos primeiros \u201cMad Max\u201d do que, por exemplo, \u201cA C\u00fapula do Trov\u00e3o\u201d. Tom Hardy tamb\u00e9m se provou um bom substituto para Mel Gibson e os efeitos digitais n\u00e3o s\u00e3o o \u00fanico recurso que os realizadores t\u00eam \u00e0 m\u00e3o, como acontece na maioria dos filmes de a\u00e7\u00e3o recentes. E o que \u00e9 mais importante: os carr\u00f5es ainda est\u00e3o l\u00e1; Max ainda est\u00e1 l\u00e1; e os loucos ainda dominam a estrada.<\/p>\n

Velozes e furiosos?<\/strong><\/p>\n

Insanidade \u00e9 a palavra que estimula Colin Gibson, o designer respons\u00e1vel por produzir os carros que movimentam a hist\u00f3ria de Max Rockatansky e demais personagens. E no quarto longa da franquia os carros voltaram com destaque e doses de emo\u00e7\u00e3o que nem mesmo os marca-passos mais modernos ousam aguentar. Ao longo da produ\u00e7\u00e3o, foram criados mais de 150 modelos e grande parte deles participa para valer das cenas de a\u00e7\u00e3o. O interessante \u00e9 que os carros tiveram pouco ou nenhum uso de efeitos de computa\u00e7\u00e3o gr\u00e1fica, justamente para deixar mais real os acidentes em alta velocidade.<\/p>\n

H\u00e1 um discreto resgate na ess\u00eancia dos autom\u00f3veis utilizados nos demais filmes, como a volta do tradicional Interceptor V8 de Max. Apesar de ter sido destru\u00eddo no segundo filme, o carro do protagonista ressurge com novas transforma\u00e7\u00f5es e, ao mesmo tempo, mant\u00e9m sua ess\u00eancia com a carroceria do Ford Falcon Cup\u00ea XB. Dif\u00edcil \u00e9 acreditar que, diante da hist\u00f3ria e fama, o Interceptor tenha perdido a aten\u00e7\u00e3o para outros carros insanos e curiosos como o grande caminh\u00e3o War Rig, ou at\u00e9 mesmo os modelos hot Nux Car e Elvis.<\/p>\n

Confira os protagonistas sobre rodas que ainda tiram suspiros de entusiastas e amantes de Mad Max. Em estradas furiosas os motores V8<\/a> gritam mais que o vil\u00e3o Immortan Joe. Pode acreditar!<\/p>\n\n