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Arquivos kustom - Hot Rods http://revistahotrods.com.br/tag/kustom/ Único site do Brasil a falar sobre hot rods Thu, 08 Nov 2018 18:53:49 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.2.5 PIN-UPS ESPECIAIS PARTICIPAM DA 7ª EDIÇÃO DO HOT RODS BRASIL http://revistahotrods.com.br/pin-ups-especiais-participam-da-7a-edicao-do-hot-rods-brasil/ http://revistahotrods.com.br/pin-ups-especiais-participam-da-7a-edicao-do-hot-rods-brasil/#respond Thu, 08 Nov 2018 17:47:27 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=8166 Maior evento nacional que reúne carros e motos customizadas, produtos e acessórios custom, acontece em novembro, no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo do Campo De 23 a 25 de novembro de 2018, os admiradores do estilo Kustom de viver têm um encontro marcado com os mais renomados colecionadores, customizadores, especialistas, fãs e adeptos da […]

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Maior evento nacional que reúne carros e motos customizadas, produtos e acessórios custom, acontece em novembro, no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo do Campo

De 23 a 25 de novembro de 2018, os admiradores do estilo Kustom de viver têm um encontro marcado com os mais renomados colecionadores, customizadores, especialistas, fãs e adeptos da Kustom Kulture do Brasil, no Pavilhão Vera Cruz, na cidade de São Bernardo do Campo, para ver de perto todas as atrações do Hot Rods Brasil 2018, maior evento do segmento no país.

A 7ª edição traz, ainda, uma novidade em relação aos eventos anteriores: a inclusão social com a participação de pin-ups especiais que estarão, ao lado das pin-ups profissionais, desfilando e fazendo fotos com os visitantes, mostrando que concursos que anteriormente subliminavam padrões de beleza e corpo, se adaptaram e se transformaram em um espaço para a inclusão.

De acordo com Paulo dos Santos, organizador do Hot Rods Brasil, a participação das pin-ups especiais no projeto vai enriquecer ainda mais o evento. Ao todo, 15 meninas especiais estarão atuando como assistentes de palco das pin-ups profissionais que estarão concorrendo ao Miss Hot Rods Brasil, concurso cultural promovido pela organização.

“Precisamos mudar a percepção da sociedade quanto às questões relativas aos direitos das pessoas com qualquer tipo de deficiência, seja ela motora ou intelectual, e vê-las desfilando e interagindo ao lado das pin-ups profissionais será a oportunidade perfeita para mostrar que elas são aptas a atuar em qualquer ambiente”, declara Santos.

Ainda segundo a organização a ideia de trazer a inclusão para o evento foi inspirada na Copa Ãnimã de Basquete Inclusão, ação de grande sucesso realizada pela Ãnimã Eventos, em julho desse ano, no Poliesportivo de São Bernardo do Campo. “Foi emocionante prestigiar a interação entre meninos e meninas especiais com os atletas de alto rendimento e a participação do público e pensamos: por que não trazer essas meninas, que brilharam como líderes de torcida, para viver uma experiência diferenciada conosco? Aí fizemos o convite e elas toparam”, finaliza.

O Hot Rods Brasil promete surpreender o público com carros hot rods e muscle cars, motos customizadas, Artwork Space, concurso Miss Hot Rods Brasil, bandas musicais estilo rock’n’roll e rockabilly, aerografia, pinstripe, lettering e muito mais. Além disso, trará grande variedade de produtos para quem deseja comprar capacetes, carteiras, camisetas, miniaturas, móveis vintage, óculos e muito mais.
Serão 3 dias de entretenimento e negócios para ficar na memória. Informações e compra de ingresso no site: clique no site do evento aqui.

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Cultura: Kustoms ou customs? http://revistahotrods.com.br/cultura-kustoms-ou-customs/ http://revistahotrods.com.br/cultura-kustoms-ou-customs/#respond Tue, 03 Apr 2018 16:09:10 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=5398 Com “k” a regra é mais rigorosa, tanto aqui quanto nos EUA; com “c” a ideia é valorizar o conforto e a felicidade do proprietário Texto: Victor Rodder Fotos: Divulgação Kustoms ou customs? No Brasil, quando falamos de hot rods, acabamos generalizando o termo, colocando tudo no mesmo saco. Hot rods, street rods, street machines, […]

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Com “k” a regra é mais rigorosa, tanto aqui quanto nos EUA; com “c” a ideia é valorizar o conforto e a felicidade do proprietário

Texto: Victor Rodder
Fotos: Divulgação

Kustoms ou customs?

No Brasil, quando falamos de hot rods, acabamos generalizando o termo, colocando tudo no mesmo saco. Hot rods, street rods, street machines, customs, kustoms… até lowriders. Mas, com a possibilidade cada vez mais real de legalização dos antigos personalizados, é necessário que haja maior conscientização, tanto dos proprietários quanto dos clubes e associações, já que, em breve, teremos que começar a avaliar e classificar as modificações feitas em carros antigos.

Seguir à risca o modelo norte-americano talvez não seja exatamente a melhor solução. Isso porque, até lá, no berço da hot rod culture, a discussão e a polêmica sobre carros personalizados é grande.

Falando mais precisamente sobre os kustoms, que inegavelmente são a minha praia e o tema que domino um pouco mais, ainda hoje há um grande debate sobre o que exatamente são “customs” e “kustoms” nos Estados Unidos.

Excesso de rigor

Há poucas semanas encaminhei para publicação as fotos do meu mais recente projeto para uma revista extremamente tradicional em kustoms nos Estados Unidos, o Pharaoh, que já pintou aqui nas páginas da Hot Rods. Em conversa com o editor sobre as especificações técnicas do carro, vi que eles são muito mais rígidos do que eu poderia imaginar.

Lá, os clubes de kustoms mais rigorosos são incondicionais quando se trata das características de seus carros. Qualquer carro que pretenda ser chamado de “kustom” deve obedecer a algumas regras bastante restritas. Em primeiro lugar, um carro kustom tradicional não terá absolutamente nenhum “billet”, nada em alumínio em qualquer parte do carro. A regra é que as partes do carro sejam cromadas ou pintadas.

As modificações na carroceria e no motor devem ser feitas de modo a homenagear o “look” dos carros que cruzavam as ruas da Hollywood Boulevard nas décadas de 1940 e 50. Todas as modificações devem ser executadas exatamente como eram feitas naquela época. Além disso, nenhum acessório ou modificação deve ser anterior ao ano do modelo do carro que está sendo kustomizado. Até mesmo as técnicas para cortar, raspar, seccionar e moldar devem ser cuidadosamente pesquisadas com minúcia e paciência.

Regras e proibições

Rodas de alumínio e magnésio, então, nem pensar. Devem ser usadas rodas de ferro ou aço, e calotas. Os pneus não podem ser radiais. Até a largura da faixa branca influencia. Os “white walls” deve ser “perfect period”, e pneus pretos, os “black walls” são reservados apenas para os carros das décadas de 30 e 40.

Por exemplo, um kustom da década de 60 terá sempre white walls com pneus estreitos, enquanto um da década de 50 usará pneus e faixas brancas mais largas. Todos os componentes de motor e transmissão devem ser do mesmo tipo disponível quando o carro foi produzido, ou dos anos imediatamente após a sua fabricação. Assim, nem pensar em colocar um small block Chevy ou uma transmissão 700R4.

Freios a disco, air bags e até sistemas de som digitais são “desclassificatórios”. Há ainda uma infinidade de outras regras. Se aqui achamos que os “Zé frisinho” do pessoal da placa preta são chatos, vocês precisam conhecer alguns desses caras da Kustom Car Culture dos EUA. Para que um carro mereça nota máxima na classificação dos kustoms, até a escolha do tipo de tinta, cor e materiais usados no interior e na costura dos bancos deve ser adequada à época de fabricação e customização.

Então, se você, assim como eu, almeja ter um carro que possa ser chamado de Kustom, com “K” maiúsculo, aqui e nos EUA, prepare-se para gastar horas em pesquisa.

O resultado vai valer a pena. Os carros que têm direito a esse tipo de “troféu” parecem ter escapado por alguma fenda no tempo. Recriações de um tempo em que os recursos, e até o design, eram determinados pelos limites da habilidade e ferramentas do customizador.

Eu, pessoalmente, venero os construtores e os carros desse tipo, especialmente porque, mesmo hoje, eu e muita gente boa por aí ainda somos incapazes de fazer o que eles fizeram lá atrás.

Para agradar o dono

Já o pessoal moderno, como seria de se esperar, aceita quase tudo e as modificações são feitas de acordo com o tipo de uso e conforto que o carro irá proporcionar a seu dono. Motores aspirados, combustível injetado, turbo ou supercharged. Não importa. E sinceramente, esses carros “customizados”, agora com “c”, não me parecem menos ofuscantes ao olhar.

São carros modernos, seguros, potentes e que não devem nada em estética aos modelos tradicionais, e que vão proporcionar um conforto muito maior na sua condução. Freios a disco, direção hidráulica, assistida com pinhão e cremalheira, ar-condicionado, portas com acionamento por controle remoto, assentos elétricos, pneus radiais… Claro, as rodas e calotas ainda são exigências.  Não pense que rodas personalizadas de 20 polegadas não serão dignas de desclassificar um carro. Para os “customs” o limite talvez esteja somente no saldo bancário.

A ideia é saber combinar técnicas e peças modernas com a estética certa. Mas acho que aqui, em terras tupiniquins, devemos valorizar mesmo aqueles carros que são construídos com esmero e, principalmente, os que são feitos por seus próprios donos, muitas vezes com um orçamento apertado, e que, mesmo assim, não são menos criativos ou admiráveis.

Queremos carros que rodem, e não que sejam meros caçadores de “capas” e troféus.

Customizar um carro, choppar, alisar, incrementar, deve mesmo ser feito à moda antiga, mas isso não pode ser uma regra tão rígida que depois te impeça de usar e fruir do seu carro. Viver a experiência de fazer e curtir um Kustom é muito mais importante que a opinião de quem quer que seja.

Vamos aqui valorizar os carros inacabados, os projetos em andamento, e o estilo de vida que motivava os customizadores dos anos 50. Vamos honrar a tradição mostrando que carros foram feitos para, antes de tudo, rodar, rodar e rodar!

VEJA TAMBÉM: Ford F1 1951: Pérola negra.

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Vídeo – Ford T-Bucket: Harley de quatro rodas http://revistahotrods.com.br/video-ford-t-bucket-harley-de-quatro-rodas/ http://revistahotrods.com.br/video-ford-t-bucket-harley-de-quatro-rodas/#respond Tue, 05 Dec 2017 14:00:27 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=5565 Representante barulhento da Kustom Kulture, T-Bucket feito em fibra sabe ser mau: Y-block V8 de 200 cavalos e escape 4×1 para ensurdecer T-Bucket ’23 VEJA TODOS OS DETALHES DO PROJETO.

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Representante barulhento da Kustom Kulture, T-Bucket feito em fibra sabe ser mau: Y-block V8 de 200 cavalos e escape 4×1 para ensurdecer

T-Bucket ’23

VEJA TODOS OS DETALHES DO PROJETO.

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Customização: Aparando as arestas – Parte 1 http://revistahotrods.com.br/customizacao-aparando-as-arestas-parte-1/ http://revistahotrods.com.br/customizacao-aparando-as-arestas-parte-1/#respond Sun, 19 Nov 2017 13:00:28 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=4529 ­Cantos arredondados em customs são uma das muitas “ferramentas” disponíveis para o customizador deixar o carro mais suave, com linhas que fluem melhor Texto: Victor Rodder Fotos: Custom Car Chronicle/Divulgação Aparando as arestas do carro Como já mencionei em vários outros artigos, no Brasil as fronteiras entre hot, street, custom, kustom, low, etc são muito […]

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­Cantos arredondados em customs são uma das muitas “ferramentas” disponíveis para o customizador deixar o carro mais suave, com linhas que fluem melhor

Texto: Victor Rodder
Fotos: Custom Car Chronicle/Divulgação

Aparando as arestas do carro

Como já mencionei em vários outros artigos, no Brasil as fronteiras entre hot, street, custom, kustom, low, etc são muito mais flexíveis do que em outros países. Mas, se olharmos bem, vamos ver que temos uma tendência muito maior a admirar, e consequentemente, produzir mais hot rods do que outros estilos de antigos modificados.

E como aqui temos algumas boas opções de carrocerias de fibra para modelos fabricados entre 1927 e 1940, os customs da década de 1950 circulam por aí em menor número. E se falarmos de customs feitos seguindo as receitas certas, tradicionais mesmo, o número cai ainda mais!

Talvez por isso eu ainda não tenha visto em nenhum custom brasileiro uma das personalizações que acabaram se tornando características nos customs das décadas de 1940 e 50, e que se tornaram muito marcantes: os cantos arredondados em porta, capô e tampa de porta-malas.

Cantos arredondados em customs são mais uma das muitas “ferramentas” disponíveis para o customizador deixar o carro mais suave, com linhas que fluem melhor, combinando mais com o desenho geral do carro (como expliquei algumas edições atrás). Uma carroceria bem cortada, alinhada, livre dos excessos que a indústria automotiva dos anos 40 e 50 às vezes impingia, quando finalizada com os cantos de capô, portas e porta-malas arredondados, faz com que o conjunto estético de um carro fique surpreendentemente mais agradável.

Ao primeiro olhar, você nota que o carro agrada, atrai, mas não sabe bem explicar o porquê. E esse é justamente o segredo: fazer alterações suaves e sutis no carro, não agressivas. Alterações que, aos olhos do leigo, pareçam ser parte do projeto original do carro. E os cantos arredondados são assim: uma mudança sutil, que não salta aos olhos, mas que quando não está lá, faz falta.

Aparando as arestas
Os Mercury 1939 vinham de fábrica com os cantos superiores da tampa do porta-malas arredondados, o que tornava esses modelos realmente muito atrativos. Os Mercury 1940 conversíveis e os modelos coupe também tinham esse mesmo desenho de tampa traseira. Mas, para todos os modelos produzidos a partir de 1941, esta característica foi simplesmente deletada do design dos carros.

Quando começou? 

Para apresentar a vocês um pouco da história desse tipo de alteração, fui pesquisar em alguns lugares, e quem melhor definiu as origens dos cantos arredondados foi Rik Hoving, do site Custom Car Chronicle, que gentilmente me cedeu as imagens que ilustram esse artigo.

Rik é, dentre outras funções, o editor-chefe do CCC, historiador de carros personalizados, e quem iniciou em 2004 um verdadeiro museu on-line de customs cars. Rik também é designer gráfico e tem muitas histórias e conhecimento para compartilhar. Ainda vamos falar muito dele nesta revista.

Mas voltando aos cantos arredondados, sempre pensei que esta técnica fosse algo inerente aos primórdios da customização, lá pelos idos de 1930, já que se encaixam tão bem na aparência suave exigida na modificação desses carros.

Mas, segundo Rik, na verdade o arredondamento de porta, capô, etc. é algo que começou somente muitos anos depois, quando cortar tetos já era um “padrão”.

Como acontece com a maioria das coisas no início da história dos carros personalizados, não há muito registro escrito ou fotográfico dos primeiros anos. Por isso, é muito difícil dizer quando exatamente o primeiro teto foi cortado, a primeira grade foi estreitada ou quando os primeiros cantos foram arredondados, para fazer com que um carro parecesse melhor, maior, mais ágil, e mais exclusivo.

O que se pode dizer com certeza é que, já em 1950-51, arredondar os cantos de carros personalizados era muito popular. Mas muitos carros famosos no mundo da customização já tinham cantos arredondados desde a década anterior.

E o curioso é que, pelo visto, neste casso os customizadores é que imitaram Detroit, já que os Mercury cupês e conversíveis de 1939-40 já vinham de fábrica com essa característica. Sim… saíam da fábrica com os cantos do porta-malas arredondados.

Não é possível dizer ao certo porque, em 1941, a FoMoCo tirou da linha de montagem os cantos arredondados. Mas, obviamente, arredondar cantos da tampa traseira tornava a fabricação mais cara e demorada, já que era necessário mais material na fabricação e uma mão de obra mais qualificada para os acabamentos.

Mas, mesmo sendo inegável para qualquer um que olhasse, que os cantos arredondados nesses carros pareciam tão bons, e faziam tudo fluir muito melhor, depois de 1940 nunca mais tivemos cantos arredondados saindo de uma linha de montagem. E veja, essa característica era exclusiva dos Mercury 39/40. Os Ford do mesmo ano tinham os cantos regulares, retos.

De acordo com Rik, o arredondamento dos cantos em carros feitos “sob medida” começou em meados da década de 40, na Califórnia, quando os carros com teto de metal, os cupês e os sedãs de 5 janelas, tinham os tetos rebaixados e os trilhos (ou calhas, ou canaletas) de chuva eram retirados. Com essa nova forma lisa no teto, mais “limpa”, o teto aparentava realmente ser muito maior, e as linhas do carro fluíam mais, deixando-o muito mais agradável do que com as calhas de chuva e o teto na altura original.

Mas os cantos superiores quadrados das portas interferiam nesse fluxo estético. Como melhorar isso? Você já sabe a resposta!

Este problema, das linhas das portas em conflito com as linhas do teto, não era tão evidente nos cupês de 3 janelas, como os Ford 35. Estes carros já tinham de fábrica os quadros superiores da porta arredondados, acompanhando melhor a parte traseira dos tetos. Assim, mesmo depois de cortar o teto desses cupês 3 janelas, as linhas do carro pareciam bem casadas. Mas com os sedãs 5 janelas, com o teto baixo e as calhas retiradas, a solução era arredondar os cantos superiores das portas, para assim, fazer com que as linhas se combinassem e a nova forma do teto não “brigasse” com as portas.

Na próxima edição, vou trazer um pouco mais desse tema, e mais algumas fotos de carros customizados na década de 50, com e sem os cantos arredondados! Confiram!

VEJA TAMBÉM: Customização: Aparando as arestas – Parte 2.

VEJA TAMBÉM: Sistema de freios: Potência não é tudo.

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Picape Ford 1929: Hi, boy! http://revistahotrods.com.br/picape-ford-1929-hi-boy/ http://revistahotrods.com.br/picape-ford-1929-hi-boy/#respond Fri, 17 Nov 2017 16:15:52 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=6674 Picape Ford 1929 é personalizada com estilo: sem para-lamas, com rodas lá em cima e rebaixado Texto: Vitor Giglio Fotos: Ricardo Kruppa Picape Ford 1929 Um rodder que se preze é aquele que não deixa uma boa oportunidade passar na frente de seus olhos sem agarrá-la. Ainda mais quando esta oportunidade é uma picape Ford […]

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Picape Ford 1929 é personalizada com estilo: sem para-lamas, com rodas lá em cima e rebaixado

Texto: Vitor Giglio
Fotos: Ricardo Kruppa

Picape Ford 1929

Um rodder que se preze é aquele que não deixa uma boa oportunidade passar na frente de seus olhos sem agarrá-la. Ainda mais quando esta oportunidade é uma picape Ford 1929 com todo potencial para se tornar uma belíssima customização no estilo hi-boy. Juliano Durão, de 37 anos, proprietário da Fubeka Funilaria e Pintura, localizada em São José dos Campos (SP), assina embaixo.

Ele se tornou proprietário do modelo que ilustra esta reportagem após adquiri-lo de um rodder de São Paulo, quando o projeto estava ainda engatinhando. “Eu comprei o carro com o projeto ainda no papel, trouxe para cá e então ele passou por uma transformação praticamente completa”, afirma Juliano.

Segundo ele, o estado em que o carro se encontrava exigiu mudanças drásticas. “Teoricamente só deu pra aproveitar parte da mecânica e o documento”, lembra ironicamente.

Sob medida

A estrutura da picape tem como base um novo chassi, feito sob medida. Ela é rebaixada por intermédio de uma suspensão dianteira suicida de época e traseira tipo land bar, com coilover. As rodas são de 16”, Deluxe Cadillac, de época, com calota e pneus americanos. Os para-lamas foram removidos, ajudando na criação do estilo hi-boy. A carroceria foi recriada em fibra, da Lakester, e a pintura é um superverde, o mesmo do Opala SS.

V8

Quando o assunto é o conjunto mecânico, a picape não deixa a desejar. A mecânica foi acertada pela Toca Garagem, de São José dos Campos. Eles apostaram no propulsor flathead V8 8ba (original dos modelos fabricados entre 1932 e 1952). Cabeçote de alumínio e coletores Edelbrock, carburação dupla Holley bijet, radiador de alumínio e bomba e dosador com full line, importados dos Estados Unidos, compõem o conjunto. “Todas as peças do motor, exceto o bloco, e da suspensão, são cromadas. Tudo nos mínimos detalhes. Um carro de fino trato, para os amantes dos verdadeiros hot rods americanos de motor flathead da década de 40”, afirma Juliano.

Clássico

Para o interior foi planejado um ambiente mais clássico, com a utilização de forração de bancos no estilo capitonê, imitando o padrão de sofás mais antigos. Laterais de porta e assoalho também foram revestidos, um trabalho feito pela empresa Box 343, também de São José.

No painel, destacam-se manômetros importados dos Estados Unidos, da Smoken. Novo volante, manopla de câmbio e pedais acompanham.

Utilizada por Juliano mais aos finais de semana, a picape está pronta para desfilar em encontros e eventos na região. Um clássico hi-boy, para ninguém botar defeito!

Quem fez:

Fubeka Funilaria e Pintura. Tel. (12) 3929-5609

Ficha técnica

Ford picape 1929

Parte externa

Rodas 16”

Pintura Superverde do Opala SS

Carroceria em fibra Lakester

Para-lamas removidos

Mecânica

Novo chassi sob medida

Suspensão traseira land bar com coilover

Suspensão dianteira suicide

Motor flathead V8 8ba

Cabeçote de alumínio

Coletores Edelbrock

Carburação dupla Holley

Radiador de alumínio

Bomba e dosador importados

Parte interna

Instrumentos Smoken

Nova forração

VEJA TAMBÉM: Picape F1 1948: A família cresceu!

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Rat Rods in Vegas: Capital dos rats http://revistahotrods.com.br/rat-rods-in-vegas-capital-dos-rats/ http://revistahotrods.com.br/rat-rods-in-vegas-capital-dos-rats/#respond Mon, 06 Nov 2017 16:38:04 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=6321 ­­Da cidade do pecado para o mundo: Las Vegas, berço dos rat rods, exporta veículos, peças e cultura para amantes de hots em todos os cantos do planeta Texto: Ricardo Kruppa e Augusto Bittencourt Fotos: Divulgação Rat Rods O que acontece em Las Vegas não fica mais em Las Vegas, pelo menos quando o assunto […]

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­­Da cidade do pecado para o mundo: Las Vegas, berço dos rat rods, exporta veículos, peças e cultura para amantes de hots em todos os cantos do planeta

Texto: Ricardo Kruppa e Augusto Bittencourt
Fotos: Divulgação

Rat Rods

O que acontece em Las Vegas não fica mais em Las Vegas, pelo menos quando o assunto é hot rods ou, ainda mais especificamente, rat rods. Nascida no deserto norte-americano, nas redondezas da cidade do jogo e do pecado, a prática de customizar carros antigos e manter sua carroceria com ferrugem, sinais de deterioração pelo tempo, sem acabamento, e com desgaste natural, já é uma realidade em todos os países onde estivemos para investigar a cultura local. Não por outro motivo, Las Vegas é hoje a capital mundial dos rat rods.

Os mais aficionados pela prática defendem que o brilho de um rat está em sua criatividade, na forma com que seu construtor o concebeu, na pura e crua mística de uma obra de arte contemporânea.

Não adianta procurar cromados em um rat, ou mesmo parafusos exclusivos, peças de alumínio usinadas. Procure sua personalidade, sua alma, sua postura, sua forma de dizer: hei, baby, sou único!

A maioria das pessoas que usam um bom terno italiano durante toda a semana não vê a hora de usar um velho jeans surrado para curtir com os amigos no final dela. Isso é um rat rod: o velho jeans surrado que você gostaria de usar todos os dias.

Rat Rod Addiction

Um bom exemplo da força dessa cultura nos Estados Unidos vem do casal Brad e Rebecca Juhl. Eles são proprietários da empresa Rat Rod Addiction e, além de customizadores, vivem no dia a dia o universo rat.

A empresa do casal está situada em San Tan Valley, no Arizona.  Rebecca e Brad possuem empregos tradicionais no dia a dia, mas quando chegam em casa dedicam-se 100% à loja/oficina, que vem crescendo assustadoramente, principalmente na venda de produtos pela internet.

E não imaginem os mais conservadores que Rebecca fica só no escritório não. Ela põe a mão na massa junto com o marido, no melhor estilo americano de construção de carros.

Dona de uma caminhonete Chevy 1952, Rebecca cuida com o mesmo carinho da veterana e dos filhos, Brandon e Brooklyn. “Os dois são apaixonados pela oficina e ajudam, na medida do possível. Além disso, eles têm um Studebaker 1930 como xodó”, afirma.

Quando questionada sobre o porquê da paixão por rats, Rebecca é direta. “São uma criação pessoal. Sua própria personalidade é colocada na construção. Nunca haverá outra construção como a sua. Com um rat você nunca está preocupado com crianças entrando e saindo, ou tocando nos carros, e se ele for riscado, isso só irá adicionar no caráter dele”, garante.

Pin up

Outra boa história tem como protagonista Tiffany Brinton. A norte-americana é uma legítima pin up de Vegas, além de inveterada apreciadora de rat rods.

Paixão herdada do pai, os carros estiveram na vida da jovem por toda a sua vida, mas são os rat que, de fato, fazem sua cabeça. “Eles parecem danificados, mas no fundo existe muito tempo, suor e sentimentos investido neles, por isso são tão especiais”, afirma.

Pin up de look e alma, Tiffany brinca ao dizer que se sente um peixe fora d’água na segunda década do século 21. “Eu costumo dizer que nasci na época errada, pois a minha alma nasceu em algum momento entre os anos 50 e 60”.

Profissional da área da saúde durante os dias de semana, Tiffany incorpora sua personalidade kustom sempre que pode no tempo livre. Ela, inclusive, é bastante conhecida por lá, já tendo estampado a capa de sete publicações deste segmento nos Estados Unidos, além de ter participado do programa Welder Up, do canal Discovery Turbo, renomeado aqui no Brasil como “Máquinas Muito Loucas”.

A ferrugem definitiva

Não há mais dúvida de que os rats não se tratam de modismo, ou algo passageiro. Eles vieram para ficar e, prova disso, é que já ocupam espaço significativo em exposições e feiras.

Imagine que você vai comprar um carro que pertenceu ao Steve McQueen e nele tem um grande arranhão em toda a lateral do carro (e todos sabem que aquele arranhão foi uma “barbeiragem” de Mcqueen). Quem, em sã consciência, iria mandar restaurar a pintura? Só mesmo um leigo em carros, ou história, já que aquele arranhão é a “alma do carro”.

Assim são os rat rods, eles possuem história, alma, e comunicam-se como quem diz: “Eu sou a história viva!”.

Essa é a essência rat, ter feito parte da  história sem ter sido alterado, como o Coliseu, em Roma, na Itália. Alguém aqui gostaria que ele fosse restaurado?

VEJA TAMBÉM: PICAPE RAT ROD 1936: ÓXIDO…NITROSO!

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Tattoo Week 2017: Na pele http://revistahotrods.com.br/tattoo-week-2017-na-pele/ http://revistahotrods.com.br/tattoo-week-2017-na-pele/#respond Mon, 06 Nov 2017 16:06:37 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=6304 Hot Rods marcam presença na Tattto Week 2017, evento reúne tribo da cultura custom em São Paulo Texto e fotos: Ricardo Kruppa Tattoo Week 2017 O Pavilhão de Exposições Expo Center Norte, na cidade de São Paulo, sediou, entre os dias 14 e 16 de julho, a edição 2017 da Tattoo Week, uma convenção internacional […]

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Hot Rods marcam presença na Tattto Week 2017, evento reúne tribo da cultura custom em São Paulo

Texto e fotos: Ricardo Kruppa

Tattoo Week 2017

O Pavilhão de Exposições Expo Center Norte, na cidade de São Paulo, sediou, entre os dias 14 e 16 de julho, a edição 2017 da Tattoo Week, uma convenção internacional de tatuagem e body piercing.

A Tattoo Week é ponto de encontro de entusiastas da cultura custom e reúne amantes da cultura 30’s, 40’s, 50’s e 60’s.

Para abrilhantar ainda mais o festival, o estande da Art Raiz Tattoo Barber Shop reuniu diversos modelos históricos, customizados e reformados, tais como Caprice 74 lowrider, Cadilac deville 1984, Lincoln 1984, Lincoln 1993, Ford 1929, picape F 100 1959, Dodge  Dart 1972 e um Ford T roadster 1927.

Além das máquinas, o público presente também pode desfrutar de inúmeros shows (com destaque para o conjunto de rap Racionai’s MC e para o grupo Oitão), apresentações artísticas, sorteios e concursos, como o “miss tattoo week”, organizado para premiar a mais bela garota tatuada da edição. Hot Rods lá esteve e traz em imagens o que de melhor aconteceu nesta feira alternativa, que é sinônimo de cultura custom.

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Cultura: “Quem está copiando quem?” http://revistahotrods.com.br/cultura-quem-esta-copiando-quem/ http://revistahotrods.com.br/cultura-quem-esta-copiando-quem/#respond Mon, 23 Oct 2017 16:37:56 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=5953 Eram os designers de Detroit que recebiam suas ideias dos customizadores, ou eram estes que apenas misturavam o que havia de novo na indústria, juntando vários projetistas em um único carro? T exto: Victor Rodder Fotos: Reprodução e Cortesia/Barris Kustom Shop e Ford Motor Co. Nem sempre é fácil encontrar um tema para esta coluna. […]

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Eram os designers de Detroit que recebiam suas ideias dos customizadores, ou eram estes que apenas misturavam o que havia de novo na indústria, juntando vários projetistas em um único carro?

T exto: Victor Rodder
Fotos: Reprodução e Cortesia/Barris Kustom Shop e Ford Motor Co.

Nem sempre é fácil encontrar um tema para esta coluna. “Cultura Hot” é um termo amplo e, ao mesmo tempo, restrito. Amplo porque tenho a liberdade de falar de carros, de música, de tatuagens, de arte… Mas, ao mesmo tempo, focar no aspecto histórico e temático da coluna é bem difícil, às vezes. Outro empecilho é, muitas vezes, a falta de informações. Tenho uns três artigos pela metade porque não consegui confirmar as fontes, ou faltam elementos para deixá-los completos. Aí, conto com a ajuda dos amigos lá da “gringolândia”, que nem sempre podem responder com a mesma agilidade que eu gostaria que respondessem…

Neste mês tive de parar mais duas matérias no meio. E aí fiquei sem inspiração! E o tempo foi passando, passando… Até que, quase na hora de fechar a revista, eu sem saber o que fazer, resolvi revirar umas revistas antigas e acabei encontrando um artigo muito interessante, de junho de 1956, que foi capa da extinta Rod & Custom.

A questão apresentada naquela edição era: “Quem está copiando quem?”. Eram os designers de Detroit que recebiam suas ideias futuristas dos customizadores de carros, ou os “leadsleders” que, na verdade, apenas misturavam o que havia de novo na indústria automotiva, colocando vários projetistas em um único carro?

A conclusão da matéria foi, em minha opinião, muito “responsável”, já que permitiu que tanto um projetista de Detroit quanto um customizador, no caso George Barris, compartilhassem suas opiniões sobre o assunto, deixando para que o próprio leitor decidisse.

Mas essa é uma dúvida que persiste até hoje… Acabou sem resposta. É óbvio que, naquela época, um grupo precisava do outro, e ambos se inspiravam claramente na indústria aeronáutica. Porém, para os “kustomizadores”, automóveis são como uma tela em branco, e as ferramentas sua paleta de cores. Eles criavam sem as amarras da indústria, que tinha que agradar uma grande quantidade de pessoas, tinha que vender. Os kustomizadores buscavam elegância, aerodinâmica, mas, principalmente, exclusividade. E, por isso mesmo, podiam ir mais longe. Mas não tenhamos dúvidas que eram duas faces de uma mesma moeda.

Mas, para que cada um de nós possa tirar a sua própria conclusão, trago aqui para vocês uma tradução livre e adaptada desse texto de quase 50 anos atrás! Antes só peço que contextualizem as coisas, lembrando que, naquela época, ainda havia muitos “coachbuilders”, ou seja, construtores de carrocerias, que faziam carros lindos de forma artesanal, juntando peças da indústria oficial e criando carros apenas de usa própria inspiração. Ainda, que a maioria dos “novos” projetos que chegaram em ‘49 tinham sido desenvolvidos durante a Segunda Guerra Mundial, já que, naquele tempo, para que um carro saísse da prancheta para as linhas de produção, eram necessários quatro anos ou mais.

Toda Detroit teve de ser convertida em uma enorme “fábrica de guerra” e voltar a produção para os produtos de consumo atrasou todos os projetos. Por isso, entre 1945 e 49, a indústria automotiva estava só requentando modelos pré-guerra. Era muito dispendioso se reequipar completamente. A Kaiser-Frasier, por exemplo, teve um ano de atraso para entrar no mercado por causa disso.

Não quero defender nenhum ponto de vista. A conclusão é de vocês. Mas, em meados dos anos 50, Detroit já estava “pau a pau” com os customizadores, lançando veículos mais baixos, elegantes e arrojados. E todos rodando fora do “showroom” e fornecendo peças e inspiração para equipar mais kustoms.

Carros customizados costumavam sempre pecar em algum quesito prático. Eram lindos, estonteantes, mas nem sempre convenciam como “transportes do dia-a-dia”. Já os carros das grandes montadoras, sempre tentando agradar uma gama muito grande de público, e ainda bater a concorrência, acabavam pecando pelo excesso ou a falta de elementos de design. O equilíbrio veio em meados dos anos 60, quando as ofertas de Detroit tinham se tornado “estilo” ao ponto que pouca “melhoria” era possível nos automóveis, fazendo com que a customização de automóveis “práticos” ou “possíveis de uso cotidiano” acabasse. A indústria da customização estava chegando ao seu fim, justamente porque não tinha muito para onde ir, e passaram a criar carros-conceito, que mais lembravam esculturas de arte moderna ou veículos de filmes de sci-fi.

Os show-cars da década de 60 são engraçados…

Mas, por outro lado, defendendo agora os kustomizadores, em uma entrevista de 1962, com Tom Wolfe, George Barris fala sobre uma visita que recebeu de um dos principais estilistas/projetistas da Cadillac. Barris ficou surpreso ao saber de quão perto Detroit estava seguindo seus passos, de olho em cada novidade, principalmente através das revistas de carro, principal meio de divulgação da época. Nesta visita em especial, a Cadillac estava especialmente interessada nos efeitos de pintura que os kustomizadores estavam alcançando, como o “candy apple”. Barris não ficou muito impressionado no início daquela conversa, pois o “espião” disse que era da revenda local da Cadillac. Mas quando finalmente George soube que o cara veio de Detroit para encontrá-lo… Uau! A realidade de Detroit era empresas roubando ideias de outras empresas. A espionagem industrial da época era quase que item obrigatório numa linha de produção, e onde quer que fosse possível incrementar os projetos, eles iam. E lógico que os kustomizadores não ficariam de fora. Diga o que quiser, mas mesmo que seu trabalho seja de apenas reunir peças de vários carros diferentes e criar um novo visual, combinar estas peças e tornar o conjunto harmonioso não é para qualquer um.

Vamos ao texto original! Enjoy!

“As páginas seguintes contêm fatos suficientes sobre “Detroit vs. Customizers” para iniciar uma guerra total. No entanto, devemos pedir ao leitor que pondere a situação com cuidado e, em seguida, decida por si mesmo. Lembre-se: apenas um dos autores está correto. Mas quem? Como os carros mostrados aqui, qual seria a verdadeira “matriz constituinte” e qual seria apenas um pouco mais do que imaginativo?

A elegante criação no topo deste artigo é, na verdade, um “kustom kustomizado”. É um dos carros da General Motors Motorama Show Car, que foi remodelado pela Barris Kustom Shop. Originalmente um protótipo, esse Cadillac monoposto, apelidado de “LeMans”, recebeu das mãos de Barris “barbatanas”, um meio-teto plástico e a acentuação de suas linhas, que já eram extensas e marcantes.Contrastando, está o cupê de competição abaixo. Construído para fazer o dobro de tarefas: como uma completa “máquina de corrida” e também como um carro de rua. O Departamento de Styling Avançado da Ford Motor Co. é responsável por este carro, que agrega funcionalidade e aparência. Batizado como “The Afuroe”, em razão do lago seco onde acontecem algumas competições, localizado a caminho da Califórnia, ele só existe como um modelo de gesso em escala 3/8.

DETROIT FALA…

Por Ken Fermoyle

Os estilistas de Detroit em particular não se ressentem da acusação de que eles copiam ideias dos customizadores. Eles simplesmente não prestam muita atenção a isso. Quando confrontados com essa situação, eles podem até responder que, por vezes, quem copia na verdade não são eles, mas sim os customizadores!

“Olha”, eles poderiam dizer, “características que aparecem em um determinado ano foram elaboradas um par de anos mais cedo. Quando aparecer um modelos 1957, já estaremos no caminho de terminar os projetos para 1959 e trabalhando nos de 1960 e além”. E isso é verdade. Detroit não consegue seus modelos já prontos para introdução no mercado da noite para o dia. E enquanto os designers estão amarrados nestes prazos e condições do mercado, os custumizadores podem aparecer com ideias que não vão aparecer em nenhuma outra produção por um ano ou mais.

E essas ideias de personalização poderiam muito bem ter sido inspiradas por “dream cars” de Detroit! A “Motor City” tem frequentemente exibido vários de seus carros “experimentais” a cada inverno, carros que têm toques de estilo que planejam utilizar no futuro. Não é incomum ver os customizadores correndo na primavera seguinte para lançar carros esportivos inspirados naqueles apresentados no inverno anterior. Então, quando os carros de produção saem, os proprietários e construtores de kustoms choram: “cópia!” Mas quem está copiando quem?

Os customizadores apontam para itens como saídas de escape embutidas no para-choque e dizem: “Detroit roubou essa ideias de nós e temos fotos para provar”. Então mostram uma imagem de um kustom construído em ‘52 ou ’53! A Cadillac usou essa ideia em 1952, o que significa que os carros foram introduzidos no final de 1951 – e foram projetados dois anos ou mais antes disso! Quantos customizadores tiveram essa ideia em 1949, ou antes? Naqueles dias um kustom quente mesmo era um cupê pré-guerra ou no máximo do início da época pós-guerra, com teto rebaixado, carroceria embutida no chassi e propositalmente cheio de chumbo em todas as partes, e que seria considerado como um “Mickey Mouse”.

Atualmente, Detroit tem muito respeito pelos bons customizadores (claro que isso não se aplica àqueles que acabam fazendo trabalhos mal concebidos, criando barcaças de chumbo impraticáveis que oferecem uma visão pobre, uma dirigibilidade pior; que são estruturalmente instáveis e inseguros; que vão desmontar no primeiro buraco, e, muitas vezes, apresentam acabamentos desleixados).

Na verdade, os estilistas muitas vezes invejam a liberdade dos customizadores. Em vez de ter que se comprometer em tentar agradar a todos, desde o forasteiro Frank ao conservador Carl e sua tia idosa Minnie, os customizadores podem se concentrar apenas nos desejos de um único indivíduo que está disposto a fazer alguns sacrifícios para conseguir o que quer.

Para começar com o tema de cópia: Tem sido dito muitas vezes que há pouca novidade sob o sol automotivo. Muito das chamadas “novidades” são apenas adaptações de coisas antigas. E é difícil chegar a uma ideia que não tenha sido inspirada por algo mais, quer seja do passado, de outros automóveis, da natureza, ou outras coisas relacionadas com os carros, como barcos e aviões, por exemplo. Portanto, não é estranho que os customizadores e estilistas, por vezes, cheguem a um resultado final semelhante.

Claro, Detroit é culpado de copiar. Eles se apropriaram de ideias de peixes, carros estrangeiros, pássaros, aviões a jato, barcos de velocidade, e talvez até mesmo dos customizadores. Uma boa ideia é uma boa ideia, não importa de onde venha. As lojas e oficinas de personalização deveriam estar orgulhosas se Detroit usa uma de suas ideias. Mas lembre-se que há uma grande quantidade de talento automotivo concentrada em Detroit. Um monte de homens muito afiados e que são bem pagos para trazer ideias que o público vai comprar. Você pode não concordar com tudo o que fazem, mas você deve se lembrar das limitações que eles têm ao trabalhar e os problemas que enfrentam. E antes que você os acuse de copiar, acho que deve olhar para o local de onde essas ideias “originais” realmente vieram. Essa mesma ideia pode ter sido inconscientemente apropriada a partir de Detroit mesmo – ou pode ter vindo da mesma fonte que inspirou um estilista de Detroit a usá-la inicialmente. Detroit não tem nenhuma desavença com os customizadores e os customizadores não devem ter nenhuma com Detroit. Onde eles estariam se Detroit não fornecesse a eles a matéria-prima?

Como uma experiência em gesso para testar as reações e ver como certas características aparecem “em carne e osso”, a Ford ofereceu este modelo 3/8, em 1953. Destaque são as caixas de roda prolongadas, o tratamento incomum do teto, a longa traseira e o design da grade.

 …E BARRIS RESPONDE

Por George Barris

Um bom número de nós, customizadores, é da opinião, e provavelmente com razão, que os estilistas de Detroit estão pegando ideias dos “entusiastas de automóveis” e aplicando-as em seus modelos de linha de produção. Então, quando um carro novo é anunciado não demora muito para que eles apontem com orgulho para suas “ideias originais”. Isto pode até ser verdade em alguns casos, mas a originalidade do estilo de Detroit, e sua sabedoria nessa área, certamente não é tão abundante como as fábricas de automóveis querem fazer crer. Vamos focar em um caso ou dois para sermos mais objetivos. Vários anos antes da Segunda Guerra Mundial, os carros americanos eram quase universalmente abençoados com placas necessariamente descentralizadas, para que pudessem ser iluminadas por uma das lâmpadas de luz traseira. Inconformados pela falta de simetria, os customizadores imediatamente recolocaram a placa no centro da traseira do carro – iluminando-a por uma luz auxiliar devidamente instalada. E Detroit seguiu o exemplo. Mantendo-se um passo à frente dos designers, os customizadores agora resolveram colocar a placa embutida. E Detroit os seguiu mais uma vez – até o Chevy Corvette que, segundo se afirmou, seria um dos carros de produção com estilo mais avançado da América. Mais uma vez na vantagem, começamos a colocar a placa traseira no para-choque traseiro do carro para dar uma impressão de mais largura e menor altura. E Detroit seguiu o exemplo. Isso é coincidência?

Nas páginas anteriores você ouviu como Detroit planeja seus carros com anos de antecedência da sua real apresentação. Isto é compreensivelmente necessário, naturalmente. Mas se nós chegamos com uma ideia que vai aparecer nos carros de linha do ano seguinte, os estilistas dizem: “Claro, mas tivemos a ideia vários anos atrás, quando nossos carros ainda estavam nas pranchetas, assim fomos nós que tivemos esta ideia primeiro!”. Talvez sim – mas como poderíamos saber o que estava em sua prancheta e seria lançado no ano seguinte, como saber que nossos projetos eram semelhantes, quando os estúdios de estilo são mais difíceis de entrar do que o Palácio de Buckingham?

Olhe para os carros multicoloridos que estão rolando agora e que saem das portas de grandes fábricas? Até mesmo para os carros com três tons que os publicitários apontam com orgulho. Novidade? Nós já estávamos fazendo isso há muito tempo. Mesmo as cores berrantes que nós achávamos difícil de vender várias temporadas atrás, porque os clientes tinham medo que fossem muito brilhantes, estão sendo aplicadas em Detroit. Nós já tínhamos ido e voltado, fazendo coisas que os estilistas de cor não tinham sequer pensado ainda.

Não é incomum para um fabricante dar uma “levantada” na aparência externa do carro na virada do ano, mudando apenas os frisos externos. Eles percebem que a diferença na aparência geral do carro pode ser melhorada e conseguida com um investimento mínimo. Estávamos cientes do valor de pequenas mudanças, que deixavam os carros mais atraentes, muitas luas atrás. Tiramos – e acrescentamos – frisos de aço inoxidável, e Detroit referiu-se a isso como um “abandono selvagem”. Agora eles estão copiando.São semelhanças demais surgindo entre as inovações de Detroit e as antigas ideias dos customizadores. Tantas que até parece mesmo que estamos copiando Detroit. Mas olhe para os capôs mais achatados, “ideia pioneira” da Ford em ‘49, veja os acessórios operados por botões de pressão, as tampas de capô controladas eletricamente, as tampas de combustível escondidos, as linhas de teto mais baixas, as linhas da carroceria mais finas, os coletores de ar. Não, eu não tenho medo de dizer que somos nós que estamos “emprestando” nossas ideias para Detroit. A recente onda de “carros dos sonhos” tem, obviamente, sido responsável por nos dar a base para ideias e até mesmo para iniciar certas tendências. Esses chamados carros “ideia” são desenvolvidos e construídos para testar a reação do público. “Ouvintes” profissionais são colocados entre o público nas exibições para ouvir as observações feitas pelos espectadores. Depois notas são feitas e uma análise final compilada, as ideias são ou descartados, ou completadas, para uso futuro em carros de produção. Mas não existe melhor indicação da reação do público ao alcance de um fabricante, do que ter essas “avançadas ideias” emprestadas por customizadores, que por sua vez irão aplicá-las a carros customizados que já existem! E eu posso apostar que os projetistas esperam ansiosamente a chegada de um ou vários carros personalizados que incorporam ideias de estilo oferecidos pela primeira vez em show-rooms do fabricante. E se aparecerem como esperado, então você pode apostar que em breve essa “nova ideia” será encontrada em algum carro de produção em seguida, e a choradeira vai começar de novo. Ao contrário, se os entusiastas de carros personalizados apontam seus polegares para baixo, pode esquecer. Nada disso fará parte da tendência dos próximos carros.

Na verdade, nós não temos nenhuma discussão com o pessoal de Detroit. Sabemos que eles estão seriamente prejudicados pelas ordens que vêm da cúpula, que os custos devem ser mantidos dentro de limites, que há restrições legais definidas nas quais os projetos devem se encaixar. Mas ao menos Detroit poderia dar um pouco de crédito onde é devido!

SIMILARIDADES NO ESTILO

O carro de Barris, “Gold Sahara”, foi construído no final de ‘54 a partir de um Lincoln ‘53 demolido, e praticamente foi um soco no Mark II quando apresentou a tampa traseira com o desenho do estepe moldado na lataria. Como no “Connie”, a tampa do porta-malas do Gold Sahara levanta junto com o estepe, revelando a reposição que foi escolhida por dentro. A Ford Motor Co. também achou que a tampa do porta-malas, onde o pneu fica embutido, uma boa utilização como espaço publicitário, espalhando em toda sua área letras cromadas. Mais de um ano separa os carros.O Studebaker ’47 construído por Barris começou a ser feito em 1951, e saiu rodando da loja dois anos antes da “introdução” do airscoop sobre farol feita pela Pontiac. No entanto, ao contrário da versão feita nos carros de linha, o scoop do Stude é funcional.Em 1953, este Kaiser ’51 kustomizado se gabava de suas quatro saídas de escape embutidas. Ainda fora da linha de produção, as saídas do Cad Brougham são devidas a ele. Quatro anos após a sua introdução como um Ford 1941, este carro tinha sido remodelado, apresentando um capô mais liso e achatado, portanto, foram quatro anos antes dos primeiros modelos em 1949.

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Cultura: Estilo e suavidade, o segredo dos kustoms http://revistahotrods.com.br/cultura-estilo-e-suavidade-o-segredo-dos-kustoms/ http://revistahotrods.com.br/cultura-estilo-e-suavidade-o-segredo-dos-kustoms/#respond Mon, 09 Oct 2017 13:33:51 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=5723 O desafio da construção de um verdadeiro custom de qualidade começa com a escolha do carro certo e da visão certa para transformá-lo em um sonho sobre rodas Texto: Victor Rodder Fotos: Reprodução/“Custom Cars”, de Alan Mayes Cultura Hot Nunca escondi que sempre fui um rodder muito mais custom do que hot. E que são […]

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O desafio da construção de um verdadeiro custom de qualidade começa com a escolha do carro certo e da visão certa para transformá-lo em um sonho sobre rodas

Texto: Victor Rodder
Fotos: Reprodução/“Custom Cars”, de Alan Mayes

Cultura Hot

Nunca escondi que sempre fui um rodder muito mais custom do que hot. E que são os carros do final da década de 1940 e da década de 50 que me encantam. Logicamente adoro os hots, streets, muscles… Mas são os customs, na verdade os kustoms, que me deixaram apaixonado pelo universo da cultura hot.

E hoje me considero uma pessoa afortunada por ter tido na garagem, não sem muito esforço, paciência e dedicação, alguns belos espécimes dessa raça de carros, que a cada dia está mais rara.

Meu último kustom que ficou pronto foi um Shoebox 51, que, modéstia à parte, merece os prêmios que ganhou. E pensando nisso, em carros que temos e personalizamos, ou às vezes em carros que admiramos quando estamos navegando na internet, ou especialmente quando podemos vê-los ao vivo e em cores, este mês resolvi escrever sobre uma das coisas que mais me atraem dentre os vários fatores que fazem com que um kustom seja realmente admirável: a fluidez de suas linhas.

ALTERAÇÔES SUTIS

A coisa mais legal de um kustom é poder olhá-lo de ponta a ponta e enxergar a suavidade com que as alterações foram feitas, ver as linhas do carro respeitadas, mas melhoradas. Percebam como os customs da década de 50, em sua esmagadora maioria, se inspiram em desenhos de foguetes ou aviões: na frente sempre algo remete a potência, turbinas, aerodinâmica, e segue suavemente ao longo da carroceria (fuselagem) até encontrar a traseira (cauda). Assim é, ou pelo menos deveria ser, o que vemos na criação de carro feito sob medida para seu dono, um custom made.

O criador do projeto de um custom tem de ser cauteloso e muito atento aos detalhes, pois são nos detalhes que as coisas acontecem. Vejamos que, ao personalizar um carro, estamos pegando a criação de outra pessoa, um carro desenhado por um designer profissional, e tentamos melhorá-lo.

E se vamos mexer no projeto de outra pessoa, é melhor que o trabalho seja bom! O limite entre o muito legal e o muito brega é tênue. E a receita ideal para um custom que realmente agrade aos olhos é que ele tenha uma fluidez nas linhas e na aparência geral, que pareça aos olhos dos leigos que saiu assim de fábrica. Que foi assim concebido. E esse conceito não é só meu. Recentemente comprei um excelente livro de Alan Mayes, fotógrafo e editor da Old Skool Rodz e da Car Kulture Deluxe, duas revistas norte-americanas sensacionais, chamado “Custom Cars”. Lendo este livro vi que meu conceito sobre qual era o truque para que um custom ficasse bom ou não estava certo.

PLANO GERAL

Nas palavras de Alan, que tomo a liberdade de traduzir aqui, um bom custom deveria se parecer com um carro saído das pranchetas de um designer. Embora os carros sejam vistos como um grande trabalho geral, sua construção é realizada em pequenas sessões. Isso faz com que seja duplamente importante para o construtor de carros modificados ter um plano geral do que vai fazer. Ter em mente a visão completa do carro antes de cortar, soldar, rebaixar e emendar. Justamente para que ele não se distraia e venha a perder o foco principal do projeto algum lugar.

É muito provável que todos nós já tenhamos visto um custom do qual, obviamente, o construtor, ou não tinha um plano ou tinha um mau gosto excepcional. Nesses carros, o que acontece é que o construtor escolheu vários elementos únicos que ele gostava, mas não parou para pensar em como eles ficariam juntos. É o que eu chamei acima de limite entre o muito legal e o brega demais. Nesse livro de Alan, temos uma série de ótimas ideias de pequenos elementos que podem deixar um custom incrível. Mas, se não souber como combiná-las, no final o carro vai ficar muito pior do que era antes de ser modificado.

O desafio da construção de um verdadeiro custom de qualidade começa com a escolha do carro certo e da visão certa para transformá-lo em um sonho sobre rodas. Escolher o estilo de carroceria certo, as peças do carro doador certas, e selecionar a combinação perfeita de acessórios, interior, motor, pintura e revestimento, é muito difícil. São inúmeras e infinitas, eu diria, as combinações e possibilidades. Por isso, uma boa dica para começar é justamente pesquisando. E uma boa fonte é este livro, cheio de ideias e elementos que funcionaram bem em outros carros, que conseguiram uma modificação suave e coesa em seus projetos.

Nas fotos que ilustram este artigo, bons exemplos de carros que deram certo, e que estão nas páginas do livro de Alan Mayes. O livro custa US$ 25,00, em média, pode ser encontrado na Amazon, e vale cada centavo. Eu recomendo.

VEJA TAMBÉM: Cultura: Cuba, uma nação rat Rod.

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Vídeo: Santa Catarina Custom Show http://revistahotrods.com.br/video-santa-catarina-custom-show/ http://revistahotrods.com.br/video-santa-catarina-custom-show/#respond Wed, 20 Sep 2017 18:29:06 +0000 http://revistahotrods.com.br/?p=5406 Santa Catarina Custom Show se consolida como o principal evento nacional da Kultura Kustom Texto: Redação Foto: Thiago Machado Santa Catarina Custom Show A 6ª edição do Santa Catarina Custom Show, que aconteceu nos dias 11 e 12 de junho, reuniu milhares de entusiastas do universo custom de todo o Brasil na cidade litorânea de […]

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Santa Catarina Custom Show se consolida como o principal evento nacional da Kultura Kustom

Texto: Redação
Foto: Thiago Machado

Santa Catarina Custom Show

A 6ª edição do Santa Catarina Custom Show, que aconteceu nos dias 11 e 12 de junho, reuniu milhares de entusiastas do universo custom de todo o Brasil na cidade litorânea de Itajaí (SC). Confira o que a Hot Rods registrou do evento.

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