Caminhão Chevy 42 deixa clima de guerra nos Estados Unidos para trabalhar de forma valente no Brasil
Texto: Da Redação
Chevy 42
Quando o mundo entrou em guerra pela segunda vez, na segunda metade da década de 30, a Chevrolet, nos Estados Unidos, já era uma das mais importantes e populares fabricantes de automóveis de passeio e utilitários.
Assim como diversas outras companhias do ramo, a entrada oficial norte-americana na Guerra, já nos anos 40, fez com que o governo oficialmente racionasse a utilização de todos os recursos existentes no país, de maneira de preservá-los para uma eventual utilização bélica, prioridade na América do Norte naquele momento.
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Desta maneira, com a sua produção extremamente limitada e praticamente interrompida pelo governo na virada de 1941 para 1942, as picapes Chevrolet 1942 não sofreram mudanças significativas em comparação às suas antecessoras, de 1941. Entre 1942 e 1945, apenas 56.128 caminhões foram produzidos. Estas exceções foram determinadas pela entidade equivalente ao Ministério da Defesa e dos Transportes. Apenas em 20 de agosto de 1945 é que a Chevrolet retomou sua linha de produção sem qualquer restrição governamental.
O exemplar que ilustra esta reportagem é uma destas raras exceções. O caminhão Chevrolet Commercial 1942, também conhecido como Chevrolet Tigre, chegou ao território nacional nos anos e décadas seguintes como um legítimo refugiado de guerra em busca de vida nova.
Este exemplar, especificamente, propriedade do Complexo Box 54, localizado em Araçariguama, São Paulo, teve final feliz. Durante anos serviu no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, como transporte da lavanderia local.
Agora, sob a tutela dos apaixonados por veículos antigos da Box 54, ela é estrela de um museu que conta com outras raridades, e permanecerá para sempre impecável e imponente, contando esta história para milhares de outros interessados pelos primórdios do universo automobilístico.
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