FORD TUDOR 1931: CLÁSSICO ATUALIZADO

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Fotos: (Por: Ricardo Kruppa)

Suspensão a ar, nova mecânica e infraestrutura atualizada são atributos de personalização deste Ford Tudor 1931

Texto: Vitor Giglio

Quem é do meio sabe: não há limites para a criatividade quando falamos de um rodder inveterado. Este é o caso de Emerson Luiz Alves de Andrade, 53 anos, customizador curitibano.

Expert quando o assunto é hot rod, Emerson emplaca neste edição seu mais novo xodó, um Ford Tudor 1931. O diferencial do seu projeto? Vários detalhes! “Eu queria um carro maior, bom pra rodar e que pudesse ser útil, tanto no dia-a-dia, em longos deslocamentos, quanto atrativo em eventos”, detalha .

Antigo proprietário de uma caminhonete 51, Emerson viu no Tudor um modelo capaz de preencher todas as exigências. “O Sérgio Liebel encontrou essa carroceria, em bom estado, em uma viagem, e me ligou perguntando se havia interesse. Havia sim, muito!”, lembra.

Diferente

O projeto diferenciado começou a partir da confecção de um novo chassi. Foi aí então que Emerson fugiu do senso comum e optou pela adesão de um sistema de suspensão a ar, independente nas quatro. “Trata-se de um sistema automatizado”, reforça o proprietário.

Na dianteira, o freio é a disco, o mesmo do Opala, enquanto para a traseira foi designado uma versão a tambor.  As rodas são temporárias e medem 15” na dianteira e 17” na traseira. “Estou na caça de modelos com o offset exato que eu necessito. Enquanto isso ficam essas aí”, garante.

Já o teto do Tudor foi rebaixado em 5,5”, até onde as janelas permitiram e as maçanetas foram removidas da porta cujas dobradiças ficam embutidas internamente. As grades dianteiras foram feitas a mão e os faróis são de 7”, menores que os originais. O projeto ainda conta com lanternas traseiras, por sua vez, foram extraídas de um Chevrolet 1936.

Vermelho flash escurecido e preto banham a nova carroceria numa pintura bicolor.

Dos mares para o asfalto

O propulsor utilizado no projeto é marítimo, um modelo Mercruiser de 3.2L. O cabeçote é do Opala e o conjunto mecânico dispõe ainda de comando 272, injeção eletrônica Fueltech e câmbio automático TH 180 de três marchas.

Refinado

Couro foi o material escolhido para revestir o interior do Ford. Ele reveste os bancos, o console central e também as laterais de porta. O painel recebeu instrumentos Autometer e também destacam-se coluna escamoteável, volante, pedais e manopla importados dos Estados Unidos. “Uso o carro no dia-a-dia, mas também em encontros. Essa configuração mecânica, aliada à suspensão, em permitem essa flexibilidade”, finaliza o orgulhoso proprietário desta máquina. Show de bola!

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