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{"id":7493,"date":"2019-02-20T10:24:26","date_gmt":"2019-02-20T13:24:26","guid":{"rendered":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/?p=7493"},"modified":"2019-02-20T16:51:10","modified_gmt":"2019-02-20T19:51:10","slug":"tecnica-sergio-liebel-um-rodder-que-vive-seus-carros","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/revistahotrods.com.br\/tecnica-sergio-liebel-um-rodder-que-vive-seus-carros\/","title":{"rendered":"T\u00e9cnica: Sergio Liebel – Um rodder que vive seus carros"},"content":{"rendered":"

Conhe\u00e7a a hist\u00f3ria de Sergio Liebel, ex-piloto de avi\u00f5es de Curitiba que descobriu os hots e os transformou em sua paix\u00e3o<\/strong><\/h2>\n

Texto: Manoel G. M. Bandeira<\/p>\n

Sergio Liebel<\/strong><\/h3>\n

No Brasil, estamos acostumados a falar sobre os hot rods<\/a>, por\u00e9m muito pouco se fala sobre as pessoas por tr\u00e1s de cada projeto. Cada carro come\u00e7a, invariavelmente, com um sonho, e cada projeto conclu\u00eddo demonstra que seu idealizador n\u00e3o desistiu.<\/p>\n

Hoje n\u00e3o vamos falar sobre carros e seus detalhes, mas mergulhar nos sonhos de um dos maiores construtores de hot rods que temos no Brasil, Sergio Liebel.<\/p>\n

At\u00e9 o final da d\u00e9cada de 1990, Sergio era piloto de avi\u00f5es, quando subitamente foi impedido de voar devido a problemas de sa\u00fade. Eternamente apaixonado por antiguidades, Sergio tinha vontade de restaurar e voar em um avi\u00e3o antigo, quem sabe um biplano da d\u00e9cada de 1920, ou um avi\u00e3o da Segunda Guerra<\/a>. Por\u00e9m, mesmo nos Estados Unidos, isso \u00e9 muito dif\u00edcil e caro. Aqui no Brasil, beira o imposs\u00edvel.<\/p>\n

Certo dia, quando vasculhava as prateleiras de uma conhecida livraria de Curitiba \u00e0 procura de revistas com avi\u00f5es antigos, Sergio se viu hipnotizado com a capa de uma revista americana na qual dividiam a mesma foto um biplano e um hot rod. Certamente o primeiro olhar foi para o avi\u00e3o. Comprou a revista e, em casa, ap\u00f3s se deliciar com cada detalhe do avi\u00e3o, Sergio, intrigado, come\u00e7ou a enxergar o que de mais interessante havia na revista.<\/p>\n

Folheando as p\u00e1ginas viu cada carro, admirou seus detalhes e acredito que neste instante foi contaminado irremediavelmente com o v\u00edrus da ferrugem. Na mesma hora decidiu que queria comprar um hot rod.<\/p>\n

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Clube de hots<\/strong><\/p>\n

Descobriu que, em Curitiba, existia um clube de hots, e foi f\u00e1cil descobrir onde se reuniam. Conversou com pessoas e viu muitos carros, mas um em especial chamou sua aten\u00e7\u00e3o. Era um Ford 1934<\/a> 3 janelas amarelo. Ap\u00f3s algumas horas de conversa Sergio adquiriu o velho Ford, conheceu tamb\u00e9m donos de oficinas especializadas e come\u00e7ou a frequent\u00e1-las, sempre curioso, perguntando por tudo. Ficou apaixonado por um par de far\u00f3is em a\u00e7o inox polido do 34, por\u00e9m o pre\u00e7o que lhe pediram era um absurdo. Ap\u00f3s pensar por alguns minutos decidiu que iria, ele mesmo, aos EUA<\/a>, buscar o par de far\u00f3is.<\/p>\n

A maioria dos rodders pensa em seus projetos boa parte do tempo. Com nosso amigo n\u00e3o era diferente, amanhecia e anoitecia e ele estava pensando em hot rods. Em sua primeira viagem em busca de pe\u00e7as, Sergio descobriu que nos EUA acontecem v\u00e1rios encontros de carros antigos e hot rods. N\u00e3o teve d\u00favida, come\u00e7ou a frequentar esses encontros sempre que poss\u00edvel.<\/p>\n

Sergio Liebel passou a respirar hot rods, voltou ao Brasil e se deparou com o problema que \u00e9 o desespero de quase todo rodder, m\u00e3o de obra especializada para a constru\u00e7\u00e3o de um \u00f3timo carro. Mas Sergio n\u00e3o \u00e9 dessas pessoas que desistem facilmente. N\u00e3o encontrando uma oficina do seu agrado, decidiu ele mesmo montar sua oficina. Comprou um Ford Roadster modelo A, conheceu um lanterneiro que lhe foi indicado, por\u00e9m com medo de errar, decidiu comprar um Tudor<\/a> e entregou ao lanterneiro para que o fizesse primeiro como experi\u00eancia. A experi\u00eancia deu certo e a oficina que ganhou o nome de Hot & Rusty come\u00e7ou a funcionar.<\/p>\n

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Pe\u00e7as artesanais<\/strong><\/p>\n

Com um bom gosto muito apurado, Sergio tinha dificuldade em aceitar servi\u00e7os de terceiros. Ele me disse uma vez: \u201cAs pessoas n\u00e3o entendem. \u00c0s vezes, na pressa, querem fazer as coisas de qualquer jeito, e eu simplesmente n\u00e3o consigo fazer assim, para mim cada detalhe \u00e9 importante\u201d. Pensando desta forma, sua oficina, al\u00e9m de contar com profissionais extremamente gabaritados, e que acabaram se especializando principalmente em Ford da d\u00e9cada de 30, tamb\u00e9m conta com maquin\u00e1rio que lhe permite reproduzir pe\u00e7as de qualquer parte da carroceria com alta qualidade, muitas vezes at\u00e9 melhor que as pe\u00e7as originais dos carros.<\/p>\n

Com mesa de gabarito e ferramentas especiais, a oficina tamb\u00e9m constr\u00f3i chassis, suspens\u00f5es, pedaleiras, colunas de dire\u00e7\u00e3o, enfim, praticamente todos os detalhes necess\u00e1rios a um bom projeto.<\/p>\n

Em suas viagens aos EUA, Sergio acabou conhecendo alguns dos maiores nomes da constru\u00e7\u00e3o de hot rods do mundo, verdadeiros \u00edcones como George Barris, Roy Brizio, Boyd Codington, Dan Fink, Pete Chapouris e at\u00e9 Billy Gibbons, rodder de carteirinha e vocalista da banda ZZ Top<\/a>. Uma vez, em um evento em Pomona, Sergio conheceu um rapaz magro e bem humorado, que estava apresentando um projeto muito interessante, mas o que mais o impressionou foram seus desenhos. O nome desse rapaz era Chip Foose, alguns anos mais tarde estaria explodindo no mundo todo com a s\u00e9rie de TV Overhaulin. Sergio j\u00e1 visitou todos os grandes eventos dos EUA.<\/p>\n

Apesar de ter feito alguns carros de terceiros, Sergio sempre deu seu toque pessoal a cada projeto, ajudou muitos amigos a concluir projetos que foram abandonados por outras oficinas e sempre se mostra como grande incentivador a qualquer pessoa que tenha interesse em hot rods.<\/p>\n

\"\"<\/a><\/p>\n

Limusine para noivas<\/strong><\/p>\n

Como todo bom rodder, ele n\u00e3o ficou apenas na restaura\u00e7\u00e3o e adapta\u00e7\u00e3o de carros, usou sua criatividade extrema para idealizar projetos como uma Limusine Ford 1930 (carro constru\u00eddo em homenagem \u00e0 m\u00e3e dele), que foi alongada, alargada e moldada de forma a manter seu charme com propor\u00e7\u00f5es perfeitas. Este carro \u00e9 utilizado para conduzir noivas e o motorista, \u00e9 claro, que n\u00e3o poderia ser ningu\u00e9m menos do que seu idealizador. Tamb\u00e9m criou uma picape 1930 com cabine alongada como se fosse um 5 janelas.<\/p>\n

O acabamento perfeito \u00e9 sua marca registrada. Sergio tem verdadeira paix\u00e3o por flames, basta ver seus projetos para entender. Ele participa ativamente dos projetos, criando, juntamente com sua equipe, cada detalhe, quer seja na constru\u00e7\u00e3o da carroceria, na pintura ou mesmo no estofamento personalizado.<\/p>\n

Infelizmente, Sergio n\u00e3o tem como ficar com todos os carros que constr\u00f3i, mas n\u00e3o conhe\u00e7o nenhum carro que ele tenha feito com a inten\u00e7\u00e3o de vender. Ele faz porque gosta, e tem que vender simplesmente porque precisa come\u00e7ar outro, ou outros, projetos. Diz que sua oficina nunca deu lucro, Sergio costuma dizer \u201cEu n\u00e3o vivo disso, eu vivo isso\u201d referindo-se \u00e0 cria\u00e7\u00e3o de hot rods.<\/p>\n

O rodder tem n\u00edtida prefer\u00eancia pelos Ford modelo A<\/a> de 1928 a 1931, por\u00e9m tamb\u00e9m \u00e9 apaixonado pelos modelos de 1932 e 1934, mas tem em seu curriculum carros como Fords 1939, 1940, 1951, entre tantos outros. N\u00e3o me atrevo a tentar dizer qual foi seu melhor projeto, acredito que nem ele possa fazer isso.<\/p>\n

Sergio e sua equipe j\u00e1 constru\u00edram mais de 30 hot rods, todos impecavelmente bem acabados. Esses carros embelezam as garagens de seus donos e tamb\u00e9m as ruas e os eventos de carros pelo pais. Ele coleciona incr\u00edveis 12 capas da revista Hot Rods, com seus carros, al\u00e9m de v\u00e1rios pr\u00eamios outorgados em encontros dos quais participou pelo Brasil afora.<\/p>\n

Viver \u00e9 melhor que sonhar, e \u00e9 isso que faz nosso amigo Sergio Liebel. Ele vive transformando sonhos em realidade. Tomara que continue assim por muito, muito tempo ainda.<\/p>\n

VEJA TAMB\u00c9M:\u00a0Ford Roadster 1929: La Kucaracha!<\/a><\/p>\n\n