Fogo ou água! Como a escolha do volante pode determinar o fracasso ou o sucesso de seu projeto

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Volante

Como no tradicional jogo Batalha Naval, a escolha de um item na hora de customizar um carro pode determinar o fracasso ou sucesso de um projeto, o volante!

Texto e fotos: Victor Rodder

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Sempre que posso comento aqui que minha área de conhecimento é muito mais voltada para o universo dos kustoms do que para os hots. E, nesse universo da customização, também sempre repito, são os detalhes que fazem tudo acontecer. É a soma de cada pequena modificação, o bom gosto na escolha de qual modificação fazer, e como fazer, que faz de um projeto algo realmente agradável aos olhos, que supere o projeto original, ou apenas um carro modificado de gosto duvidoso.

Hoje temos no Brasil carros modificados para todos os gostos e bolsos. E pagar uma pequena fortuna por um tuning de grife não significa necessariamente que você terá um carro à altura do que gastou. Temos ao menos um exemplo disso aqui no Brasil, onde verdadeiras obras de arte produzidas em Detroit na década de 1950 são transformadas em tanques de guerra alaranjados! Mas tem bolso e gosto para tudo, e quem sou eu para julgar, não é?

Mas, voltando aos bons projetos, aos detalhes, e a hots e customs, como cada vez mais o conceito de customização visual nos carros pré-49 está aparecendo, resolvi falar este mês sobre um item de personalização que pode tanto levar um carro para o pódio, como enterrar de vez o projeto: o volante!

O volante que parece ser unanimidade no universo rodder: Studebaker Commander e President 1941-1942 (foto de Robin Lewis)

Com corrente, não!

Tenho um amigo – BKW – que acha que volante banjo já foi bonito, mas, de tanto que foi usado, perdeu a graça! Nas palavras dele “uma acompanhante linda, mas que todos os seus amigos já pegaram!” (na verdade não é bem assim que ele se refere ao banjo, mas quando disse a ele que ia citá-lo na matéria, ele deu uma aliviada…)

Já eu coloco o volante de corrente como um item desclassificatório em qualquer carro. Se for para dar nota, o volante de corrente não tira ponto! Desclassifica! Que coisa mais brega (e antes que eu continue o texto, é necessário que fique bem destacado aqui que esta é a minha opinião – compartilhada por muitas outras pessoas – mas que, para este texto, é minha e só minha).

Unanimidade

Mas, ao invés de ficar polemizando, e falando daquilo que não agrada, existe um volante que me parece ser unanimidade, e que já foi eleito em algum fórum gringo desses aí, como sendo o volante mais bonito de todos os tempos: o volante dos Studebaker 1941-1942 Commander e President.

O Commander e o President marcaram o retorno à grandeza para a Studebaker, que estava em sérios problemas financeiros na década de 1930. Esses modelos poderiam ter tido muito sucesso, se a Segunda Guerra Mundial não tivesse interrompido a produção de automóveis por quatro anos. Mas, mesmo assim, a Studebaker conseguiu naquele ano garantir seu lugar na história com um dos volantes mais bonitos de todos os tempos.

Obviamente que, mesmo sendo um dos volantes mais bonitos já produzidos, não cabe em qualquer projeto. Voltando ao básico, na arte da customização, saber combinar as peças é um dos passos fundamentais. Eu, particularmente, por uma série de fatores, optei em colocar no meu projeto em andamento – um Oldsmobile ‘52 – o volante do Mercury ‘57!

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